domingo, 2 de setembro de 2012

CASO YOKI: NOVAS REVELAÇÕES


Homem ajudou Elize a esquartejar Marcos Matsunaga, diz revista

Testes obtidos pela ISTOÉ mostram que ao menos uma pessoa foi cúmplice no crime

01 de setembro de 2012 | 16h 43
estadão.com.br
SÃO PAULO - Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, obtido na semana passada com exclusividade pela revista IstoÉ, mostra que Elize Araújo teve um cúmplice no assassinato do empresário Marcos Matsunaga. Testes de DNA comprovam que pelo menos uma pessoa, do sexo masculino, ajudou Elize a esquartejar o marido.
Segundo a revista, o laudo, assinado pela perita criminal Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld, reuniu 30 amostras de manchas de sangue existentes em toda a área ao redor do corpo e afirma a presença de sangue de outro homem além do sangue de Matsunaga no quarto onde o empresário foi esquartejado. Além disso, de acordo com o laudo, há possibilidade de haver sangue de outra mulher, além do de Elize, nas amostras de sangue feminino que foram coletadas.
crime
Desde que foi presa no dia 4 de junho, Elize sustenta que fez tudo sozinha, tanto o assassinato quanto o esquartejamento e a ocultação do cadáver. Ela foi denunciada pela Promotoria por homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver e está detida no Presídio Feminino do Tremembé, no interior paulista, desde o dia 20 de junho. Segundo a defesa, Elize matou o marido durante uma discussão motivada por ciúme e o esquartejou horas depois para poder transportá-lo em malas até Cotia, na Grande São Paulo.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Cotia, assinado pelo médico-legista Jorge Pereira de Oliveira, porém, desmentiu a versão de Elize e aponta que o empresário foi decapitado ainda com vida pela mulher. O documento atesta que o executivo foi morto por tiro associado a "asfixia respiratória por sangue aspirado" por causa da decapitação.
Elize havia descoberto que Matsunaga tinha um relacionamento com uma garota deprograma. A Polícia Civil soube que o executivo havia dado à amante um carro blindado, avaliado em R$ 100 mil, além de mesada de R$ 27 mil. 

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