sábado, 4 de maio de 2013

S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP E A PESCARIA NO RIACHO DE COCÔ



Uma cidade e seu cocô

30/12/2009
Programa de televisão mostrou só uma parte pequena do problema do tratamento de esgoto em São José dos Campos
O vídeo a seguir é um trecho do porgrama “CQC”, da TV Bandeirantes, exibido no dia 13 de julho de 2.009. Assista com atenção:
Deu para reparar que a reportagem concentrou todo o problema do esgoto da cidade na construção da estação de tratamento pela Sabesp.
De fato, é assustadora a quantidade de dejetos que são despejados no Rio Paraíba e, quando e se a estação vier a funcionar, isso não vai mais acontecer.
Porém, o que a gente não sabe é por que o “CQC” não disse nada sobre as razões pelas quais esse volume absurdo de excrementos chega até lá.
Esperamos até o final do ano para ver se alguém iria mencionar o óbvio. Como ninguém disse nada, vamos demonstrar porque essa merda toda tomou conta da cidade.
Como exemplo, vamos considerar o Córrego do Vidoca, citado na reportagem do “CQC”. Em um trecho de menos de 1 km, ele recebe uma quantidade muito grande de esgoto.
Dá só uma olhada:
trecho em que o Vidoca passa entre a Vila Ema e o Jardim Aquárius...
trecho em que o Vidoca passa entre a Vila Ema e o Jardim Aquárius...
aí já ...aí já recebe toda a carga vinda do Córrego Senhorinha e dos prédios acima...
...aí já recebe toda a carga vinda do Córrego Senhorinha e dos prédios acima...
...passa por prédios novos...
...passa por prédios novos...
...imagine todos os moradores desses prédios fazendo cocô...
...imagine todos os moradores desses prédios fazendo cocô...
...por isso o cheiro...
...por isso o cheiro...
...literalmente, um riozinho de merda!
...literalmente, um riozinho de merda!
Então, o problema não é só da Sabesp, mas da Prefeitura, que autorizou a construção de mais prédios do que a cidade pode suportar.
Durante as audiências públicas sobre a nova lei do zoneamento, a gente questionou isso, mas os técnicos da secretaria de planejamento disseram simplesmente que deram os alvarás para todas essas construções porque a lei atual  permite.
Mas poderiam ter exigido os estudos de capacidade e impacto, não poderiam?
E por que o “CQC” poupou a prefeitura?

Nenhum comentário: