Steve Jobs, fundador da Apple, morreu nesta quarta-feira (5), aos 56 anos. A informação foi confirmada pela empresa. Com a saúde debilitada, em 24 de agosto, renunciou ao cargo de diretor-executivo da Apple, afirmando que não poderia mais cumprir suas funções.
Na página da Apple, foi colocada uma foto de seu criador e uma mensagem: "A Apple perdeu um gênio visionário e criativo, e o mundo perdeu um ser humano maravilhoso. Aqueles de nós que tiveram a sorte de conhecer e trabalhar com Steve perderam um querido amigo e uma mente inspiradora. Steve deixa uma empresa que somente ele poderia ter construído, e seu espírito será para sempre o alicerce da Apple".
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Jobs recebeu diagnóstico de câncer no pâncreas em 2003. No ano seguinte, retirou o tumor. Em 2009, quando aparecia cada vez mais magro, passou por um transplante de fígado. Na ocasião, Jobs foi acusado de ter furado a fila de pacientes à espera de órgãos. Porém, o fundador da Apple havia apenas, dentro da lei, se inscrito em filas de diferentes Estados americanos. Ele se afastara da empresa em janeiro daquele ano e, em setembro, surpreendeu o mundo ao voltar à cena no evento anual em que a empresa apresenta suas novidades. Desde então, mesmo ainda magro, Jobs apresentou os lançamentos da Apple, incluindo o iPad, no ano passado. Foi assim até agosto deste ano. E o primeiro produto apresentado não mais por Jobs foi revelado justamente um dia antes do anúncio da morte do visionário fundador da Apple. Na terça-feira (4), a expectativa pelo iPhone 5 foi frustrada com apenas um iPhone 4 melhorado, o iPhone 4S. Os fãs de uma das marcas mais valiosas do mundo talvez não esperassem que aquele seria o último produto que Jobs veria a Apple lançar.
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