Google aposenta o serviço Reader e dá força para outros leitores RSS
Usuários tem até esta segunda (1º) para migrar dados ou fazer backup.
Veja alternativas ao serviço de leitura de notícias na web.
O Google encerrará nesta segunda-feira (1º) as atividades do seu serviço de leitor de notícias na web (RSS), o Google Reader, conforme anunciou no dia 13 de março no blog oficial da empresa. Um dos motivos para o fim do serviço é o aumento da popularidade de redes sociais como Facebook e Twitter e a empresa querendo focar na sua própria rede, a Google+.
Os usuários ainda podem resgatar os dados do serviço por meio do Google Takeout (clique aqui para acessar) ou migrar a conta para alguns dos substitutos como o Digg (clique aqui para acessar), um dos mais populares depois do anúncio do fim do Reader, o Feedly (acesse aqui), entre outros.
saiba mais
O G1 testou outras cinco alternativas ao Reader como o Feedly, o Netvibes e o Pulse, que são bons substitutos ao finado serviço.
O Facebook, que rumores apontavam que iria lançar um leitor próprio, ainda não apresentou o seu serviço.
“Essas mudanças nunca são fáceis. Mas para focar nossos esforços, nós podemos nos concentrar em construir grandes produtos que realmente ajudaram em suas vidas”, afirmou Urs Hölzle, vice-presidente de infraestrutura do Google em março. O Google Reader foi lançado em 2005. “Enquanto o produto possui seguidores fiéis, com o passar do tempo a utilização decaiu”.
Desde 2011, 70 ferramentas do Google já foram descontinuadas.
O RSS tinha como proposta decentralizar a internet e os sites para um modelo de consumo de notícias com blogs sendo os primeiros a usarem o serviço no início da década de 2000. É um meio de entregar conteúdo com base em uma assinatura para usuários sem que eles necessitem fornecer informações aos sites como e-mail, por exemplo. Era o conceito de jornal digital montado conforme o gosto do usuário.
Atualmente existem milhões de feed RSS (como são chamados os links para receber estas notícias) vindo de diversos sites, grandes ou pequenos. Mas como ele não fornece muitas informações como uma página de web ou um serviço de assinatura por e-mail, não é um formato popular nos dias de hoje.
Nos últimos anos, a maioria das pessoas consome informações no estilo do Reader por meio de links compartilhados pelas redes sociais Twitter e Facebook ou por experiências personalizadas como o Flipboard, o que fez com que o RSS fosse usado somente por quem consome muita informação ou por quem trabalha com tecnologia, de acordo com reportagem do site "Cnet".
Com o fim do Google Reader e o descontentamento de muitos usuários, outros serviços de notícias RSS ganham força. O antigo Digg, que já teve sua popularidade na internet, voltou a ter destaque com um leitor RSS similar ao Reader do Google. O Digg Reader (clique aqui para acessar) tem versão para a web e também para smartphones e tablets, apresentando uma interface similar ao serviço que será descontinuado nesta segunda-feira. Ao se conectar, o usuário consegue importar as listas do Google Reader se o fizer até o encerramento do aplicativo.
Para quem usa tablets e smartphones, o Flipboard também é uma alternativa, mas transformar as páginas em revistas pode afastar quem quer um leitor de notícias mais eficiente
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário