terça-feira, 31 de maio de 2011

Trabalho a distância: nove dicas para aumentar a produtividade

Especialista ensina como, a partir de mudanças simples, os profissionais podem tirar os melhores resultados do home office




Um número crescente de profissionais troca o ambiente do escritório pelo chamado home office (trabalho em casa). Os benefícios são muitos, entre eles, a possibilidade de fugir do trânsito, ter um horário mais flexível e conseguir passar mais tempo com a família. No entanto, Nellie Akalp, CEO da CorpNet.com – consultoria que ajuda pequenas empresas e empreendedores – alerta que essa modalidade exige cuidados, em especial, para garantir a produtividade dos profissionais.


Em artigo para o Mashable, Nellie dá nove dicas para os profissionais que trabalham em casa, com o intuito de ajudá-los a não perder a produtividade e, assim, só tirar os benefícios do home office:



Dica 1: Respeite seu tempo



“Quando você trabalha no escritório, a família e os amigos respeitam, naturalmente, seus horários. Mas quando você está trabalhando de casa, inevitalmente, receberá ligações [pessoais] às 11 horas da manhã ou terá de lidar com problemas cotidianos”, alerta a especialista. Segundo ela, para evitar que isso interfira na produtividade do trabalho, é importante estabelecer alguns limites e, principalmente, respeitar uma agenda de compromissos diários profissionais.



Dica 2: Imponha limites de tempo para tarefas específicas



Nellie destaca que, em casa, é fácil perder o foco e se distrair, em especial, se a tarefa for desafiadora ou chata. Quando o profissional percebe que isso está acontecendo, ela sugere que ele estabeleça que gastará apenas mais 15 minutos naquela atividade. “Saber que uma ação está chegando ao fim injeta uma nova energia ao projeto. Se não, mude para algo diferente e retorne quando você estiver mais disposto”, pontua.



Dica 3: Estabeleça bem os prazos



“Você fica ultra produtivo quando a tarefa tem um prazo apertado, mas pode levar horas para finalizar uma simples ação?”, questiona a CEO da Corpnet.com. Se a resposta a pergunta for ‘sim’, isso significa que o profissional trabalha melhor sob pressão e, portanto, precisa estabelecer prazos curtos para entrega de todas as suas atividades.



Dica 4: Desconecte-se por algumas horas



O mundo digital oferece uma série de distrações. Além das redes sociais, os e-mails e os sistemas de mensagens instantâneas acabam consumindo boa parte das horas diárias, sem que os profissionais percebam. Assim, Nellie sugere que as pessoas que trabalham de forma remota desliguem o telefone e todos os recursos de comunicação durante algumas horas para se dedicar exclusivamente ao trabalho.



Dica 5: Estabeleça uma área de trabalho



Quando se fala em home office, o ideal é ter em casa uma área dedicada ao ‘escritório’ e que, de preferência, tenha uma porta que possa ser fechada para evitar distrações. “Criar limites não só ajuda a ser mais produtivo no trabalho, mas também permite desligar-se durante as horas de lazer”, pontua.



Dica 6: Mude de ambiente

 

“Se você acha que um trabalho não está fluindo, mude de ambiente”, ressalta a especialista. “Vá trabalhar em uma cafeteria por uma hora ou faça um ‘brainstorm’ no parque”, acrescenta. Segundo ela, essa mudança de cenário favorece novas ideais e traz mais inspiração.

 

Dica 7: Faça uma auditoria de tempo

 

Para quem trabalha sem uma pressão por horários específicos, é importante saber como, exatamente, foi gasto o tempo de trabalho. Ao realizar uma auditoria de quantas horas foram gastas para cada atividade, o profissional consegue perceber como ele pode ser mais produtivo, ao fazer pequenos ajustes no cotidiano.



Segundo Nellie, soluções simples, como reduzir as idas diárias ao supermercado ou buscar novos formatos de comunicação com os clientes, podem fazer bastante diferença nas horas trabalhadas no final do mês.

 

Dica 8: Crie uma lista de tarefas


 

A CEO conta que o ideal é montar uma lista de tarefas que precisam ser entregues no dia, na semana e no mês. Assim, antes de começar a rotina de trabalho, o profissional pode checar suas obrigações e estabelecer os objetivos diários. “Tente manter sua lista o mais realista e organizada possível. Nada pode roubar mais sua motivação do que se deparar com tarefas ambiciosas e que são impossíveis de cumprir”, explica.



Dica 9: Controle as paradas de trabalho



Quando as pessoas trabalham em casa ou no escritório é praticamente impossível ficar focado no trabalho por horas a fio. As paradas são algo necessário. No entanto, quem atua em home office deve administrar esse tempo livre para evitar que ele prejudique a vida profissional e pessoal.



O segredo está em equilibrar o tempo necessário para entregar as tarefas profissionais com atividades que ajudem a repor energias, como passear com o cachorro, almoçar com um amigo, entre outras. “Você não só ficará mais feliz, como mais produtivo também”, conclui.



Leia também: Como o trabalho remoto se encaixa na legislação brasileira

ADELE






Juíza Clarice Maria de Andrade, a irresponsável!


STF pode punir juíza que prendeu menina com homens
Jornal do Brasil
Luiz Orlando Carneiro



O plenário do STF vai decidir, nesta quinta-feira, se o Conselho Nacional de Justiça agiu nos limites da lei e de sua competência ao determinar, em abril do ano passado, a aposentadoria compulsória – com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço – da juíza Clarice Maria de Andrade, ex-titular da vara criminal de Abaetetuba (PA).

Num dos processos administrativos de maior repercussão abertos pelo CNJ, a magistrada foi considerada culpada por ter determinado, em novembro de 2007, a prisão de uma garota de 15 anos, numa cela com 20 homens, durante 26 dias, na delegacia de polícia de Abaetetuba (PA). Durante a prisão, a menor foi violentada seguidamente. Ela recebeu a pena máxima prevista pela Lei Orgânica da Magistratura, e os autos foram enviados ao Ministério Público para que sejam apuradas eventuais responsabilidades penais e cíveis da juíza que, se for condenada, poderá ter a aposentadoria cassada.

No julgamento administrativo, o CNJ entendeu, por unanimidade, que a juíza tinha conhecimento da situação da vítima, presa por tentativa de furto, e que adulterou a data de um ofício encaminhado à Corregedoria geral do Estado, no qual pedia a transferência da menor, quando já era tarde demais. O então presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, afirmou que se tratava de “um caso emblemático, que chama a atenção para a responsabilidade dos juízes com relação ao que ocorre no sistema prisional”.

3ª GUERRA MUNDIAL = CHILE X BOLÍVIA


Chile alerta Bolívia que está pronto para defender soberania




SANTIAGO (Reuters) - O Chile advertiu à Bolívia na segunda-feira que suas Forças Armadas estão preparadas para defender a soberania do país, depois que o governo boliviano manifestou sua intenção de buscar uma entidade internacional para iniciar uma negociação para conseguir uma saída para o mar.
O ministro da Defesa chileno, Andrés Allamand, disse que seu país está de olho nas pretensões do presidente boliviano, Evo Morales, que citou recentemente diversas resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA) que afirmam, desde 1979, que a exigência marítima da Bolívia é de interesse continental.
"Quero mostrar que os cidadãos e os chilenos, em particular, devem encarar estas iniciativas bolivianas com total tranquilidade", assegurou o ministro de Defesa chileno.
Falando na capital chilena, Santiago, o ministro afirmou que essa discussão já foi resolvida por um tratado em 1904, que delimitou as fronteiras atuais entre os dois países, após uma guerra em 1879, na qual a Bolívia perdeu parte de seu território, incluindo seu acesso soberano ao mar.
"(O Chile) é um país que tem do seu lado todo o amparo do direito internacional e, por último, tem Forças Armadas prestigiadas, profissionais e preparadas, que estão em condições de defender os tratados internacionais e proteger adequadamente a soberania e a integridade territorial", afirmou Allamand.
Alguns dias atrás, Morales pediu para que o Chile apresente uma proposta concreta baseada nas resoluções da OEA para iniciar formalmente um processo de negociação, já que, pelo contrário, advertiu, apresentará "oportunamente" uma demanda no Tribunal de Haia.
Os dois países não têm relações diplomáticas desde 1978, quando uma negociação sobre a reivindicação boliviana pelo acesso marítimo fracassou.
(Por Antonio de la Jara)

O CACHORRO É AMIGO DO HOMEM., O HOMEM NEM SEMPRE É AMIGO DO CACHORRO!!!

  • O cão faz bem ao dono

    Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil18 May 2011 02:05:44

    Não faltam demonstrações do bem-estar que a convivência com pelo menos um cão faz ao ser humano – bem-estar não só emocional, mas também físico. Há poucas coisas melhores que chegar em casa e ser recepcionado por latidos de reconhecimento (é ótimo como cães “escutam” a presença do dono mesmo estando ele ainda do outro lado da rua), um rabo abanando, um cheiro na perna ou um pulo daqueles que fazem a glória de Dino, o cão-dinossauro dos Flintstones.

