Nossa Região
September 14, 2012 - 02:08
Equipes jurídicas fiscalizam tucanos e petistas em S. José
Estruturas especiais foram montadas pelos dois partidos para monitorar irregularidades e oferecer denúncias à Justiça
Beatriz Rosa e Filipe Manoukian
São José dos Campos
As direções do PSDB e do PT criaram equipes jurídicas especiais para fiscalizar a campanha eleitoral dos oponentes em São José.
O corpo de advogados tem como função acompanhar de perto os programas de Alexandre Blanco (PSDB) e Carlinhos Almeida (PT) na TV, no rádio, na internet e nas ruas para questionar na Justiça Eleitoral possíveis irregularidades.
A campanha eleitoral no rádio e na TV teve início no dia 21 de agosto. A estimativa é de que a batalha judicial já soma cerca de 20 ações movidas pelas duas coligações. Também há ações promovidas contra simpatizantes das duas legendas.
Nas ações que ainda tramitam na Justiça, estão denúncias de fotomontagens, uso de computação gráfica nas inserções comerciais, aparição de candidatos a prefeito nos programas destinados aos vereadores e até mesmo irregularidades quanto ao tamanho das placas afixadas nos diretórios das duas coligações. “Se todos os candidatos respeitassem as regras eleitorais, os outros não teriam motivos para mover tantas ações”, disse o juiz eleitoral de São José, Luiz Guilherme Santos.
Outro apontamento do magistrado está relacionado ao uso da internet na campanha.
“Internet não é território livre e, assim como qualquer outro meio, os simpatizantes precisam respeitar os limites ou poderão cometer crimes como a honra e responder por processos criminais.”
A multa por crimes de propaganda irregular pode variar de R$ 2.000 até R$ 106 mil.
Polêmica.As ações judiciais mais polêmicas envolveram fotomontagens com os dois candidatos.
A coligação ‘São José ainda melhor’ questionou a publicação no Facebook de charges e fotomontagens com imagens do candidato do PSDB à prefeitura, Alexandre Blanco.
Nas montagens, Blanco aparece no colo do prefeito Eduardo Cury e é chamado de ‘ladrãozinho’. O material postado por um simpatizante do PT foi considerado ‘crime contra a honra’, pela Justiça.
Uma semana após a decisão judicial, simpatizantes do PSDB criaram uma página no facebook, denominada ‘São José não pode parar’ com imagens e conteúdos que denegririam a imagem do candidato Carlinhos Almeida (PT), que moveu três ações.
A Justiça também determinou a remoção do conteúdo da internet.
REPERCUSSÃOCoordenadores trocam provocaçõesSão José dos Campos
As coordenações de campanha do PT e do PSDB trocaram ‘farpas’ sobre as ações movidas na Justiça.
O coordenador da campanha do PT, Wagner Balieiro (PT), afirmou que a coligação tucana já moveu 14 ações contra quatro do PT. "Eles perderam 13 e ganharam apenas uma. Nós só começamos a entrar na Justiça depois que eles iniciaram essa baixaria."
Segundo ele, o corpo jurídico do partido tem autonomia para mover ações. "Eles ficam atentos aos programas de TV e a outras irregularidades."
O coordenador de campanha do PSDB, Anderson Faria Ferreira, retrucou. “É uma questão de regra. Eles mostram o nome e o número do candidato a prefeito no horário do vereador e a gente questiona. Nós não fazemos isso, tanto é que o número de ações contra nós é muito menor.”
São José dos Campos
As direções do PSDB e do PT criaram equipes jurídicas especiais para fiscalizar a campanha eleitoral dos oponentes em São José.
O corpo de advogados tem como função acompanhar de perto os programas de Alexandre Blanco (PSDB) e Carlinhos Almeida (PT) na TV, no rádio, na internet e nas ruas para questionar na Justiça Eleitoral possíveis irregularidades.
A campanha eleitoral no rádio e na TV teve início no dia 21 de agosto. A estimativa é de que a batalha judicial já soma cerca de 20 ações movidas pelas duas coligações. Também há ações promovidas contra simpatizantes das duas legendas.
Nas ações que ainda tramitam na Justiça, estão denúncias de fotomontagens, uso de computação gráfica nas inserções comerciais, aparição de candidatos a prefeito nos programas destinados aos vereadores e até mesmo irregularidades quanto ao tamanho das placas afixadas nos diretórios das duas coligações. “Se todos os candidatos respeitassem as regras eleitorais, os outros não teriam motivos para mover tantas ações”, disse o juiz eleitoral de São José, Luiz Guilherme Santos.
Outro apontamento do magistrado está relacionado ao uso da internet na campanha.
“Internet não é território livre e, assim como qualquer outro meio, os simpatizantes precisam respeitar os limites ou poderão cometer crimes como a honra e responder por processos criminais.”
A multa por crimes de propaganda irregular pode variar de R$ 2.000 até R$ 106 mil.
Polêmica.As ações judiciais mais polêmicas envolveram fotomontagens com os dois candidatos.
A coligação ‘São José ainda melhor’ questionou a publicação no Facebook de charges e fotomontagens com imagens do candidato do PSDB à prefeitura, Alexandre Blanco.
Nas montagens, Blanco aparece no colo do prefeito Eduardo Cury e é chamado de ‘ladrãozinho’. O material postado por um simpatizante do PT foi considerado ‘crime contra a honra’, pela Justiça.
Uma semana após a decisão judicial, simpatizantes do PSDB criaram uma página no facebook, denominada ‘São José não pode parar’ com imagens e conteúdos que denegririam a imagem do candidato Carlinhos Almeida (PT), que moveu três ações.
A Justiça também determinou a remoção do conteúdo da internet.
REPERCUSSÃOCoordenadores trocam provocaçõesSão José dos Campos
As coordenações de campanha do PT e do PSDB trocaram ‘farpas’ sobre as ações movidas na Justiça.
O coordenador da campanha do PT, Wagner Balieiro (PT), afirmou que a coligação tucana já moveu 14 ações contra quatro do PT. "Eles perderam 13 e ganharam apenas uma. Nós só começamos a entrar na Justiça depois que eles iniciaram essa baixaria."
Segundo ele, o corpo jurídico do partido tem autonomia para mover ações. "Eles ficam atentos aos programas de TV e a outras irregularidades."
O coordenador de campanha do PSDB, Anderson Faria Ferreira, retrucou. “É uma questão de regra. Eles mostram o nome e o número do candidato a prefeito no horário do vereador e a gente questiona. Nós não fazemos isso, tanto é que o número de ações contra nós é muito menor.”