Hacker revela como fraudou eleição no Rio
O sistema eletrônico de votação é usado no Brasil desde 1996. Mas será que
ele é seguro? Esta semana um hacker de 19 anos, identificado apenas como
Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal
e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a
responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados
alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses
dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados
beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser
oficialmente detectado. A fraude era feita em beneficio de políticos com
base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos o
atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
(Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB).
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão
sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram
transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização
está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais
como atuava para fraudar resultados.
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na
Polícia Federal, não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que –
através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações
antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).
Pelo jeito o nosso sistema de votação eletrônica não é seguro e deve ser
por isso que nenhum governo concordou em usá-lo embora já tenha sido
oferecido a 47 países pelo TSE.
Para mais informações:
http://goo.gl/po4Cq
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Um comentário:
Realmente em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho que deixou toda a população perplexa e estarrecida. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
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