    Tem ainda a atenção que ele presta quando lhe contamos nossos problemas ou prazeres – todos conhecemos alguma história de amigo que nos ajudou muito a resolver algum percalço só de ouvir atentamente quando lho contamos, e o cão é ideal para esse papel. Sem falar no bem que ele fez para a auto-estima e senso de responsabilidade de seus donos (pense em como é melhor e mais positivo passar horas interagindo com o peludo que, por exemplo, assistindo a filmes bobocas ou fuxicando ao telefone). Além disso, a mera presença de um ser vivo e eterno crianção, sempre pronto a, conforme as circunstâncias, ouvir, brincar ou passear, basta para diminuir boa parte da tensão emocional e até reduzir estresse e complicações devidas a problemas cardíacos.

    Também não faltam provas cabais de tudo isso. Por exemplo, uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com exatamente 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as felizardas donas de animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA com 1246 crianças acompanhadas do nascimento aos 13 anos de idade concluiu em 2001 que “crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa [ou seja, não simplesmente largados em quartinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos] desde o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães dentro de casa” e “a exposição a cães na primeira infância pode prevenir o desenvolvimento de sintomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem histórico de asma na família”.

    Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que “a posse de animais de estimação proporciona uma oportunidade de melhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercícios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de contato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante. Embora as provas disponíveis estejam longe de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguínea.” Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesquisa: “Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedimento.” Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom... e mais um pouco.

    Obviamente, aqui no Brasil também temos mais demonstração dos benefícios que os cães nos proporcionam. Que o diga a jornalista e musicista Rosa Freitag, que mora em São Paulo com a filha (Melanie, doze anos), o marido (Mário Faria, músico e advogado), uma gatinha vira-lata apanhada na rua há dois anos e uma bela dupla de Golden Retrievers, Jackie e seu filho Johnny. “Mário sempre chega em casa do trabalho e fica feliz com a recepção sempre animada dos dois”, conta Rosa. “Aliás, é só ficar dez minutos longe que eles recebem como se a pessoa estivesse desaparecida há dez anos...” Rosa lembra ainda dois outros grandes benefícios trazidos pela dupla: “Minha filha dorme tranquila sabendo que os dois cães estão montando guarda, e eu mesma tenho muita segurança graças à presença deles. E Melanie sempre se preocupa com a saúde deles... Se observa uma coceira ou tossida, fica preocupada como a mãe de uma criança.”

    Isso mesmo: cães, além de sempre prontos a devolver o carinho e atenção que lhes damos, ajudam a desenvolver em seus donos mais jovens o já mencionado senso de responsabilidade – assunto de outro texto desta série!

  • CAVALO DE PAU

    Passageiro morre em capotagem durante cavalo de pau em Alagoas

    Corpo foi lançado pela janela de picape em Santana do Ipanema (AL).
    Manobra ocorreu neste domingo e foi registrada por cinegrafistas amadores.




    Glauco Araújo




    Do G1, em São Paulo







    Um passageiro de 32 anos morreu durante a realização de um cavalo de pau, na tarde deste domingo (29), em Santana do Ipanema (AL). O carro era ocupado pelo motorista e por pelo menos dois passageiros no momento do acidente. O corpo da vítima, que estava no banco do passageiro, ao lado do motorista, foi lançado para fora do carro.



    O acidente foi flagrado por pelo menos dois cinegrafistas amadores, que postaram os vídeos na internet. Nas imagens, é possível ver que a picape que capota é acompanhada por outro veículo em uma pista de terra. Antes do acidente, os dois estão em alta velocidade, o que aparenta ser uma corrida de carros. O local é identificado no vídeo como sendo "campo de aviação".



    Em determinado momento, o motorista da picape, que está na frente do outro carro, resolve fazer uma manobra chamada cavalo de pau, mas perde o controle do veículo. É neste momento que o passageiro é lançado para fora do carro, que fica virado na pista.



    O motorista é retirado pelos espectadores, que esperavam os dois carros passarem, nos dois lados da pista. É possível ver, nas imagens dos cinegrafistas amadores, que havia mais de cem pessoas no local. Muitas delas correm para o veículo tombado e algumas seguram latas ou copos com bebidas.



    "O motorista foi identificado e será indiciado por homicídio culposo [quando não há intenção]. Ele foi imprudente e provocou a morte do passageiro", disse o delegado regional Rodrigo Rocha Cavalcante, que vai assumir a investigação do caso. Ele afirmou que ainda não teve acesso aos vídeos do acidente, mas informou que devem ser anexados ao inquérito policial. O delegado não informou se o motorista foi preso em flagrante.




    Passageiro é lançado para fora do carro durante capotagem em Alagoas (Foto: Reprodução)Passageiro é lançado para fora do carro durante capotagem em Alagoas (Foto: Reprodução)

    Mulher vai fazer endoscopia e sai de hospital de SP sem braço direito

    Mulher diz ser vitima de erro medico (Foto: Kleber Tomaz/G1)Rosely Viviani, de 48 anos, segura foto dela tirada há 21 anos: ela teve o antebraço direito amputado após tomar injeção no pulso.  (Kleber Tomaz/G1)


    Em 2009, uma vendedora do interior do estado de São Paulo entrou num hospital filantrópico da capital paulista para fazer um exame gastrointestinal, mas saiu de lá sem parte do braço depois de tomar uma injeção no pulso direito. A mulher se queixou de dores na região durante todo o dia 27 de abril daquele ano. Na manhã seguinte, seu membro não tinha mais circulação sanguínea. Foi constatada trombose no local e, após vários tratamentos sem solução, não restou outra alternativa aos médicos: eles amputaram o antebraço da paciente em 7 de maio.



    Até sexta-feira (26) o Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, na Zona Leste, não sabia explicar a Rosely Viviani, de 48 anos, como foi possível ela ter se internado para uma endoscopia (exame que introduz cânula com câmera pela boca do paciente para se verificar doenças gastrointestinais) e dez dias depois ter um membro aparentemente saudável retirado.



    Rosely só havia ido ao Santa Marcelina porque semanas antes teve diagnosticado câncer no útero e ovário e precisava fazer a endoscopia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para saber se tinha mais tumores em outros órgãos - o que não se comprovou. “Entrei no hospital com o meu braço e saí de lá sem ele. E até hoje ninguém me disse o que ocorreu”, disse a mulher, em entrevista ao G1 concedida em sua casa em Cerquilho, no interior de São Paulo. Ela é separada e mora com o filho André Luiz, de 11 anos. “Me disseram que tiveram de amputar do cotovelo para baixo senão eu ia morrer. Era meu braço ou minha vida.”



    Em busca de respostas, uma comissão interna do próprio hospital e uma sindicância do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) apuram o caso de Rosely para saber se houve erro médico. Existe a suspeita de que uma enfermeira tenha aplicado o sedativo para a realização da endoscopia na artéria em vez da veia. O remédio foi dado por meio de uma agulha, que já havia sido introduzida no pulso da paciente para ministrar outros medicamentos.



    “Ela aplicou a injeção na artéria e não na veia. Fora isso, demoraram para ouvir meus pedidos de que eu estava com dor e havia algo errado. Passei mais de um dia com o braço dolorido”, lembrou Rosely.



    Hospital e Cremesp também deverão verificar se ocorreu demora no atendimento de Rosely. A vítima se queixou que logo que tomou Diazepan no braço se queixou de dores, mas só foi socorrida 26 horas depois. “Eu chorava de dor, mas ninguém me atendia. Aí já era tarde. Não havia mais circulação sanguínea no braço. As pontinhas dos dedos começaram a ficar pretas, depois começou a escurecer na altura do pulso”, afirmou a mulher.


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    Caso haja comprovação de algum tipo de erro por parte do hospital, os médicos poderão ser punidos com suspensão administrativa pelo hospital ou até ter a licença para exercer a profissão cassada pelo Cremesp. Como o caso envolve uma enfermeira, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) em São Paulo também foi procurado pelo G1 para comentar se apurava a denúncia. A assessoria de imprensa do conselho informou que não havia registro sobre o caso.



    A outra hipótese que é apurada pelo Santa Marcelina e Conselho de Medicina é que o próprio organismo da mulher tenha reagido de forma inesperada a algum remédio. Se for constatada essa possibilidade, a equipe médica hospitalar é inocentada.

    Punção arterial inadvertida e Fenômeno de Raynaud
    Questionados sobre as apurações, hospital e Cremesp alegam que não podem dar detalhes antes das conclusões.



    Procurada para comentar o assunto, a diretoria médica do Hospital Santa Marcelina informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “o caso referente à paciente Rosely Viviani está com a comissão de ética médica". "A comissão está apurando minuciosamente o ocorrido para verificar se houve erro médico ou não.”



    O G1 não conseguiu localizar os médicos e enfermeiros que atenderam Rosely para comentar o assunto.



    Apesar disso, a equipe de reportagem obteve documentos do Santa Marcelina que confirmam que o braço de Rosely só passou a apresentar problemas após a injeção que tomou. “(...) a paciente, após punção [aplicação da injeção], evoluiu com obstrução arterial aguda de MSD [membro superior direito]. Foi submetida à trombolectomia e heparinização plena, sem sucesso. Ontem foi submetida à amputação de antebraço direito”, escreveu uma ginecologista do hospital no parecer médico de 2009.



