01/09/2012
Filho de Pablo Escobar cria polêmica com marca de camisetas inspirada em seu pai
01/09/2012 12h05• EFE
O documento de identidade do narcotraficante colombiano Pablo Escobar, assim como seus cartões de crédito e um certificado de antecedentes criminais fazem parte de uma coleção de roupas criada por seu filho, que assegura, diante de inúmeras críticas, que quer chamar a atenção das pessoas para “que não repitam a história” de seu pai.
As camisetas, impressas com documentos originais, fotografias e reproduções da assinatura do maior narcotraficante da Colômbia, fazem parte da coleção “Poder Poder”, elaborada por “Escobar Henao”, marca criada por Sebastián Marroquín no início de 2012.
“A marca é uma autocrítica à história do meu pai, além de ser um convite para que os jovens criem consciência sobre o perigo de entrar no mundo das drogas”, disse Marroquín, que vive na Argentina junto com sua mãe e irmã há 20 anos.
O filho de Escobar, que vive sob nova identidade, reconheceu que recebeu inúmeras críticas por conta da criação inspirada no chefe do cartel de Medellín, que é apontado como responsável pela morte de 4 mil pessoas entre os anos 80 e 90, segundo cálculos oficiais.
Para Marroquín, as críticas são decorrentes de “julgamentos precipitados”. No entanto, para o presidente da ONG colombiana Corpades, Luis Fernando Quijano, que realiza trabalhos sociais em Medellín, mostrar a figura de Escobar não serve como motivação para os jovens, já que há o risco de o narcotraficante virar um “suposto herói”.
“É respeitável que Marroquín refaça sua vida e seja empresário. Mas o que me preocupa é o fato de Escobar virar o herói que não foi”, afirmou Quijano.
As camisetas podem ser adquiridas em vários países através da internet, exceto na Colômbia. Segundo Marroquín, tal iniciativa foi tomada em “respeito às vítimas da violência”, algo que para Quijano não representa uma diferença, já que há vítimas do narcotráfico “no mundo todo”. No entanto, a confecção das camisetas é feita justamente no país sul-americano.
“Escobar Henao” já produziu 10 mil camisetas que serão vendidas na Internet e em lojas de Estados Unidos, México, Guatemala, Equador, Espanha e Áustria. Os preços das peças variam entre US$ 60 e 95 (R$ 123 e 195). Há também uma linha de calças por US$ 140 (R$ 287).
Os desenhos mostram diversos documentos do narcotraficante, como carteira de identidade e cartões de crédito, além de uma surpreendente declaração de 1973 na qual carece de antecedentes criminais.
Nos modelos, muitos deles com fotografias de Escobar, há mensagens como “O que está fazendo? Pense bem” e ” O que pensa em fazer com seu futuro?”.
Ao adquirir a camiseta, o consumidor também recebe uma moeda na qual aparece o nome do narcotraficante e o ano de seu nascimento, além de um certificado de autenticidade da marca.
“Este é o primeiro produto que utiliza a imagem de Pablo Escobar como um veículo de comunicação que procura evitar que sua história seja repetida e que procura criar uma consciência social”, disse Marroquín, que disse não ter dados sobre lucros do negócio.
“Sou absolutamente ciente do dano irreparável que meu pai causou à sociedade com a violência e o tráfico de drogas”, acrescentou o filho do narcotraficante colombiano. “Aprendi muitos valores com ele, mas sei que na maioria das vezes meu pai não praticava o que me ensinava”, declarou.
As camisetas, impressas com documentos originais, fotografias e reproduções da assinatura do maior narcotraficante da Colômbia, fazem parte da coleção “Poder Poder”, elaborada por “Escobar Henao”, marca criada por Sebastián Marroquín no início de 2012.
“A marca é uma autocrítica à história do meu pai, além de ser um convite para que os jovens criem consciência sobre o perigo de entrar no mundo das drogas”, disse Marroquín, que vive na Argentina junto com sua mãe e irmã há 20 anos.
O filho de Escobar, que vive sob nova identidade, reconheceu que recebeu inúmeras críticas por conta da criação inspirada no chefe do cartel de Medellín, que é apontado como responsável pela morte de 4 mil pessoas entre os anos 80 e 90, segundo cálculos oficiais.
Para Marroquín, as críticas são decorrentes de “julgamentos precipitados”. No entanto, para o presidente da ONG colombiana Corpades, Luis Fernando Quijano, que realiza trabalhos sociais em Medellín, mostrar a figura de Escobar não serve como motivação para os jovens, já que há o risco de o narcotraficante virar um “suposto herói”.
“É respeitável que Marroquín refaça sua vida e seja empresário. Mas o que me preocupa é o fato de Escobar virar o herói que não foi”, afirmou Quijano.
As camisetas podem ser adquiridas em vários países através da internet, exceto na Colômbia. Segundo Marroquín, tal iniciativa foi tomada em “respeito às vítimas da violência”, algo que para Quijano não representa uma diferença, já que há vítimas do narcotráfico “no mundo todo”. No entanto, a confecção das camisetas é feita justamente no país sul-americano.
“Escobar Henao” já produziu 10 mil camisetas que serão vendidas na Internet e em lojas de Estados Unidos, México, Guatemala, Equador, Espanha e Áustria. Os preços das peças variam entre US$ 60 e 95 (R$ 123 e 195). Há também uma linha de calças por US$ 140 (R$ 287).
Os desenhos mostram diversos documentos do narcotraficante, como carteira de identidade e cartões de crédito, além de uma surpreendente declaração de 1973 na qual carece de antecedentes criminais.
Nos modelos, muitos deles com fotografias de Escobar, há mensagens como “O que está fazendo? Pense bem” e ” O que pensa em fazer com seu futuro?”.
Ao adquirir a camiseta, o consumidor também recebe uma moeda na qual aparece o nome do narcotraficante e o ano de seu nascimento, além de um certificado de autenticidade da marca.
“Este é o primeiro produto que utiliza a imagem de Pablo Escobar como um veículo de comunicação que procura evitar que sua história seja repetida e que procura criar uma consciência social”, disse Marroquín, que disse não ter dados sobre lucros do negócio.
“Sou absolutamente ciente do dano irreparável que meu pai causou à sociedade com a violência e o tráfico de drogas”, acrescentou o filho do narcotraficante colombiano. “Aprendi muitos valores com ele, mas sei que na maioria das vezes meu pai não praticava o que me ensinava”, declarou.
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