sexta-feira, 17 de junho de 2011

AVIÕES DE CAÇA ABANDONADOS


Aviões de Caça militares abandonados em pavorosos desertos.


13/09/2009

Como é possível encontrar aviões de caça militares aban
donados em diversos locais do planeta, sabendo-se que 
eles chegam a custar mais de 100 milhões de dólares(*)? 
A realidade mostra algumas situações estapafúrdias de
equipamentos caríssimos enferrujando sob o sol inclemente do deserto. Alguém poderia num primeiro momento se jactar 
que são equipamentos da morte desativados, mas 
também é verdade que a fortuna gasta com eles drenou
 as finanças de povos inteiros e os condenou à miséria

Guerra do Ogaden, Etiópia – 1977-1978.

Avião de Caça Inglês Hawker Hunter T.77 abandonado em Ogaden, Etiópia
Avião de Caça Inglês Hawker Hunter T.77 [Hyper Scale]

O platô desértico de Ogaden pertencia à Somália, mas caiu em 

mãos Etíopes, esses apoiados pela União Soviética. A guerra 
movida pelos Somalianos contra a Etiópia dizimou o seu povo 
e destruiu os últimos resquícios de país estruturado. Hoje, em
alguns pontos do Ogaden se encontram vestígios da orgulhosa 
força aérea Somaliana na forma de restos de aviões de caça 
que foram fornecidos pela Inglaterra e Estados Unidos. 
Quem estuda história sabe que as grandes culpadas pela 
atual pirataria na região do Golfo de Aden, o chifre da África, 
foram as grandes potências mundiais, quando se 
engalfinharam no jogo de xadrez da influência geopolítica 
levado a cabo no período da Guerra Fria.
Saiba mais sobre o conflito que dizimou a Somália em [Mulheres Negras]

Segunda guerra do Golfo Pérsico – Arredores do Aeroporto 

de Al Taqqadum, Iraque – encontrado um Mig-25
enterrado na areia.
Mig-25 enterrado no Iraque
Avião de Caça Soviético MiG-25 Foxbat [Taringa!]

Uma das grandes dúvidas geradas na guerra do Iraque foi a 

ausência da poderosa Força Aérea no front. Que destino 
teriam tomado a frota de aeronaves russas, todas em 
plena capacidade operacional? Uma parte fugiu para a Síria,
 outra para o Irã e algumas dezenas foram enterradas 
no deserto. Em 2003, na medida em que as tropas 
americanas avançaram território adentro, se depararam 
com "miragens" no meio do deserto, ou melhor, as pontas
 dos lemes dos jatos que não puderam ser suficientemente
 cobertas pela areia.

Curiosidade: o Mig-25 "Foxbat" da foto foi doado pelo 

Exército Americano ao Museu Nacional da Força Aérea 
dos Estados Unidos, onde está sendo restaurado desde 
2006. A falta das asas, que foram removidas para permitir 
o enterramento e perdidas, é o que está atrasando o 
término da restauração. Será que os russos cobram muito
 caro para fornecer um par de asas do seu parque de 
sucatas do Museu Aeronáutico Monino de Moscou?
Mig-25 Foxbat em processo de restauração no Museu da Força Aérea USA

Um velho Mig-21 abandonado numa remota área nos arredores de Kirkuk, Iraque.



Mig-21 abandonado em Kirkuk-Iraque
Avião de Caça Soviético Mig-21 [Pbase]

Um jato de caça Militar foi encontrado pela tropas americanas escondido nos arredores de Kirkuk. Qual teria sido a intenção

 dos asseclas de Saddam Houssein de ocultar tal sucata 
enferrujada?

Mig-21 "Fishbed" abandonado no Afeganistão pelas forças 

Soviéticas.
Mig-21 abandonado em Baghram-Afeganistkão
Avião de Caça Soviético Mig-21 "Fischbed" [Salem-News]

O jato Mig-21 de uma turbinas participou das guerras da Coréia 

e do Vietname. É um projeto da década de 50 que detém o 
recorde mundial de maior número de unidades produzidas 
de um mesmo modelo de jato supersônico na história da aviação mundial.
Mig-21 abandonado no Afeganistão
O Mig da foto foi abandonado no aeroporto perto de Bagram
 durante a retirada final das forças comunistas ao longo do 
ano de 1988, já que os russos decidiram deixarpara trás
 todos os equipamentos que não estivessem em condições 
de levantar vôo.

(*) Comparativo de preços entre vários modelos de Aviões 

de Caça Militares [Campo de Batalha Aérea]

Nota: As designações Foxbat e Fishbed foram dadas pela 

OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O Mar de Aral morreu e o São Xico não passa bem.


20/07/2009

Navio encalhado no Mar seco de Aral-1
Uma das tragédias ecológicas de maiores proporções ocorridas 
no século XX foi o ressecamento do Mar de Aral no Kazaquistão
e a sua transformação no deserto Karakum.

No espaço antes coberto por 48 metros de água, hoje ruge 

um 
furioso deserto de sal cujas tempestades de areia estão 
soterrando os vilarejos de pescadores localizados no 
entorno
do antigo quarto maior corpo de água em terras interiores 
do
mundo.
Tempestades de areia em Agespe, no Mar de Aral
Rua de Agespe, a principal cidade o entorno do Mar de Aral, 
sendo castigada pela tempestade de areia. Quem vive nesta 
região não sofre apenas com a areia, já que o sal lhes arrasa 
o pulmão e causando uma alta incidência de câncer.

Em 2009 pode-se dizer que os desmandos cometidos pela alta 

cúpula soviética, no seu afã de maximizar a produção de 
algodão no Uzbequistão, são irreversíveis. O Mar de Aral 
não está morrendo, ele já morreu.
Gigantesco monstro abandonado no Mar de Aral
Gigantesco guindaste que operava no principal porto do Mar de
 Aral, hoje um monstro enferrujado que recorta o horizonte 
como se fosse uma assombração.

Trem estacionado no mar de Aral
Os trens que transportavam a riquíssima produção de peixes pescados no Mar de Aral ainda jazem em cima dos trilhos enferrujados.

O governo russo atribuiu a morte do mar e o surgimento do 

deserto de Aral Karakum a “causas naturais”. Não terá 
sido o represamento dos rios Amu Dária e Sir Dária a 
causa desta tragédia de proporções bíblicas?
Navio Encalhado no mar seco de Aral-12

Atualmente os burocratas de Brasília insistem em levar adiante

 o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco 
para “levar vida ao semi-árido”. O Brasil, não contente 
com a desastrosa experiência soviética, quer dar o tiro de 
misericórdia no já moribundo São Xico.

Navio encalhado no mar seco de Aral-3
Os brasileiros devem ver o futuro do São Xico projetado 
através da escotilha de um dos navios enferrujados do 
ex-Mar de Aral?

Fontes:
Imagens de Satélite mostram desertificação do Mar de Aral. [Apolo11]
Fotos: Aral Sea Expedition – Kazakhstan 2007. 
Back from the Brink? [Earth Report]

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