    Outro relatório do Santa Marcelina daquele mesmo ano sugere duas causas possíveis para explicar essa “obstrução arterial” que originou a amputação do membro: a injeção ou um fato surpreendente. “Sugeriu a solicitação de parecer para cirurgia vascular aventando a hipótese de Fenômeno de Raynaud ou punção arterial inadvertida”, escreveu um médico.

    Especialista e Associação das Vítimas de Erros Médicos
    Segundo o médico Marcos Arêas Marques, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), uma “punção arterial inadvertida” pode causar isquemia (falta de circulação sanguínea) e até necrose dos membros do paciente, sendo necessária a amputação.



    “A punção arterial é qualquer tentativa de pegar a artéria em vez da veia. Teoricamente é um erro que não deve acontecer”, disse o angiologista Arêas Marques, que estuda as doenças das veias e artérias.



    Segundo o especialista, o Fenômeno de Raynaud é um espasmo involuntário das artérias das mãos e pode ter origem no próprio organismo humano ou ser causado por um fator externo, como uma injeção aplicada de forma errada.



    “Esse vaso espasmo exagerado é percebido quando alguém coloca a mão na água fria e ela fica roxa. As extremidades ficam azuladas. Mas ele pode ser secundário a um trauma também. Por exemplo, uma punção inadvertida com medicação na artéria que era para ser feita na veia. A artéria leva sangue para a extremidade e caso seja aplicado algo nela, pode causar isquemia, falta de sangue, dor na mão e até a perda do membro”, disse Arêas Marques.



    Ainda de acordo com o angiologista é comum a aplicação de Diazepan em pacientes antes de endoscopias. “Esse remédio tem o efeito de sedativo porque deixa a pessoa calma para que o procedimento seja mais confortável para o paciente. Mas ele tem de ser aplicado na veia e não na artéria”, afirmou Arêas Marques. “Se injetar remédio endovenoso em artéria pode ter problema, como a Iatrogenia, que é uma complicação adversa de um procedimento.”



    “No meu entender ocorreu uma série de equívocos, que caracteriza má prestação de serviço, onde através de uma ação ordinária indenizatória, a vítima deverá ser ressarcida por danos morais, danos estéticos, pensão alimentícia pela incapacidade parcial etc. Houve uma grande demora para que houvesse socorro, 26 horas”, diz Célia Destri, presidente da Associação das Vítimas de Erros Médicos (Averme).


     



    Mulher diz ser vitima de erro medico (Foto: Reprodução)Documento do Hospital Santa Marcelina mostra que paciente pode ter sido vítima de erro. Trombose que ocasiou a amputação pode ter decorrido de uma aplicação de injeção na artéria: 'punção arterial inadvertida' (Reprodução)


     



    Ação indenizatória
    Quase um ano depois da amputação, Rosely registrou queixa na Polícia Civil contra o Hospital Santa Marcelina, mas nenhuma investigação foi feita para apurar o que ocorreu com ela. “A declarante foi orientada a instruir ação civil, já que o prazo decadencial de seis meses para oferecer representação pela lesão corporal que sofreu expirou-se”, escreveu uma delegada num boletim feito na capital.



    Sem dinheiro para pagar um advogado, Rosely procurou a Defensoria Pública, que entrou na Justiça com uma ação indenizatória por danos morais e materiais em favor da vítima cobrando R$ 1,2 milhão do hospital e do Governo de São Paulo. A Defensoria entende que ocorreram falhas no procedimento médico e demora no atendimento à paciente.



    “Houve erro médico porque há indicativos nas provas obtidas de que houve falha e demora no atendimento e procedimento de aplicação. Essa ação de indenização proposta pela Defensoria visa ressarcir a vítima pelos prejuízos sofridos. Ela teve danos materiais e morais”, disse a defensora Renata Flores Tibyriçá, coordenadora da unidade da Fazenda Pública na capital paulista.



    De acordo com a defensora, a ação também é contra o Estado porque, segundo ela, todo paciente com câncer atendido pelo SUS precisa de atendimento médico de alta complexidade e isso é responsabilidade do governo.



    “Uma pessoa entra para fazer tratamento de câncer e sai sem braço? Isso é um absurdo”, disse Renata Tibyriçá, que pede uma prótese de mão e antebraço, além de um carro adaptado e uma pensão para o filho dela, caso Rosely venha a morrer. A mulher ainda realiza quimioterapia para conter o avanço do câncer. Ela já passou por cirurgia para retirar útero e ovários.



    “Continuo fazendo quimioterapia, mas tenho certeza de que o que ocorreu com o meu braço não teve a ver com a doença. Eu não tive câncer no braço, era no útero e ovários”, disse Rosely, que deixou de trabalhar por conta da deficiência. Ela usava o carro, um Gol ano 1995, para comercializar roupas, mas, sem poder dirigir, vendeu o veículo por R$ 7 mil em dezembro de 2010. O dinheiro está servindo para pagar algumas parcelas das mensalidades da faculdade de pedagogia, que decidiu fazer após a amputação. Antes, ela cursava letras, mas desistiu ao entrar em depressão por conta da perda do membro.



    Atualmente, ela recebe um salário mínimo por mês de um plano do Governo federal. “É um auxílio doença”, disse a mulher, que improvisou uma tipoia azul, daquelas usadas para apoiar um braço quebrado, no membro amputado. “Eu uso para esconder o dano que me causaram. Tenho vergonha de mim. Tenho vergonha de sair na rua. Ainda não superei o trauma.”



    Rosely não usa mais maquiagem nem deixa o cabelo crescer acima da altura dos ombros.


    “Perdi a vaidade”, afirmou a mulher, enquanto mostrava uma foto produzida dela tirada em Campinas. “Eu tinha 27 anos. Usava batom. Namorava e pensava em casar. Não tinha esse cotoco e essa cicatriz feia no cotovelo. Você acredita que às vezes acordo pensando que ainda tenho a mão direita? Eu consigo ter a sensação de mexer os dedos, os nervos estão aqui, mas os dedos não estão.”



    O filho André Luiz ajuda a mãe nas atividades domésticas e a incentiva a escrever. “Eu era destra, agora tive de aprender a escrever com a mão esquerda. A letra ainda sai um pouco feia, tremida, mas estou melhorando a caligrafia”, disse a mulher, que torce por uma decisão judicial favorável.



    “Eu quero a indenização. Lógico. É o meu direito. Não sei quanto tempo isso vai levar, mas espero que a Justiça seja feita. Só espero que não seja depois de eu morrer porque ainda tenho essa luta contra o câncer. Quero uma prótese mecânica para poder voltar a abraçar meu filho e amarrar meus tênis sozinha novamente. Quero ter um carro adaptado para voltar a trabalhar vendendo roupas como antes. Quero o que tiraram de mim de volta. Quero minha vida pacata e simples.”



    A Justiça ainda analisa o pedido da indenização. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, “a ação, que deu entrada em 11 de fevereiro deste ano, está em andamento na 4ª Vara da Fazenda Pública da capital". "Não há decisão a respeito do caso.”

    O que dizem hospital e governo de SP
    Procurado para comentar a ação de indenização que a paciente move contra o Santa Marcelina, o hospital respondeu que “o departamento jurídico também está acompanhando o caso, pois a paciente entrou com uma ação contra o hospital”.



    O governo do Estado de São Paulo também foi procurado para falar sobre a ação, mas não respondeu aos questionamentos do G1.




    Mulher diz ser vitima de erro medico (Foto: Kleber Tomaz/G1)Rosely exibe fotos com o filho André Luiz (ao seu lado) tiradas quando ele era criança: 'Quero uma prótese mecânica para poder abraçar meu filho e amarrar meus tênis novamente' (Kleber Tomaz/G1) 

    SOB O EFEITO DA MACONHA:- " TEXTO EM VERMELHO"

    Um cretino, deixando e-mail e tudo — dá vontade de divulgar, mas me contenho… — envia este comentário num dos posts sobre descriminação de maconha (mantenho intactas as palavras que ele inventou):

    "Blog desse nível intelectual (limitado e sem variáveis, típico fundamentalista fanático e burro) só absorve mais simpatizantes anacéfalos e subservientes da ideologia monocelular dos seguidores da limitada pseudoexistência inútil dos imbecis subdesenvolvidos apreciadores da cultura inútil e da pregação boçal da inorância compartilhada!!!"

    Comento

    Dizem que, sob o efeito da maconha, as pessoas vão fazendo, assim, uma espécie de associação livre de idéias, de modo que uma coisa vai puxando a outra em razão de uma lateralidade qualquer, e a conversa vira um estroboscópio, e todos vão se entendendo sobre o nada. Daí que o estereótipo, que deve retratar parte da realidade ao menos, de um grupo de maconheiros é a turma rindo muito, provavelmente da piada que também não foi contada. Isso, claro!, não deve valer para os maconheiros geniais…

    Em suma, o sujeito que me escreveu tinha fumado, coitado! Não adianta insistir. Eu não levo maconheiro a sério e não consigo pensar no sujeito ignorando que ele é um dos financiadores do crime organizado. A lógica não me deixa.


    Por Reinaldo Azevedo

    O FIM DO SUPERMINISTRO

    30/05/2011

    às 15:52 \ Direto ao Ponto

    O superministro agora leva pito até do vice que não levanta a voz nem em comício

    Até a descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio, Antonio Palocci era o único ministro que parecia livre do risco de levar um pito de Dilma Rousseff. A aparição do traficante de influência transformou o poderoso chefe da Casa Civil no único que levou um pito do vice Michel Temer, que prefere sussurrar até em discussão de botequim. Antes, o superministro da presidente abúlica chamava a chefe de “Dilma”. Agora, na imagem de Stanislaw Ponte Preta, Palocci deve andar chamando urubu de “meu louro”.

    Prisioneiro da mentira inaugural, segue contando uma atrás da outra e jurando inocência. Na semana passada, sem ter virado réu oficialmente, contratou de novo os serviços do advogado José Roberto Batochio. Recorrer ao doutor Batochio já é uma admissão de culpa, informa a lista de fregueses. Mas o camburão fica mais distante, comprovou a sessão do Supremo Tribunal Federal que, em 27 de agosto de 2009, livrou Palocci de qualquer envolvimento no estupro do sigilo bancário de Francenildo Costa.

    Para inocentar o culpado, Batochio acusou a vítima. Conseguiu livrar o cliente “por falta de provas”. Não conseguiu condenar o caseiro por falta de tempo. Mas contribuiu para que o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF e relator do caso, inventasse outra brasileirice: o crime encomendado sem mandante (veja na seção O País quer Saber os melhores-piores momentos do parecer). “Não há dúvida quanto ao recebimento por Antonio Palocci dos extratos, mas não foi ele quem acessou a conta, e sim, funcionários da Caixa, autorizados por suas competências funcionais a acessar os dados”, diz um trecho do papelório aprovado por 5 votos a 4.

    “O suposto interesse de Palocci em ter desacreditado o depoimento do caseiro não basta para que ele seja responsabilizado, se não há provas concretas”, continuou o relator. Feito o esclarecimento, resolveu que o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, fora o responsável por tudo: “Ele estava autorizado a acessar os dados, mas não revelá-los a terceiros. Portanto, quanto a ele, há elementos para o recebimento da denúncia”.

    “O Supremo não é sujeito à influencia política nem à opinião das ruas, a absolutamente nada, o compromisso dele é com a lei”, festejou o doutor Batochio ao fim do julgamento. “Palocci não tem mais nenhum processo criminal. Não existe nada na Justiça contra ele. Está zerado”. Estava: neste 25 de maio, o palavrório de Gilmar Mendes e Batochio foi implodido pela própria Caixa Econômica Federal. Condenada a pagar uma indenização de R$ 500 mil a Francenildo Costa, a direção da CEF informou, num recurso à Justiça, que foi o então ministro da Fazenda quem encomendou o crime.

    Foi ele também, em parceria com o assessor de imprensa Marcelo Netto, quem repassou à revista Época informações que, além de obtidas criminosamente, eram falsas. A confissão dos cúmplices, escondida por cinco anos, confirma que o estuprador de sigilo mentiu o tempo todo. Como vem mentindo agora o traficante de influência, sempre confiante na esperteza do advogado. No resto do mundo, a história se repete como farsa. No Brasil, a impunidade permite que a farsa se repita como farsa.

    Desta vez, Batochio terá mais trabalho para garantir o triunfo da injustiça. Em 2009, Palocci estava voltando ao coração do poder. Neste outono, leva pitos até do vice que não levanta a voz sequer em comício. O chefe da Casa Civil hoje é só o caseiro do Planalto. Nada a ver com Francenildo: Antonio Palocci é um caseiro que mente.

    DILMA X LULA = TURBULÊNCIAS NO AR!!!

    Questão de autoridade

    Dilma Rousseff sentiu o baque da reentrada em cena fulminante de Lula. Aos mais próximos tem dito que não pediu ajuda de Lula – ou seja, o ex- interveio na crise de moto próprio. Nessas conversas, Dilma reconhece que Lula exagerou, minando sua autoridade. Efetivamente, foi exatamente isso o que aconteceu. Mas mais relevante é notar que Dilma admite que isso lhe criou um problema que não tinha. Que tipo de fissura no seu relacionamento com Lula este episódio produzirá, não se sabe ainda.

    Por Lauro Jardim

    MILIONÁRIA, MAS NÃO PERUA!




    O luxo despojado de Natalie Klein
    TV Estadão | 29.5.2011
    Herdeira das Casas Bahia conta à repórter Leticia Bragaglia como se firmou no mercado da moda, apostando em marcas novas e em um luxo menos ostensivo

    Maria Lydia é demitida da TV Gazeta


    Âncora do 'Jornal da Gazeta', jornalista tinha 20 anos de casa
    30 de maio de 2011 | 17h 34




    Estadão.com.br
    A jornalista Maria Lydia Flandoli foi demitida da TV Gazeta, onde trabalhou por 20 anos. A jornalista, âncora do Jornal da Gazeta, deixa a Gazeta na quarta-feira.

    Divulgação
    Segundo a assessoria de imprensa da emissora, o telejornal 'será reformatado e brevemente será levado ao ar em HD'.


    "Seu profissionalismo, talento e liderança colaboraram para expandir e fortalecer nossos princípios editoriais. Agradecemos a sua inesquecível dedicação durante esse período", diz a nota da assessoria da emissora.


    Maria Lydia teve passagem ainda pelas rádios Jovem Pan, Record e CBN e TV Record, como comentarista do programa: Record em Notícias e do Jornal da Record'. Foi âncora do programa Defenda-se, o primeiro programa de televisão de defesa do cidadão.

    ELIEL MIRANDA TAVARES
    Comentado em: Maria Lydia é demitida da TV Gazeta

    31 de Maio de 2011 | 6h37

    São coisas típicas do sistema capitalista, ficou velha, chupou todo o caldo, agora virou bagaço, tem que ser descartada e colher novas laranjas, para ser palatada pelo público. Não será a primeira nem a última.

    LEA T, A FILHA DE TONINHO CEREZO

    A modelo transexual Lea T. fotografou nesta segunda-feira (30) de biquíni e maiô para a grife de moda praia Blue Man.


    Veja mais fotos dos bastidores do ensaio de Lea T.

    Com silicone, Lea T. fala sobre seu primeiro desfile de biquíni


    O cenário foi o Posto 9, em Ipanema. O fotógrafo responsável pelas imagens foi Terry Richardson, superconceituado no mundo da moda, que tem um livro dedicado ao Rio.


    A filha do ex-jogador Toninho Cerezo colocou 300 ml de silicone em cada seio recentemente.


    Wallace Barbosa/AgNews
    Terry Richardson fotografa Lea T na praia de Ipanema, zona sul do Rio
    Terry Richardson fotografa Lea T na praia de Ipanema, zona sul do Rio

    Wallace Barbosa/AgNews
    Lea T. posou para fotos nesta segunda-feira
    Lea T. posou para fotos nesta segunda-feira






    + notícias sobre Lea T.


    segunda-feira, 30 de maio de 2011

    MEU NETINHO

    MEU NETINHO

    MULHERES BRIGANDO POR ABSORVENTE

    POMBA

    CRIME DA MEGA-SENA

    http://extra.globo.com/casos-de-policia/crime-da-mega-sena-alem-de-heranca-viuva-filha-de-renne-travam-briga-na-justica-por-um-carro-ano-2000-1902449.html










    Casos de Polícia

    Publicado em 28/05/2011 às 17:00

    Crime da Mega-Sena: além de herança, viúva e filha de Renné travam briga na Justiça por... um carro ano 2000



    A ex-cabeleireira Adriana Almeida, viúva de Renné Senna, chega ao fórum de Arraial do Cabo acompanhada de seu advogado, Jackson Rodrigues Foto: Bruno Gonzalez / 2.2.2011

    Continue lendo. Acessar LINK

    Viúva e filha de Renné Senna ficam frente a frente no tribunal
    Quem ficará com a herança de R$ 60 milhões deixada por Renné Senna?
    Exame de DNA comprova que Renata é filha do milionário Renné Senna
    Viúva Adriana luta por reconhecimento de união estável com milionário da Mega-Sena
    Viúva da Mega-Sena responde a mais um processo

    Marcelo Gomes Tamanho

    Um Astra ano 2000, avaliado em R$ 18 mil, está no centro de mais uma disputa judicial entre a ex-cabeleireira Adriana Almeida — acusada de ser a mandante da morte do marido, o milionário Renné Senna — e Renata Senna, filha do ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena, morto em 2007.

    Em junho de 2009, o advogado de Adriana, Jackson Rodrigues, ingressou na 1ª Vara Cível de Maricá com uma ação de busca e apreensão do Astra. O veículo, que pertence à Adriana, está com Renata desde 7 de janeiro de 2007, data do assassinato de Renné.

