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Jornal O VALE
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December 28, 2012 - 01:50
Paciente fica sem ambulância
Daniel Miguel, que sofreu um acidente e depende de ambulância para tratamento. Foto: Thiago Leon
Falta do transporte de São José para São Paulo pode prejudicar etapa final do tratamento ortopédico de Daniel do Nascimento Miguel
Xandu Alves
São José dos Campos
Uma falha de comunicação entre a Secretaria de Saúde de São José dos Campos e a empresa Emercor, que presta serviço de ambulância para a prefeitura, pode comprometer o tratamento de um paciente da cidade.
Daniel do Nascimento Miguel, 31 anos, que usa um fixador externo na perna esquerda em razão de um grave acidente de trânsito, depende da ambulância para passar por consultas regulares no hospital da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em São Paulo.
No último dia 21, porém, o serviço de transporte falhou e ele deixou de passar por uma consulta com um especialista.
Segundo a mulher de Miguel, Rita de Cássia Lemos, 47 anos, a expectativa era que esta fosse uma das últimas consultas antes de tirar o fixador, implantado em uma cirurgia em 19 de setembro deste ano.
“O médico avaliaria a retirada do aparelho, o início da fisioterapia e, em seis meses, ele poderia voltar a andar, mesmo que com a ajuda de bengala ou muleta”, disse Rita.
“Mas esse cronograma pode estar comprometido sem a avaliação do especialista.”
A consulta em São Paulo foi remarcada para 4 de janeiro.
Até lá, Rita precisa apertar as engrenagens do fixador, implantado em quase toda a perna de Miguel, de duas a três vezes por dia.
O aparelho foi colocado para consertar a perna dele, que ficou torta depois do acidente, em 2004. Miguel também sofreu um traumatismo craniano e precisou fazer uma traqueostomia. A situação de saúde dele exige cuidados.
Outro lado. Em nota, a Secretaria de Saúde reconheceu o erro e disse que, por se tratar de uma consulta de rotina, não deve afetar o tratamento.
São José dos Campos
Uma falha de comunicação entre a Secretaria de Saúde de São José dos Campos e a empresa Emercor, que presta serviço de ambulância para a prefeitura, pode comprometer o tratamento de um paciente da cidade.
Daniel do Nascimento Miguel, 31 anos, que usa um fixador externo na perna esquerda em razão de um grave acidente de trânsito, depende da ambulância para passar por consultas regulares no hospital da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em São Paulo.
No último dia 21, porém, o serviço de transporte falhou e ele deixou de passar por uma consulta com um especialista.
Segundo a mulher de Miguel, Rita de Cássia Lemos, 47 anos, a expectativa era que esta fosse uma das últimas consultas antes de tirar o fixador, implantado em uma cirurgia em 19 de setembro deste ano.
“O médico avaliaria a retirada do aparelho, o início da fisioterapia e, em seis meses, ele poderia voltar a andar, mesmo que com a ajuda de bengala ou muleta”, disse Rita.
“Mas esse cronograma pode estar comprometido sem a avaliação do especialista.”
A consulta em São Paulo foi remarcada para 4 de janeiro.
Até lá, Rita precisa apertar as engrenagens do fixador, implantado em quase toda a perna de Miguel, de duas a três vezes por dia.
O aparelho foi colocado para consertar a perna dele, que ficou torta depois do acidente, em 2004. Miguel também sofreu um traumatismo craniano e precisou fazer uma traqueostomia. A situação de saúde dele exige cuidados.
Outro lado. Em nota, a Secretaria de Saúde reconheceu o erro e disse que, por se tratar de uma consulta de rotina, não deve afetar o tratamento.