sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"FUNDASSÃO CULTURAU" CASSIANO RICARDO ( FCCR ) S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP


Troca de papeis

Jornal O VALE
Fundação Cassiano Ricardo - Foto: Warley Leite
Fundação Cassiano Ricardo - Foto: Warley Leite
Sesc faz o que a FCCR não faz Mesmo com orçamento bem maior, Fundação Cultural, segundo artistas, não consegue fomentar a cultura como o Sesc
Fábio França
São José dos Campos

A crise na cultura de São José dos Campos resultou em uma inversão de papeis ao longo dos últimos quatro anos.
Desde que foi reaberto, em 2008, o Sesc passou a ocupar o posto de principal fomentador da cultura de São José, no lugar da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo), órgão vinculado à prefeitura.
Ao menos, essa é a tese sustentada por alguns artistas e agentes culturais na cidade, que listam as diferenças entre as duas instituições, como espaço para nomes regionais, atrações de grande porte (em diferentes áreas) e o acesso facilitado à arte.
Isso ocorre mesmo com uma diferença gritante de orçamento entre o Sesc e a FCCR. O orçamento anual do Sesc, de R$ 8 milhões para 2013, por exemplo, equivale 42,5% do previsto para a fundação no mesmo ano (R$ 18,8 milhões).

Repercussão. “O Sesc representa, na minha opinião, 97% de ação cultural na cidade, embora não seja seu foco principal”, afirma um artista que não quis se identificar.
“Atualmente a FCCR representa o esquecimento, alienação, perda total da credibilidade. Acabar com a perseguição a funcionários talvez seja o primeiro passo decente para uma revitalização total das casas de cultura”, disse.
Para o escritor e poeta José Moraes, os papeis deveriam se complementar. “Uma cidade do tamanho de São José precisa de bons espaços. Atualmente, o Sesc tem se destacado muito mais porque no município não tem uma política pública cultural.”

Sesc.
 O gerente do Sesc São José, Oswaldo Ferreira de Almeida Jr., explica que a instituição pensa sua programação de forma abrangente.
“É importante entender que o Sesc trabalha a cultura como um conceito abrangente, que ultrapassa a abordagem estritamente artística. Em relação à área artística, propriamente dita, há um diálogo constante entre a produção contemporânea e a tradicional. Busca-se fomentar a produção.”
A formação de público, mesmo que já tenha uma fatia consolidada, é um desafio constante na instituição.
“Obras experimentais e de pesquisa, por exemplo, atraem público mais restrito, mas nem por isso devem ser ignoradas em uma programação. Esse é provavelmente um dos grandes desafios das instituições culturais: manter uma programação diversa e de qualidade sem cair no risco de programar apenas o que já é consolidado”.

Outro lado. A FCCR foi procurada para comentar o assunto, mas não quis se manifestar.