    Naquele dia, ao saber da morte do pai, Renata foi à fazenda onde Renné morava com Adriana, em Rio Bonito. Na ação, Adriana diz que a enteada pediu o Astra emprestado, já que o seu carro, um Celta ano 2004, estava enguiçado. A viúva alega que Renata prometeu devolver o veículo no dia seguinte, o que não ocorreu.

    Em novembro de 2010, a juíza Larissa Sally determinou que Renata devolvesse o carro. A entrega foi marcada para 1ºde dezembro, mas a ordem não foi cumprida. O advogado de Renata, Marcus Rangoni, recorreu da decisão.

    — Renata ficou com o carro, desrespeitando uma decisão judicial. Por isso fiz um registro na 119ª DP (Rio Bonito) de apropriação indébita contra ela — dispara Jackson.

    — Vamos devolver o Astra se Adriana nos entregar o Celta. Ela quer ficar com os dois carros — devolve Rangoni.


    Renata Senna, filha do milionário Renné Senna, chega ao fórum de Rio Bonito acompanhada de seu advogado, Marcus Rangoni Foto: Pablo Jacob / 6.7.2009
    Processo de calúnia, injúria e difamação

    Em outra ofensiva, Adriana ajuizou em março deste ano, na 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, uma ação de calúnia, injúria e difamação contra Renata. Foi uma resposta ao processo de indignidade anteriormente movido pela enteada contra ela.

    Com este processo, Renata pretende impedir que Adriana fique com metade da herança de Renné, já que, segundo o Ministério Público, ela seria a mandante do assassinato do ex-lavrador.

    Em seu último testamento, Renné deixou 50% de seus bens para a filha, e o restante para a viúva. Caso Adriana seja declarada indigna pela Justiça, Renata será a única herdeira da fortuna de Renné.

    — Na inicial da ação de indignidade, Renata fez repetidas e propositadas ofensas contra Adriana, e acabou incidindo em crimes contra a honra da minha cliente. A ação basta ter fundamentação jurídica, sem ofensas — disse Jackson.


    O milionário Renné Senna e Adriana Almeida Foto: Fábio Guimarães / 14.01.2007
    O crime

    Dos seis acusados de envolvimento na morte de Renné, dois já foram julgados: o ex-PM Anderson Sousa e o motorista Ednei Gonçalves. Ambos foram condenados a 18 anos de prisão em julho de 2009.

    Segundo a acusação, a viúva Adriana Almeida seria a mandante. Ela teria decidido matar Renné após descobrir que ele pretendia excluí-la do testamento. Os outros três réus são a professora de educação física Janaína Oliveira (amiga de Adriana e ex-mulher de Anderson Sousa), e os PMs Marco Antônio Vicente e Ronaldo Amaral de Oliveira. Eles ainda não foram julgados.

    Kumari, deusa hindu do Nepal, o símbolo da pureza

    UM EMPLASTRO CHAMADO PALOCCI





    Aquilo que no passado o PT chamava de ‘esforço de militância’ confunde-se, cada vez mais, com mera ‘manobra de milícia’
    28 de maio de 2011 | 16h 00

    Francisco Foot Hardman

    É lamentável que, defronte a esse território opaco dos segredos de uma firma chamada Projeto, protegida por uma fortaleza de "confidencialidades", deva-se ora constatar: o primeiro governo Dilma cambaleia, há menos de cinco meses de um início tão promissor. Mesmo que o prazo da sua sobrevivência se mostre incerto, afeito ainda a várias circunstâncias, já a hemorragia política letal do seu maior ministro não há como estancar, e nenhum expediente terapêutico ou jogada de craque deste que foi definido por Lula como "o Pelé da economia" - seria mesmo Pelé ou estaria mais para Ricardo Teixeira? - parecem, agora, poder reverter.

    Ed Ferreira/AE
    O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci

    Se o regime fosse parlamentarista, essa agonia seria visível a olho nu. No presidencialismo ultracentralizado, personalista e fisiológico, em que se funda o sistema político e partidário, talvez se mostre menos evidente, e aí também o perigo maior para o futuro do governo. A derrota na votação do Código Florestal na Câmara foi fragorosa, o PMDB deliberadamente decidiu terçar lanças e testar suas forças contra PT e Planalto. Seria diferente se a Casa Civil estivesse a todo vapor cumprindo sua função política primordial? Difícil responder, mas percebe-se que o jogo de silêncio e tergiversação com que o ex-prefeito de Ribeirão Preto repete, no estilo e no conteúdo, encenações passadas, porém não esquecidas, deixou não só a base aliada à deriva, mas atingiu agora seu ponto de saturação. E o retorno do processo do caseiro Francenildo, neste instante, só tende a agravar todo um quadro suspeitoso.


    A entrada em cena de Lula, garantindo respiro no curto prazo, parece destilar veneno também contra a estabilidade e força de sua maior criatura política. Estranha coreografia, essa, a do ex-presidente, diante do desastre anunciado, mal contido em sua desenvoltura de pai soberano e onipresente, recomendando a insistência no emplastro que já se sentia como encosto, como xarope ruim, como receituário incômodo e altamente dispendioso para a economia política do governo. "Tá rindo de quê?", seria a pergunta natural, diante do indisfarçável euforia com que o "Pelé da política" retornava aos meandros do oligarquismo e do personalismo com que ele tanto soube pactuar.


    A tragédia no Brasil moderno, no entanto, é sempre mais vasta. Na solidão do Planalto, em algum pequeno instante iluminado, é de se esperar que a presidente Dilma avalie a dimensão do estrago e as perspectivas de desenlace que a liberem desse emplastro hoje impróprio, correndo de si mesmo nas torrentes do inexplicável e nos vícios das amizades capitais, cercado de assessores laranjas e de homens-dispositivos, servidor desregulado aos movimentos do senhor sem nome e sem pátria que alguém alcunhara, há quase 150 anos, de Das Kapital. Ele não era, ao que conste, o eleito de Dilma, bem ao contrário. Sua aceitação significou reverência ao lulo-petismo. Talvez a autonomia requerida para que a grande governante possa despontar se insinue exatamente aqui, nesta encruzilhada a que todo fel da derrota expõe. O primeiro governo Dilma declinou cedo, mas sua chefe pode agora reunir forças para um próximo período, e avançar nas reformas inadiáveis prometidas, livre de um estorvo que não criou, mas cuja proteção, a continuar, lhe custará, certo, muito caro. O preço da hoje tão nomeada blindagem, em face a um PT há muito esquecido dos trabalhadores, a uma base aliada predominantemente conservadora, chegando às raias da pura reação no caso do Código Florestal, já se manifesta algo brutal. Aquilo que no passado se dizia "esforço de militância" confunde-se, cada vez mais, com mera "manobra de milícia". Que, mercenária como qualquer milícia, arredia a toda regulação, clandestina e turva, empareda-se afinal àqueles serviços que alcançam "enorme valor", frutos de uma "experiência única".


    Longe dos alaridos enganadores do poder e dos amigos da onça, a presidente Dilma poderia ensaiar exercício imaginário de contrapor a opacidade gritante do enriquecimento vertiginoso do ministro ex-Libelu à clareza cristalina da palavra pobre e rara da professora Amanda Gurgel, há dias, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Já que muita vez o soberano, na solidão de seu posto, é obrigado a escolher sob qual voz melhor se inspirar. Ou sob qual espírito. Nessa semana, em Brasília, enquanto se investia tanta energia inútil em salvar aparências e manter velhos interesses intactos, nos sertões amazônicos do Pará, mais uma vez, a história se repetiu como tragédia, e não houve chance nem apelo para os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinados a mando de desmatadores.


    Processos aparentemente isolados, mas em íntima conexão: a paralisia de um governo às voltas com sua Casa Civil convertida momentaneamente em casamata de segredos espúrios, em cofre-forte de fugas da realidade, é a outra face do Brasil, esse do povo trabalhador e guardião da floresta, esse das professoras heroínas e alunos desamparados. A presidente Dilma sabe, sem vacilo, para onde conduz a incúria do Estado e a ganância dos mercados.


    FRANCISCO FOOT HARDMAN É PROFESSOR DE TEORIA E HISTÓRIA LITERÁRIA NA UNICAMP

    domingo, 29 de maio de 2011

    SER FIEL À VERDADE

    Ser fiel à verdade gera antipatias, mas muitas vezes é fundamental!




    Alvaro Neves

    Suspeita de acordo secreto Embraer-Bombardier



    Documentos vazados pelo Wikileaks apontam que houve um acordo entre asempresas para dividir as encomendas, após sérias disputas no setor aéreo, algo que as duas companhias negam

    Por Agência Estado



    Jatos da série Phenom, fabricados pela Embraer: segundo Wikileaks, empresa fechou acordo com concorrente Bombardier
    Telegramas secretos da diplomacia norte-americana, publicados pelo grupo WikiLeaks, revelam novos bastidores da guerra comercial entre Brasil e Canadá em torno dos subsídios ao setor aéreo. Segundo os documentos, os Estados Unidos acreditavam que Embraer e Bombardier só resolveram a disputa após selar um acordo de cavalheiros em que dividiram encomendas. A fabricante brasileira nega, enquanto a canadense não comenta.

