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A advogada Giovana Mathias Manzano, de 35 anos, moradora de Penápolis, a 491 quilômetros de São Paulo, teria pago R$ 2 mil para que bandidos a matassem. Segundo a Polícia Civil, o pistoleiro contratado era Wellington de Oliveira Macedo, de 21 anos, que contou com a ajuda de um rapaz de 18 anos. Macedo foi preso hoje e confirmou a suspeita da polícia de que a advogada tinha planejado a própria morte.
O corpo de Giovana foi encontrado no dia 14 em um canavial, com três tiros da nuca, ao lado do seu carro, que foi incendiado. No local, a polícia também apreendeu uma carta de próprio punho em que ela se despede dos familiares. De acordo com a Polícia Civil, a advogada sofria de depressão desde a separação do marido, em fevereiro deste ano. Durante as investigações, a polícia descobriu que Giovana vinha tentando contratar um pistoleiro para matá-la.
15/06/2011 Mulher é encontrada morta; carro foi queimado Ivan Ambrósio As Polícias Militar e Civil de Penápolis encontraram, na manhã de ontem, o corpo de Giovana Mathias Manzano, 35 anos, morta em um canavial próximo a vicinal Francisco Salla e do bairro rural Córrego dos Pintos. Essa estrada rural liga as vicinais Cleto Galli e Francisco Salla. Além do cadáver, o veículo em que a vítima conduziu, um VW Gol, cor prata, ano 2001, placas ERT6509 estava no local. O carro se encontrava próximo do corpo e estava todo queimado. Os policiais ainda localizaram um bilhete ao lado do cadáver, contendo uma mensagem de despedida aos familiares da vítima. A Perícia foi acionada a comparecer no local e, conforme as primeiras investigações, o corpo apresentava uma perfuração na nuca, proveniente de um disparo de arma de fogo, que não foi localizada pela Polícia.Fragmentos de projétil de arma de fogo e uma blusa de frio rasgada foram encontradas pelos peritos do lado do corpo. O delegado que investiga o caso, Mauro Gabriel esteve toda a manhã no canavial acompanhando os procedimentos. Segundo ele, durante a madrugada a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima, onde disseram que um veículo estava pegando fogo e do lado havia um corpo do sexo feminino. Uma testemunha, que passava pelo local, viu o veículo em chamas. A PM se dirigiu até o canavial, encontrando o Gol destruído pelas chamas. Moradores relataram aos policiais que viram o fogo por volta das 01h50. Giovana era advogada e separada. Ela fazia um cursinho de preparação para prestar concursos públicos todas às noites.Informações colhidas também pela reportagem do Jornal Regional juntos aos policiais indicam que a vítima fazia tratamento psiquiátrico, em razão de ser depressiva. Ela teria, por várias vezes, tentado tirar a vida em situações anteriores. Ontem pela manhã, familiares se dirigiram até a Delegacia para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento, já que a última vez que Giovana foi vista seria por volta das 23h na noite da última segunda-feira, 13. A vítima teria saído do cursinho e não retornado para casa. Os familiares ainda relataram que na última sexta-feira, 10, Giovana pediu auxílio a um dos parentes para que a ajudassem em encontrar uma pessoa disposta a matar ela, pagando pelo serviço. Ela residia no Mato Grosso com o marido que é delegado de Polícia e estava separada dele, retornando para Penápolis em fevereiro deste ano para receber tratamento psiquiátrico.O veículo, que ficou todo danificado, foi recolhido por volta das 11h do canavial e encaminhado para o pátio de uma empresa particular que presta serviços para a Polícia na cidade. Funcionários da empresa Bom Pastor chegaram ao local minutos depois para transportar o corpo até o IML (Instituto Médico Legal) de Penápolis. O médico legista João Carlos D’Elia foi responsável para realizar os exames de necropsia que definirão com exatidão a causa da morte. O laudo com o resultado deve sair nos próximos dias. Na oportunidade, durante estes exames foram encontrados mais duas perfurações na cabeça da vítima, totalizando três disparos de arma de fogo que foram feitos. A Polícia trabalha agora com a hipótese de homicídio, podendo ter a participação de mais uma pessoa no crime. Giovana deixa a mãe Enny Mathias Manzano, tios, primos e demais parentes e amigos. Ele era filha de João Manzano (falecido) que se aposentou como gerente do Bradesco. Seu corpo está sendo velado desde as 20h de ontem na Bom Pastor Memorial e o sepultamento deve ocorrer hoje, em horário a ser definido pelos familiares, rumando para a Necrópole Santa Cruz. | ||
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