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SR ALVARO ,OBRIGADO PELO RISO FROUXO...DE VERDADE.QUANTO A SOPA DE LETRINHAS,NINGUEM PODE DIZER QUE NAO SAO LETRADOS!AH,GOSTARIA de saber porque tem muitos advogados desempregados em SAO JOSÉ ? A MAIORIA DELES TRABALHAM DE GRAÇA! PELO QUE VI AQUI NESTE JORNAL. " A MIGALHA DE CULTURA DO POVO; VALE MUITO MAIS QUE O VULTUOSO DESDEM DO PODER!!! AH, QUE SAUDADE DO VERDADEIRO CASSIANO RICARDO LEITE. ATENCIOSAMENTE ...PAULO LEITE
Comentado por paulo, 26/10/2012 19:25
O que a reportagem não explica é o que boa parte do trabalho da FCCR tem a ver com pesquisa. O SESC não faz isso. O SESC é um órgão criado pelo patronato para fornecer o circo (e às vezes até o pão, vide "Mesa São Paulo" etc) ao proletariado. Fornece uma cultura pasteurizada, inócua. O trabalho da FCCR é outro, bem mais complexo. Não é apenas uma provedora de atividades, é um órgão dedicado à política cultural do município. Além disso ela tem uma carga burocrática relativamente alta, com a manutenção dos espaços e museus, bem como a lida com o procedimento administrativo da prefeitura. O Vale começou bem essa série, mas deixou a peteca cair.
Comentado por marcelo r, 26/10/2012 18:07
CORREÇÃO:- ONDE SE LÊ " FUNGAÇÃO" LEIA-SE FUNDAÇÃO. ERRO DE "CATILOGRAFIA"!
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 26/10/2012 12:04
Fungação Cassiano Ricardo, um GUARDA ROUPAS de apaniguados e aspones., não serve para nada! Ministério Público AUDITANDO TUDO, dede a época do EMA, ou seja Emanuel Fernandes até a administração do .., ou seja CURY. ACREDITO que apareceram muitos "ovos com pelo"... o que os Srs, acham??? Povo unido NUNCA SERÁ VENCIDO! UNAMO-NOS CONTRA ESTES PSEUDOS ADMINISTRADORES DO BEM PÚBLICO, MAL INTENCIONADOS. CADEIA NELES!!! O JOAQUIM BARBOSA VEM AI!!!
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 26/10/2012 12:03
A grande diferença é que no SESC há pessoas competentes e na FCCR muita gente amadora. Só isso. O resto é consequência.
Comentado por Glauco de Souza Santos, 26/10/2012 11:26
Também, tá cheio de nego acomodado na FCCR. Alguns há 16 anos. Vamos trabalhar cambada.
Comentado por Wellington, 26/10/2012 10:41
Quem conhece a FCCR sabe que ela virou, desde os tempos do Emanuel, um cabidão de empregos, onde cada partido da base aliada pega uma parte dos cargos, desde a presidência até mais embaixo. Os poucos projetos que ainda funcionam lá dentro só acontecem devido a raça dos poucos funcionários de carreira, concursados, que estão há anos tentando manter a FCCR em pé, já que os tucanos não fizeram um mísero concurso para melhorar esse quadro. Não fizeram porque não interessa funcionário público concursado pensando em SJC. Interessa ter bastante cargo pra distribuir para a base aliada. Por isso, antes de falar que o PT "traz gente de fora pra administrar a cidade", pense em como pegar gente de SJC não irá fazer milagres por nada. Cargos são cargos, e SJC está INTEIRA loteada pelo PSDB.
Comentado por Fabio ZC, 26/10/2012 10:05
É MELHOR NAO DAR ESSA IDEIA DE LOCALISSAÇAO. PODEM QUEREM TROCAR O PARQUE DA CIDADE PELO ESPAÇO DO SESC...HAJA CADEIA!
Comentado por paulo, 26/10/2012 09:29
O que o SESC tem que a FCCR não tem? Uma boa estrutura na Av.Ademar de Barros. Não estou tirando o valor do SESC, e sim questionando porque a FCCR não tem um espaço, que não seja um pavilhão, para fomentar atividades de sua alçada. Fundação que encosta apadrinhados em cargos gera este tipo de resultado.
Comentado por Clovis Teixeira, 26/10/2012 09:14
O VALE formalizou , em um excelente artigo hoje (26 de Outubro) , o que a população de São José ,que busca cultura e opções de lazer, ja sabe a muito tempo : o quanto o SESC faz. Mesmo antes de reformado o SESC sempre foi uma referência em termos de opções culturais e artísticas e , o que mais chama a atenção , propondo opções para todas as idades inclusive para os mais velhos. Mesmo com um orçamento consideravelmente menor o SESC dá um show de exemplo de como trazer a cultura para perto do cidadão.Há quem considere morar nos arredores da Av. Adhemar de Barros principalmente pela proximidade do mesmo que , ainda por cima , fica ao lado do Parque Santos Dummont Já a FCCR tem sua localização desconhecida por grande parte da população, "aparece" muito pouco e as opções oferecidas (quando existem) são muito mal divulgadas. Notem que o problema não é dinheiro pois basta ver o que o SESC faz como o orçamento que tem e o quanto poderia ser feito com o que a FCCR tem de orçamento (muito mais) !! Nota-se (na FCCR) um triste exemplo de má gestão , má vontade e um cabide de empregos que pode ser revertido pelo novo governo Municipal. Basta querer !!! André Lorenz
Comentado por Andre, 26/10/2012 08:46
UMA FALTA D EVERGONHA SEM IGUAL, TANTO LÁ COMO CÁ - "sexta-feira, 26 de outubro de 2012 - SÃO LUIZ DO PARAITINGA E OS SEUS MONUMENTOS HISTÓRICOS FEITOS DE ISOPOR - Reerguido, casarão de São Luiz do Paraitinga está com os parapeitos despedaçados - FELIPE LUCHETE - APU GOMES - ENVIADOS ESPECIAIS A SÃO LUIZ DO PARAITINGA (SP)- Destruído pelas enchentes de 2010 e reerguido ao custo de R$ 1,4 milhão, um casarão histórico de São Luiz do Paraitinga (a 182 km de São Paulo) ainda nem foi inaugurado e já está com os parapeitos das janelas despedaçados. A estrutura foi feita de isopor. A reforma, bancada pelo governo estadual, terminou no mês passado. Há cerca de duas semanas, começaram a aparecer as falhas. Segundo a Secretaria Estadual de Cultura, responsável pelo projeto arquitetônico e pelo pagamento, os danos foram resultado de vandalismo. A Polícia Militar não tem registro de ocorrência. Vizinhos do imóvel já reclamavam da mudança em relação ao projeto original do casarão, que com a reforma acabou perdendo as janelas de madeira. O lugar será sede de uma biblioteca municipal e fica ao lado da igreja matriz, que foi ao chão no mesmo período e ainda está em obras. ISOPOR O uso do isopor, ou EPS, também causou surpresa na vizinhança, embora seja comum na construção civil. A Folha enviou imagens da obra a seis especialistas nas áreas de construção, arquitetura e patrimônio histórico. A maioria pediu para não ter o nome divulgado. Um professor da USP disse que não via problemas no uso do material. Já um docente da Unicamp afirmou que o emprego de isopor em parapeitos não é usual. Um arquiteto disse que o EPS é "vagabundo" e não deveria ser usado no térreo, em ponto de acesso público. Um projetista e consultor em fachadas afirmou que "esse tipo de moldura é muito vulnerável". Um engenheiro especializado em reconstrução de patrimônio disse que optaria por outro material. O consultor Paulo Sérgio Galeão, ex-servidor do Iphan (instituto federal de patrimônio histórico), disse que "ficou chocado" ao ver o isopor. RESISTÊNCIA Para a Secretaria Estadual de Cultura, "é errado concluir que as avarias existentes decorrem da qualidade do material". A moldura com EPS, diz a pasta, tem alta resistência e é reforçada por uma tela em poliéster e um acabamento em cimento. Em nota, a secretaria declarou ainda que o projeto foi aprovado por todos os órgãos competentes e que a empresa contratada para a construção já foi acionada para fazer a recuperação dos parapeitos, sem nenhum custo adicional. Ainda não há data para a inauguração da biblioteca."
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 26/10/2012 08:24
A CULTURA DE UM POVO COMEÇA DE BAIXO PARA CIMA. E NUNCA AO CONTRARIO. AINDA BEM QUE SE ACABARAM OS DIAS DOS DITADORES DA CULTURA EM NOSSA CIDADE.AMEM!
Comentado por paulo, 26/10/2012 08:06
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