    A preocupação dos EUA não era com a defesa do livre comércio, mas com os interesses da norte-americana Boeing e como a empresa poderia ser afetada pelo suposto "duopólio". Os telegramas, aos quais a reportagem teve acesso, também evidenciam a percepção da diplomacia dos Estados Unidos sobre os vínculos estreitos entre empresas e governos no setor de aviação.

    A disputa entre Bombardier e Embraer é uma das maiores guerras comerciais em que o Brasil já esteve envolvido. Para apoiar as empresas, os governos brasileiro e canadense se acusaram mutuamente na Organização Mundial de Comércio (OMC). Iniciados em 1996, os processos se arrastaram por sete anos e só terminaram quando ambos os países foram condenados a modificar os programas de apoio à exportação de aeronaves.

    Nos EUA, porém, não prevaleceu a versão de que a guerra acabou com fim dos subsídios ilegais. Em um telegrama enviado em 4 de agosto de 2005, a embaixada americana em Ottawa, no Canadá, relata o caso ao Departamento de Estado e diz que "a disputa só esfriou em 2002-2003 com uma paz negociada. Bombardier e Embraer dividiram encomendas importantes da US Airways e da Air Canadá".

    Dois anos antes, em 7 de novembro de 2003, outro telegrama do consulado americano em Montreal tocaria no mesmo ponto. "Os rumores são de que tanto a Bombardier como a Embraer teriam dado um forte desconto no preço de compra de seus aviões em uma encomenda de 170 jatos no valor de US$ 4,3 bilhões pela US Airways", diz o documento. "A encomenda, anunciada em maio, foi dividida entre as duas fabricantes de aviões".

    Procuradas pelo Estado, Embraer e Bombardier reagiram à divulgação dos documentos. "Isso é um absurdo, uma leviandade. Nunca sentamos para conversar com a Bombardier", afirmou o presidente da Embraer, Frederico Curado. "Não comentamos discussões entre governos", disse Haley Dunne, porta-voz da Bombardier, em Montreal. A empresa também não discute telegramas vazados pelo grupo WikiLeaks. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    ENVELHECER BEM



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    NA PISTA


    O consultor Carlos Coradi, 73 anos: judô, Harley-Davidson, 12 horas


    de trabalho diárias e seis filhos (a caçula com 8 anos)
     


    A clássica imagem do velhinho de pijama, em frente à tevê, cuja maior audácia é sair de casa para jogar dominó com os amigos do bairro, está com os dias contados. Um novo padrão de envelhecimento está em curso. Conhecido como “envelhecimento ativo”, ele nem de longe lembra a resignação com que os idosos do passado se aposentavam do trabalho e da vida social. Saudáveis, dispostos a continuar em atividade por mais tempo e, graças aos bons ventos da economia, com dinheiro no bolso, muitos brasileiros que romperam a barreira dos 60 anos provam que é possível dialogar com a passagem do tempo harmoniosamente. “Negar o envelhecimento é negar a própria vida”, afirma a geriatra Andrea Prates, coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), criado em 1999 para divulgar a promoção da saúde na terceira idade. Em 2050, 30% da população brasileira terá mais de 60 anos – hoje eles somam apenas 5,8%. Diante dessa estatística, o Brasil começa a entrar no padrão europeu e americano no que diz respeito à terceira idade: oferece opções de lazer e consumo compatíveis e de alta qualidade, (re)abre portas – e cria novas possibilidades – no mercado de trabalho e acena com simpatia para as relações que se formam depois dos netos nascidos.


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    BEM-ESTAR


    A empresária Lígia Azevedo, 70 anos: exercício físico,


    disciplina alimentar, vida social e roupas dos tempos de jovem





    As empresas descobriram esse filão, um verdadeiro tesouro de mercado. Na tevê, uma propaganda de telefonia celular sinaliza os ventos de mudança. No filme, a avó conversa animada com o namorado ao telefone, sob o olhar e os comentários desaprovadores do neto adolescente, que comemora o fato de o pretendente morar em outra cidade. Quando o idoso bate à porta, em visita à amada, o menino ensaia uma cena de ciúme. Mas logo surge uma neta coquete. E o casal maduro ganha o aval do garoto instantaneamente. “Há riqueza na longevidade”, destaca Jorge Félix, autor do livro “Viver Muito” (Editora Leya). Segundo a psicóloga Camila Piza, consultora da Mandalah, empresa de inovação sediada em São Paulo, com braços em Nova York, Cidade do México e Tóquio, a iniciativa privada deve ficar atenta às oportunidades geradas pelo envelhecimento da população. “Afinal, as tendências não estão mais ligadas à idade”, afirma. Os fabricantes se apressam para aprender a ler as necessidades e os desejos dessa faixa etária. Nos Estados Unidos, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) criou, no final dos anos 1990, o AgeLab, um laboratório de estudos sobre a longevidade cuja função é desenvolver ferramentas que orientem a indústria na feitura de produtos seniores. “A maioria dos idosos não gosta das coisas que hoje são feitas para eles”, atesta o diretor do AgeLab, Joseph F. Coughlin.





    O turismo do Brasil já passou dessa fase e sabe direitinho como agradar aos clientes maduros. Com engrenagem e serviços de Primeiro Mundo, o setor oferece opções para todos os gostos – até para aqueles que não querem excursões só com a terceira idade. Apenas através do programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo, entre 2007 e 2010 mais de 600 mil pacotes foram vendidos a idosos. O mercado de trabalho é outro importante sinal de transformação. Com uma carência cada vez maior de profissionais especializados, como na área de engenharia, cujo boom nas universidades foi na década de 1970, os mais experientes estão valorizados e muitas vezes são chamados de volta ao mercado, em ebulição com a efervescência da construção civil nacional. Em suma, o paradigma de que quem chegou aos 40 ficou velho, definitivamente, caiu em desuso.


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    NA ESTRADA


    O cantor Sérgio Reis, 70 anos: 16 shows por mês,


    bom humor e tecnologia a serviço do sexo





    Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no País, que alcançava 41,5 anos sete décadas atrás, ­atualmente ultrapassa os 73 anos. E mudanças de comportamento são fundamentais para o aumento da longevidade, atestam os especialistas. Em um estudo realizado pela Enfoque Pesquisas com brasileiros acima de 55 anos, foram detectados três grandes grupos nessa faixa etária – os idosos convencionais cujo papel social ainda é cuidar dos netos; os que se recusam a aceitar a idade que têm e continuam se comportando como jovens; e os celebrators, os que aceitam com sabedoria a chegada da nova fase, usando a experiência de vida para se manterem ativos, cuidando do vigor físico e da saúde mental. “Os chamados boomers, aqueles nascidos entre 1946 e 1964, estão inaugurando esse estilo de vida”, explica Zilda Knoploch, presidente da Enfoque.





    O arquiteto Antonio Ferro Corullon, 61 anos, é um legítimo celebrator. Ele acaba de inaugurar a terceira fase de sua vida, mas não consegue se reconhecer no papel de um senhor da terceira idade. Faz caratê – arte marcial que pratica há 43 anos – três vezes por semana e gasta a sola de sapato todas as noites numa escola de dança paulistana. “Melhor que dança, só sexo”, garante. E a vida sexual vai bem, obrigado. Corullon foi casado duas vezes, tem seis filhos e está namorando uma mulher dez anos mais nova. Não fuma, bebe cerveja eventualmente e joga futebol com seu grupo de amigos todo fim de semana. “Não senti o baque de fazer 60, confesso que ainda me sinto com a energia dos 18”, diz. O arquiteto é um exemplo para quem tem entre 30 e 40 anos por ter investido em pelo menos três coisas fundamentais ao longo da vida: saúde, vida social e segurança financeira. “Aos 40 anos, me planejei para que, aos 60, eu não tivesse mais de acordar para trabalhar, mas sim acordar para viver”, revela. Deu certo. No ano passado ele deixou o emprego fixo no qual entrava às 7h30. Agora, dita o próprio ritmo profissional.


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    NO RITMO


    O arquiteto Antônio Corullon, 61 anos: aposentadoria


    planejada e tempo para dança de salão e namoro prazeroso





    Corullon seguiu na prática, mesmo sem saber, o mantra repisado pelos especialistas em envelhecimento ativo quando perguntados sobre como construir um futuro tranquilo e prazeroso. O segredo, garantem, é planejar a velhice a partir de hoje. Não importa qual idade se tenha. Foi o que fez o empresário paulistano Jorge Nahas, 31 anos. Ele já programou o dia em que não acordará mais com a obrigação de ganhar dinheiro – e isso deve acontecer antes dos 50 anos. Quando tinha 15, seus pais fizeram sua previdência privada. Aos 20, passou a investir em ações e, hoje, também tem imóveis. Poupar para o futuro não é sua única preocupação. Nahas frequenta a academia todos os dias, faz corrida de aventura, namora, viaja com os amigos e cortou o excesso de doce e carne vermelha de seu dia a dia. Estresse é uma palavra vetada de seu vocabulário. “Não sei como as pessoas querem envelhecer se entupindo de açúcar, estressadas e sem tempo para nada. Quero minha vida boa hoje e amanhã”, diz Nahas, que, como Antônio, celebra o presente, sem descuidar do futuro.





