sábado, 15 de setembro de 2012

EUA X MUNDO ISLÂMICO


Mundo islâmico

Al Qaeda pede que muçulmanos matem mais diplomatas

Organização terrorista afirmou que protestos devem se intensificar e ter como objetivo a expulsão das embaixadas americanas nos países islâmicos

Manifestantes ajudam homem ferido durante conflitos nesta sexta-feira (14), perto da praça Tahir, no Cairo, capital do Egito. Eles protestavam contra filme considerado ofensivo ao Islã
Manifestantes ajudam homem ferido durante conflitos nesta sexta-feira (14), perto da praça Tahir, no Cairo, capital do Egito. Eles protestavam contra filme considerado ofensivo ao Islã - Amr Abdallah Dalsh/Reuters
O braço da Al Qaeda no Iêmen incitou os muçulmanos a intensificarem os protestos e a matar mais diplomatas americanos nos países islâmicos. Em um comunicado emitido neste sábado, o grupo terrorista, também denominado Al Qaeda na Península Arábica (AQAP), classificou o filme amador que ridiculariza o profeta Maomé como mais um capítulo na “cruzada” contra o Islã.

Leia mais: Sam Bacile, o mistério por trás do vídeo que satiriza Maomé

"Todo aquele que cruzar com um embaixador ou emissário dos Estados Unidos deve seguir o exemplo dos descendentes de Omar Mukhtar (herói da independência líbia)", afirmou a organização, em referência aos ataques de terça contra a sede diplomática americana em Benghasi, que provocaram a morte do embaixador Christopher Evans.

Os terroristas defendem que os protestos devem se intensificar com o objetivo de expulsar todas as embaixadas americanas dos países muçulmanos.

A Al Qaeda na Península Arábica é considerada pelas autoridades dos Estados Unidos o ramo mais perigoso da organização terrorista fundada por Osama bin Laden. O grupo costuma recrutar militantes no Iêmen e na Arábia Saudita.

Revoltas - A divulgação de um vídeo que ironiza o profeta Maomé acendeu o estopim para despertar os sentimentos antiamericanos de islamitas em quase todo o mundo árabe. No episódio mais grave, quatro pessoas morreram no ataque ao consulado americano na capital da Líbia, entre elas o embaixador Christopher Evans. No Egito, pelo menos uma pessoa morreu e 400 ficaram feridas desde o início dos choques entre manifestantes e policiais nos arredores da embaixada dos Estados Unidos no Cairo, na quarta-feira.

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