sexta-feira, 2 de março de 2012

HOPI HARI E A FOTO DA CADEIRA SEM CONDIÇÕES DE USO


Professora carioca compartilha foto que prova defeito no brinquedo do Hopi Hari e afirma: ‘Ninguém nos alertou nada’

Na fotografia divulgada pela professora Aiga Nóbrega, feita em 19 de janeiro, cadeira na qual a adolescente se sentou já aparece sem condições de uso
Na fotografia divulgada pela professora Aiga Nóbrega, feita em 19 de janeiro, cadeira na qual a adolescente se sentou já aparece sem condições de uso Foto: Reprodução da internet
Beatriz Mota

A professora carioca Aiga Nóbrega postou nesta quinta-feira em seu perfil no Facebook uma lembrança de férias que pode se tornar prova pericial. A fotografia, feita no brinquedo La Tour Eiffel, no Hopi Hari, em 19 de janeiro deste ano, mostra Aiga, seu marido e irmão sentados ao lado de uma cadeira interditada: a mesma da qual, pouco mais de um mês depois, a estudante Gabriella Yukari Nichimura, 14 anos, se soltou e morreu.
Três horas após sua postagem, a foto já tinha sido compartilhada 15 mil vezes pelos usuários da rede social. Nesta quinta-feira, pela primeira vez, a direção do parque de diversões assumiu que a adolescente estava sentada numa cadeira interditada. De acordo com a professora, durante a sua visita ao parque, a interdição era apenas “de boca”.
Ninguém nos alertou de nada. Não havia placas ou faixas interditando
Aiga Nóbrega
- Ficamos durante 40 minutos na fila e percebemos que ninguém se sentava naquela cadeira. Mas ninguém nos alertou de nada. Não havia placas ou faixas interditando. Nós percebemos pois não havia trava - conta a professora, que escolheu o lado 3 do brinquedo justamente para poder ficar ao lado apenas de seus familiares.
Na foto postada por Aiga, há um espaço vazio na cadeira da direita, que está visivelmente sem condições de uso. A professora explica que havia outras cadeiras interditadas no brinquedo.
- Havia uma outra parte do brinquedo interditada, mas as cadeiras estavam lá em cima, então nem se quisessem os frequentadores poderiam se sentar. Na que estava no nosso lado, porém, qualquer um podia sentar, mas não aconteceu.
A imprudência do parque chocou a professora, que só se deu conta da coincidência nesta quinta-feira, quando resolveu divulgar a foto.
- Estava revendo as fotos da viagem com o meu marido, quando percebi que estávamos no número “3”, o mesmo da Gabriella. Era a mesma cadeira que estava no nosso lado. Minha intenção é que essa foto chegue até a família, para que eles tenham mais provas da imprudência do parque.
Leia o que Aiga Nóbrega escreveu no Facebook:
Amigos, esta foto prova que a cadeira que a jovem ocupava quando morreu no parque estava interditada em janeiro e não tinha a trava de baixo. Façam circular a foto para chegar à família da jovem e auxiliar na investigação. Quem compartilhou a Luiza do Canadá, pode compartilhar esta foto para auxiliar na investigação.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/professora-carioca-compartilha-foto-que-prova-defeito-no-brinquedo-do-hopi-hari-afirma-ninguem-nos-alertou-nada-4118684.html#ixzz1nyb5l4Ir

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