    Dentro do projeto de vida saudável na terceira idade está inclusa a atividade profissional, mesmo depois da aposentadoria. “Em 30 anos, teremos horários mais flexíveis, muita gente trabalhando em casa e cada vez mais autônomos prestando serviço para empresas de diversos setores”, acredita o consultor de carreira Cristian Stassun. “São cenários que favorecem os que já estão há muito tempo no mercado e querem reduzir suas jornadas sem partir para a aposentadoria.” O mercado também está tendo de absorver os mais velhos por uma questão matemática, pois há mais gente sênior e qualificada na praça e menos jovens desse quilate disponíveis. “Os dados mostram que aquela história de quem perde emprego aos 50 não arranja nunca mais está mudando”, diz Ana Amélia Camarano, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e especialista em envelhecimento. De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2010, o número de assalariados com mais de 65 anos cresceu 12%, o dobro da média. Segundo Stassun, deve crescer também o número de brasileiros que irão migrar de carreira após os 50 ou trocar a profissão por um hobby remunerado. “Também veremos um boom de empreendedores seniores.” As áreas mais promissoras para a terceira idade, segundo Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management, são engenharia, TI, telecomunicações, direito e área acadêmica. “Eles podem atuar como consultores, prestadores de serviços terceirizados ou firmarem contrato formal por tempo limitado, para reestruturar a área de uma empresa, por exemplo”, diz.


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    SUOR


    A pesquisadora Lúcia de Souza, 46 anos, pretende


    envelhecer na pista. “Admiro as senhoras de mais de 70 do meu grupo de corrida”





    Saulo Lerner, 62 anos, é um exemplo dessa virada já em curso. Aos 50, ele percebeu que não estava mais feliz com a carreira de executivo de uma multinacional. Pediu demissão e ficou sete meses sem trabalhar. “Nesse período, voltei a correr, cuidei da minha alimentação, li muito, retomei antigos contatos e revi meus projetos de vida”, conta. “Percebi que queria algo que me trouxesse mais satisfação pessoal”, diz o atual consultor de executivos. O gaúcho Marcelus Vieira, 45 anos, despertou para isso antes de chegar aos 50 anos. Sócio de uma loja de roupas em Ijuí (RS), ao lado da esposa, Suzana, ele pavimentou seu novo caminho profissional com um curso de chef de cozinha e seu prazer por comida, vinhos e viagens. Em 2007, reuniu 12 amigos e alugou uma casa na Toscana, Itália, com o objetivo de ensiná-los a cozinhar. A aventura virou coisa séria e foi batizada de Al Mondo, uma agência de turismo que leva grupos para experiências gastronômicas em diversos lugares do mundo. Daqui a 30 anos, Marcelus se imagina tocando a agência, mas com uma pequena diferença. “Quem sabe até lá eu compre uma casa na Toscana.”





    Em uma pesquisa feita pelo site Minha Vida a pedido da ISTOÉ, 65,7% dos sete mil entrevistados disseram que querem continuar no batente depois de se aposentarem. “Pretendo continuar andando de moto e trabalhando até morrer”, sentencia Carlos Coradi, 73 anos. Quem vê o consultor financeiro passar com sua Harley-Davidson pelas ruas de Campinas, no interior de São Paulo, não duvida de sua afirmação. Pai de seis filhos (a caçula tem apenas oito anos), Coradi mantém uma rotina de fazer inveja a muitos jovens. Faixa-preta no judô, ele pratica esportes diariamente, trabalha mais de 12 horas diárias e desde adolescente mantém a paixão pela velocidade. Todo domingo, ele e os amigos do grupo de motociclistas “Anciãos ao Vento”, com integrantes entre 60 e 75 anos, se reúnem em viagens sobre duas rodas. Como se vê, é preciso saúde para gozar as benesses da “melhor idade”. E isso significa, entre outras coisas, postergar ao máximo o aparecimento de doenças crônicas como diabetes, doenças circulatórias e hipertensão, entre outras. A empresária Lígia Azevedo vai completar 70 anos neste ano. Considerada nos anos 80 a “Jane Fonda brasileira”, ela é um exemplo de quem está conseguindo se manter afastada desses males. Dona de um spa em Búzios, Lígia caminha diariamente durante 50 minutos, faz hidroginástica, terapia corporal, não come fritura e evita carne vermelha. A rotina à base de arroz integral, frango e salada, no entanto, não a exclui da vida social. “Amo brincar com meus netos, mas, se eu tiver uma festa, não vou deixar de ir”, diz a empresária, que viaja bastante em função de suas palestras sobre qualidade de vida. O corpinho enxuto e bem trabalhado faz com que ela ainda vista roupas de até 40 anos atrás. “Só uso roupa justa, nada do que é ‘apropriado’ para a minha idade”, conta a acriana radicada no Rio, lembrando que a indústria da moda é uma das que mais ignoram sua faixa etária.


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    FOCO


    Jorge Nahas (acima), 31,


    faz previdência privada desde os 15: “Quero minha vida boa hoje e amanhã”.


    Saulo Lerner, 62 anos (abaixo), mudou de profissão já maduro para


    aumentar sua satisfação pessoal.



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     Lúcia Inês Macedo de Souza, 46 anos, segue a trilha de Lígia. Sua paixão pela corrida aconteceu ao acaso, quando ela já tinha mais de 30. “Queria prestar um concurso da Polícia Federal e tinha uma prova de aptidão física. Fiquei preocupada porque não tinha esse preparo”, diz. O concurso foi abandonado. O esporte, no entanto, tomou conta da sua vida assim que ela fez a primeira prova de rua. “A corrida me dá uma sensação de poder, sinto que tenho mais resistência e disciplina”, afirma Lúcia, que engatou alguns namoros por causa dos treinos. “Quero correr até quando for possível. Admiro as senhoras de mais de 70 anos do meu grupo.”





    Até quem já está no time dos que convivem com doenças crônicas pode, e deve, ter uma vida saudável. O cantor sertanejo Sérgio Reis, 70 anos, já sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), é diabético e fez uma angioplastia recentemente. Não se resignou. Além de tomar todos os seus remédios religiosamente e fazer check-up a cada seis meses, se mantém na ativa, fazendo o que mais gosta, cantar. São 16 shows por mês. Para descansar, o artista passa uns dias em um spa ao lado da mulher, Ângela Márcia, com quem se casou aos 66 anos. Seus outros elixires da juventude são o bom humor – “tristeza não entra no meu coração” – e o sexo. “Não posso tomar estimulantes sexuais porque sou cardíaco, então optei por uma bomba peniana”, revela. “Foram os US$ 10 mil mais bem gastos na minha vida, funciona que é uma beleza!”





    A revolução sexual da nova terceira idade, proporcionada pelo avanço da medicina e pela maior capacidade física dessa faixa etária, permitiu que os relacionamentos florescessem entre os sessentões e setentões. Eleita a mais bela idosa de São Paulo em 2011, a ex-segurança Maria Conceição Liberato, 68 anos, colhe hoje os frutos de um amor iniciado em 2008 nos bailes dominicais do clube Elite Itaquerense, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Aos 65, ela conheceu José Ademir, 14 anos mais jovem. “Foi amor à primeira vista”, derrete-se Conceição. Um ano depois, a atual aposentada realizaria o maior sonho de sua vida, casar de papel passado. “Ficar sozinha é muito triste. Já estava separada havia sete anos quando conheci o Ademir. Hoje ao lado dele me sinto mais realizada do que nunca”, conta.


    A maior longevidade das próximas gerações trará grandes desafios no que diz respeito ao amor. Segundo o observador de tendências Adjiedj Bakas, um surinamês que mora na Holanda, o cenário futuro é de muito mais experimentação e, em decorrência disso, mais divórcios e novos casamentos, que serão cada vez mais curtos. Apesar da quantidade de encontros, com uma forcinha extra da internet e das novas tecnologias, a solidão será um tema de peso nas próximas décadas. “Acredito que as pessoas se casarão assinando contratos por tempo limitado, de dez anos, por exemplo, como carteira de motorista e passaporte”, diz Bakas. “Só renovarão se estiverem satisfeitos com a relação, do contrário, se separarão automaticamente.”





    Lígia, 69 anos, a dona do spa, teve dois casamentos e hoje, pela primeira vez, sente-se livre para namorar um rapaz mais novo. O consultor Saulo Lerner, 62, está casado pela segunda vez e forma o que os especialistas chamam de família mosaico – juntou os filhos do primeiro casamento dele com os da união anterior dela. E considera-se avô dos netos da esposa. O arquiteto Corullon, 61 anos, desfruta o frescor dos namoros na terceira idade. Sinais irreversíveis dos novos tempos, tais como as marcas em um rosto maduro.


