segunda-feira, 15 de julho de 2013

POLICIAIS PAULISTA E AS "MENSALIDADES" DOS TRAFICANTES

Da esquerda para a direita: Nestor Sampaio (corregedor geral), Maurício Blazeck (delegado geral), José Claudio Tadeu Baglio (Gaeco Campinas) e Amauri Silveira Filho (Gaeco Campinas)  (Foto: Roney Domingos/G1)Delegado-geral (com terno cinza) fala de prisões
nesta segunda-feira (Foto: Roney Domingos/G1)



Policiais exigiam propina de mais de R$ 500 mil ao ano, diz investigação

Sete integrantes do Denarc foram presos nesta segunda-feira (15).
Eles são suspeitos de ajudar quadrilha do narcotraficante Andinho.

O promotor Amauri Silveira Filho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Campinas, disse nesta segunda-feira (15) que os policiais investigados por ligação com a quadrilha do narcotraficante Wanderson Nilson de Paula, o Andinho, cobravam "de R$ 200 mil a R$ 300 mil por ano em uma tacada e, depois, uma mensalidade em um valor pouco menor, de cerca de R$ 30 mil" em propina. Sete policiais foram presos.

Somados os valores, o grupo de policiais receberia mais de meio milhão por ano. Segundo o corregedor-geral da polícia, Nestor Sampaio, parte dos suspeitos tem antecedentes criminais. Além de responder a esse novo processo criminal, eles serão alvo de processo administrativo que pode resultar em demissão.

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