terça-feira, 13 de março de 2012

NAJI ROBERT NAHAS-ROBERT ناجي نحاس


NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
March 13, 2012 - 03:38

São José fecha o cerco contra a proprietária do Pinheirinho

Escombros do Pinheirinho permanecem no terreno 50 dias depois da desocupação
Claudio Capucho
Após 50 dias da desocupação pelos sem-teto, prefeitura já notificou nove vezes a empresa para limpar e recuperar área
Beatriz Rosa
São José dos Campos
Após 50 dias da desocupação do terreno do Pinheirinho, a massa falida da Selecta S/A, proprietária da área, já recebeu nove notificações da Prefeitura de São José para limpar e recuperar o terreno.
O prefeito Eduardo Cury (PSDB) pressiona a massa falida a cumprir uma série de ações para evitar problemas sociais e de saúde na área.
O terreno de 1,3 milhão de metros quadrados se transformou em depósito de entulho, com alto risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue. No local, foram recolhidas mais de oito toneladas de entulho.
O terreno também se transformou em cracolândia desde a desocupação. Mais de 30 usuários de crack consomem a droga no local em plena luz do dia, escondidos atrás de caixas de papelão.


Multas. Na semana passada, a Selecta já havia sido multada em R$ 11,7 mil pela prefeitura por não ter efetuado a limpeza do terreno. O pedido para a limpeza da área havia sido feito no dia último 2 de fevereiro.
O novo prazo vence no próximo dia 18, quando a empresa pode ser multada em R$ 22 mil (pela reincidência), caso retarde ainda mais a remoção dos entulhos. Foram demolidas cerca de 1.700 moradias.
Entre as exigências feitas pela prefeitura estão cercar a área, desfazer as ruas internas, reconstruir o passeio público e desobstruir a via pública e as sarjetas.
O proprietário da massa falida também teve a obra da guarita embargada --neste caso, a multa gerada pode variar de R$ 754,79 a R$ 15,095 mil.
Segundo a Secretaria de Defesa do Cidadão, as notificações podem gerar multa, que varia de acordo com a metragem do serviço não realizado.


Tolerância zero. Termina hoje prazo para que Selecta faça o desimpedimento da via pública, a desobstrução de sarjeta e a higiene e limpeza. A empresa tem até o dia 7 de abril para fazer a calçada do terreno.
Nenhum representante da Selecta foi encontrado ontem para comentar o assunto.
“O governo está fazendo de tudo para resolver aquele problema. É tolerância zero se a empresa não seguir a legislação. E se não cumprir as notificações, o caso será levado à Justiça”, disse o secretário de Desenvolvimento Social, João Francisco de Sawaya Lima.


O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana apresentou ontem na Câmara de São José relatório preliminar sobre suposta violação dos direitos humanos durante a desocupação do Pinheirinho. O documento será enviado ao Ministério Público e à Defensoria Pública.


ABRIGOS
Após 50 dias, prefeitura desativa o último abrigo
São José dos Campos


A Prefeitura de São José desativou ontem o último abrigo destinado a receber famílias expulsas do Pinheirinho, no Jardim Morumbi.
O fechamento do último dos quatro abrigos ocorreu 50 dias após a expulsão das famílias do terreno do Pinheirinho. A estimativa da prefeitura era acolher as famílias por um período de até quatro meses.
“Em um tempo recorde resolvemos um problema criado para a cidade. O Pinheirinho, a partir de hoje, é só história. Foi difícil, mas todas aquelas famílias já estão dentro de uma casa”, disse Kiko.
Ao todo, 660 famílias passaram pelos abrigos municipais. “Hoje se encerrou um capítulo do Pinheirinho. Agora entramos com nossa rede de proteção social para essas famílias”.
Líder dos sem-teto, Valdir Martins, o Marrom, disse que o Pinheirinho não acabou. E que o problema só irá ser resolvido após a entrega de moradias para as famílias.
“As famílias estão dentro de casas por esforço delas, mas muitas perderam tudo. Essas famílias só estarão acolhidas quando estiverem dentro de suas casas. É uma vergonha nacional o que fizeram com essas famílias.”


SAIBA MAIS SOBRE PINHEIRINHO


Origem
Em fevereiro de 2004, cerca de 150 moradores sem-teto invadiram o terreno do Pinheirinho. Quase oito anos depois, o bairro se consolidou com 1.704 casas, pontos comerciais e templos religiosos


ReintegraçãoUma determinação da Justiça de São José de agosto de 2011 mudou os rumos do movimento, que foi surpreendido com uma desocupação forçada da Polícia Militar no dia 22 de janeiro deste ano. As lideranças tentaram, sem sucesso, impedir a ordem de reintegração. Ao todo, 1.350 famílias foram cadastradas pela prefeitura


AbrigosCerca de 1.200 pessoas ficaram alojadas nos quatro abrigos oferecidos pela prefeitura desde a desocupação. Mas com o início da entrega dos primeiros cheques do aluguel social no dia 31 de janeiro, elas começaram a deixar os alojamentos


Aluguel social
Um total de 1.350 famílias que estavam dentro dos critérios sociais estabelecidos pelo governo do Estado e prefeitura foram incluídas no programa de aluguel social, que prevê o repasse de R$ 500 por mês pelo período de até um ano. Há possibilidade de prorrogação até a inclusão delas no programa habitacional