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    Colaborou Adriana Prado 


    PADRES, ORGIAS E BALADAS




    ACESSE:-




    Assista ao vídeo em que o jornalista João Loes fala sobre sua reportagem a respeito da sexualidade de padres da Igreja Católica. Confira também cenas reais em que os sacerdotes são flagrados em baladas e orgias :




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    ESCÂNDALO


    De camisa e colarinho, o padre atende ao pedido de seu amante,


    que queria vê-lo a caráter (acima). Eles relaxam depois do sexo (abaixo)

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    De noite, orgias, festas e bebedeiras. De dia, missa, confessionário e oração. De noite, jeans, pele bronzeada à mostra e gel no cabelo. De dia, batina, estola e ascetismo. É assim a rotina de um sem-número de padres católicos que vivem uma vida dupla nas grandes capitais do mundo, Roma inclusive. Pelo menos é isso que garante, com vídeos, fotos e descrições dolorosamente ricas, um dossiê em forma de livro e site lançado em abril, na Europa. Batizado de “Sex and the Vatican”, uma alusão ao seriado “Sex and the City” – que conta as aventuras sexuais de quatro mulheres em Nova York –, a obra detalha orgias entre sacerdotes gays e seus amantes e conta histórias de religiosos que engravidam mulheres, compram, com dinheiro da Igreja, o silêncio das mães e, em alguns casos, até bancam seus abortos. Já em sua segunda edição na Itália e na França, “Sex and the Vatican – Viaggio Segreto Nel Regno Dei Casti” (Ed. Piemme) (“Sexo e o Vaticano – uma viagem secreta no reino dos castos”, sem tradução no Brasil) está em via de ser publicado em inglês enquanto versões em espanhol e português são negociadas. “Não faço campanha contra a Igreja”, justifica Carmelo Abbate, jornalista e autor da obra. “Ela é que se complica quando se recusa a admitir que coisas comso essas acontecem dentro da instituição”, explica.

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     Abatte resolveu escrever o livro depois do sucesso de uma matéria que publicou em julho de 2010 na revista “Panorama”, a semanal de maior prestígio da Itália. Nela, o foco eram os padres homossexuais. Detalhes inéditos dessa apuração abrem o primeiro capítulo do livro (leia trechos nos destaques). Mas o grosso da obra mergulha em um submundo que revela desvios do sacerdócio bem mais chocantes do que a homossexualidade. Na Índia, por exemplo, o autor descobriu o caso de um padre que estuprava, sistematicamente, as freiras de sua missão. Muitas ficaram grávidas, algumas abortaram por pressão do religioso e da missão e outras morreram durante processos toscos para interromper a gravidez. As missionárias que reclamavam eram transferidas para obras em outros países. Histórias semelhantes foram ouvidas pelo jornalista nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Irlanda.





    “O fenômeno é mundial e inclui o Brasil”, garante ele, que ainda não descobriu nenhum caso com provas irrefutáveis no País.


    Esse tipo de comportamento é tão comum que existem associações para dar auxílio às amantes e aos filhos de padres em diversos países. Abbate, por exemplo, arrolou nove delas em seu livro. Uma é a Bethany, coordenada pelo ex-padre irlandês Pat Buckley. A instituição, sediada em Dublin, dá assistência a pelo menos 120 mulheres que são não só amantes de sacerdotes como também mães de seus filhos. Há casos de mulheres com mais de dez crianças, muitas criadas com ajuda financeira dada secretamente pelas paróquias dos padres pais. Nos atendimentos a essas pessoas, Buckley descobriu que houve até uma excursão coordenada por padres com o objetivo de levar suas amantes grávidas até Londres para que elas fizessem abortos, proibidos na Irlanda. “São muitos casos como esses, mas, como tudo acontece escondido, é difícil quantificar”, admite. “A Igreja se dispõe a aceitar muita coisa se houver chances de o assunto não virar escândalo”, diz o jornalista.





    O caso das orgias gays em Roma, porém, é forte candidato a se tornar um escândalo incendiário. Primeiro, porque foi filmado e as imagens são fortes e reveladoras. Segundo, porque os mesmos padres flagrados em festas bebendo e mantendo relações sexuais com outros homens dizem ter rezado missas em lugares como a Basílica de São Pedro, no Vaticano, e encontrado pessoalmente o papa Bento XVI. Terceiro, porque a população tende a ser menos tolerante com padres homossexuais do que com heterossexuais – o pecado, no caso dos gays, seria duplo. “Ninguém imagina um padre em uma boate gay ”, diz a psicóloga Maria Luiza Macedo de Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana (Sbrash). “Lugar de sacerdote é na igreja e o contraste entre o que é pregado e o que é feito é que choca.” Se depender do Vaticano, porém, o caso, deve passar despercebido. Questionado sobre o lançamento do livro, o órgão se limitou a dizer, por meio de porta-voz, que “não pode reagir a todos os livros que falam mal da instituição”. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que “não tinha conhecimento do livro e por isso não poderia comentar os temas citados”.



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    UM CIRCO CHAMADO BRASÍLIA!!!

    O teatro em torno de Palocci
    24/05/2011 - 21:50 | Enviado por: Migliaccio
    Jornal do Brasil






    Vou propor uma aposta.

    Aposto que o caso Palocci não vai dar em nada.

    Por quê? Como? A onda está forte. A oposição tenta surfá-la. Lula se preocupa, reúne os senadores petistas. O PSDB quer audiência com o procurador geral da República (Ré-pública).

    Mas eu insisto. Não vai dar em nada. Palocci pode até sair do governo, e acho provável que isso aconteça ao final de alguns rounds e de uma negociação por cima ou por baixo do pano entre governo e oposição. Afinal, todos eles são políticos, e os juízes que os julgam são nomeados por políticos. Palocci deu azar, pois a roleta parou no número dele. Mas, no frigir dos nossos ovos, tudo vai ficar bem. Para eles.

    Até Collor foi absolvido, esqueceram?



    E não se iluda com o ímpeto denuncista da mídia. Mais do que melhorar o país, ela só quer trocar esse Palocci por outro Palocci mais simpático aos grupos que a conrtrolam.

    Todos estão no mesmo barco: Lula, Serra, FHC, Cabral, Aécio, Paes, Cesar Maia, Gabeira etc. Podem ser honestos, mas todos têm um porém. Todos são bajulados pelo poder que têm, é natural que eles e suas famílias melhorem de vida. Entre propor um negócio da China a mim ou ao filho de um deles, quem você escolheria?

    Ok, um ou outro exagera na cachoeira artificial no quintal de casa, mas em geral todos são prósperos cidadãos que venceram na vida.

    Os únicos políticos que não fazem parte dessa casta de intocáveis não chegam ao poder nunca, porque os empresários não lhes dão dinheiro. Ou, quando chegam, é porque já viraram políticos. Ai, que saudade do PT de 1982. Do Lysâneas Maciel... onde anda o Olívio Dutra? Até o antes urgente Movimento dos Sem Terra virou uma estatal.

    Votei na Dilma por achar que o Lula gastou melhor o nosso dinheiro com quem precisa, gosto do Lula, distribuiu a renda como nenhum outro, no entanto o pântano é por demais espesso, o enredo é amarrado demais.

    Nesse teatro previsível, um ou outro perde o cargo. Se não for mesmo da panelinha (na qual convivem partidos supostamete "adversários"), o gatuno da vez pode até perder a moral. Amargar uns dias atrás das grades até que um juiz lhe devolva a liberdade. Para que possa andar livre por aí, envergonhado, olhando para o chão e torrando seus milhões.

    Outro dia voltei a Brasília, é odioso. Aqueles barnabés vagabundos e semianalfabetos dirigindo aqueles carros importados como se fossem empresários. Ganham muito e nada funciona. Podem fazer greve o ano inteiro que não são demitidos. E, nas cidades satélites, a droga e o crime engolindo a juventude.

    Os funcionários públicos que querem trabalhar direito acabam alijados pela engrenagem viciada. Um amigo me conta o jogo político e de apadrinhamentos na Petrobras. Se ainda assim ela é uma das maiores empresas do mundo, é porque temos muito petróleo mesmo. Mas esteve sempre ao sabor dos políticos, eles têm o poder. Ontem tucanos, hoje petistas... eu sei como é, trabalhei em rádio e TV estatais.

    É assim desde Cabral (o Pedro). Ou melhor, desde os caciques tupis. Melhor ainda, desde os chimpanzés... em cujos bandos macacos políticos fazem demagogia (isso mesmo, o macho alfa distribui bananas para se manter na liderança). A lição é simples: farinha pouca, meu pirão primeiro.

    E não há mais espaço para rupturas. Veja a repressão na Síria. Não se iluda, se o povo começasse a quebrar tudo aqui os tanques dariam cabo de nós. Creio que nunca mais haverá uma queda da Bastilha, uma Sierra Maestra. As drogas, o dinheiro e a TV tornaram o ser humano imbecil demais para gerir seu destino.

    E o pior é que, além de tudo que passamos no dia a dia, com a falência dos serviços públicos, a corrupção e o favorecimento, ainda somos obrigados a assistir a essa novelinha tantas vezes reprisada, narrada pelo casalzinho do telejornal das oito e que termina numa pizza fria e massuda servida num balcão de botequim.

    Que cara pessimista, podem pensar. Nada disso, sei que o mundo tem jeito. A saída está na pureza, na alegria e na bondade das crianças de 3 anos. Essas mesmas às quais não damos a menor atenção.