COMENTÁRIO:-

السيد ناجي روبرت نحاس ناجي روبرت نحاس هو منظم، بوصفها الرئيسية في منطقة واسعة من الاستثمار والمضاربة المالية. انه ولد في لبنان، وتلقت في وقت لاحق على الجنسية البرازيلية. وصل إلى البرازيل في أوائل 1970s مع خمسين مليون دولار للاستثمار واقامة تكتل التي شملت المصانع والمزارع وإنتاج الأرانب، والأعمال المصرفية والتأمين وغيرها. أصبح معروفا على المستوى الوطني بعد اتهامه باعتبارها مسؤولة عن انهيار البورصة في ريو دي جانيرو في عام9 198



Notícias Terça-feira, 13 de março de 2012 União investiga origem da escritura de Pinheirinho O governo federal irá investigar a origem da titularidade do terreno de Pinheirinho, pertencente à massa falida da Selecta S/A, do investidor Naji Nahas. A dúvida quanto à idoneidade da escritura (se é grilada ou não) surgiu a partir de uma entrevista publicada no jornal Folha de S.Paulo, no último dia 29, com Benedito Bento Filho, empresário do ramo imobiliário, que vendeu o terreno à Selecta, em 1981.Na entrevista, Bento Filho, 75, também conhecido como Comendador Bentinho, conta que adquiriu o terreno onde fica Pinheirinho, com cerca de 1,3 milhão de metros quadrados, de Reston Lahud e Salim Lahud Neto, em junho de 1978. O que chamou atenção do governo federal foi o fato de Bento Filho dizer que a Chácara Régio, que pertencia à família de alemães Kubitzky, nunca esteve dentro de Pinheirinho. Os irmãos Kubitzky, Hermann Paul, Arthur Moritz, Erma Erica e Frida Elza, a mais nova com 68 anos e o mais velho com 76 anos, foram assassinados no dia primeiro de julho de 1969, por quatro jovens - um de 23 anos, e outros três menores de idade. Como não tinham herdeiros, e nem foram casados, tanto o terreno - onde ficava a Chácara Régio, com 30 mil metros quadrados, dentro da área de Pinheirinho -, quanto seus demais bens financeiros ficaram com o Estado. "Eu tinha 16 anos quando esses quatro irmãos foram assassinados e lembro perfeitamente do caso. O bairro onde Pinheirinho se insere chama-se Campo dos Alemães, onde a Chácara Régio ficava. É um dever nosso investigar se toda essa passagem é correta", afirmou o secretário Nacional de Articulação Social da Presidência, Paulo Maldos, que participou junto com representantes do Ministério das Cidades, Secretaria de Patrimônio da União e Advocacia Geral da União, de reunião para encontrar soluções para as seis mil famílias que ficaram desalojadas após a reintegração de posse do terreno, realizada no domingo 22 de janeiro, às 6 horas da manhã. O repórter Igor Carvalho, da Revista Fórum, publicou recentemente parte de levantamento do histórico de titulares do terreno. Através da certidão retirada em cartório, verificou que o terreno onde se encontra Pinheirinho se chamava Bairro do Rio Comprido e pertencia a Bechara Lahud, passando em fevereiro de 1962 para Paulo Lahud e Reston Lahud. Foi vendido em junho de 1978 para Benedito Bento Filho. E em dezembro de 1982 para a Selecta S/A. Como não é impossível registros em cartórios serem adulterados, Maldos explica que as investigações serão feitas não apenas pela matrícula do imóvel. O levantamento deverá ser entregue em uma próxima reunião entre secretarias, prevista para o dia 14 de fevereiro. Pouco tempo depois do assassinato dos Kubitzky a imprensa divulgou que o terreno deveria ficar mesmo com o Estado, possivelmente com a Universidade de São Paulo (USP). Mas, segundo assessoria da Advocacia Geral da USP, o terreno não ficou com a instituição. Maldos explicou que, além das investigações quanto à titularidade do terreno de Pinheirinho, o encontro entre secretarias e AGU serviu para estruturarem proposta para realojar as famílias. Uma delas é aproveitar a divida que a própria Selecta S/A tem com a União, hoje calculada em R$ 11 milhões de impostos atrasados. A ideia é transformar o débito em parte física do terreno, que corresponda a esse valor, e construir unidades de moradia verticalizadas, ou seja, colocar todos em prédios. Entretanto, o secretário afirma que como a empresa está falida, juridicamente os trabalhadores prejudicados teriam que ser contemplados antes dos ocupantes do bairro. "Segundo informações que nós temos, o núcleo inicial de ocupantes de pinheirinho é exatamente dos trabalhadores com quem a massa falida tem dívidas", completa. BRASIL DE FATO http://www.familiacrista.org.br/publique/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/htm/fc2008/view_PUB-NOT.htm?editionsectionid=7&user=reader&infoid=59039
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 13/03/2012 12:55
meus queridos ,esta mais do que certo ,quem vai financiar as campanhas do psdb para prefeito em saojose dos campos ,dona do terreno do pinheirinho,essas ,multas e faz de conta ,voce duvida disso eu nao ne segura piao.
Comentado por angelo lima, 13/03/2012 12:49
NAJI ROBERT NAHAS, O "DONO" DO "BINERIM" http://movimentobrasileirosunidos.blogspot.com/2012/03/naji-nahas-o-dono-do-pinheirinho.html
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 13/03/2012 12:26

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