quarta-feira, 7 de março de 2012

EDUARDO PEDROSA CURY, PREFEITO DE S. JOSÉ DOS CAMPOS, PODE SER PROCESSADO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


EGIÃO
March 7, 2012 - 03:04

Lei dá margem para retomada do Teatrão, afirma especialista

Vista aérea do Teatrão da Vila Industrial
Vista aérea do Teatrão da Vila Industrial. Foto: Arquivo O VALE
Contrato de cessão obrigava clube a manter atividades recreativas no local; Cury pode ser processado por improbidade
Beatriz Rosa
São José dos Campos

O prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), pode ser processado por improbidade administrativa ao deixar de reaver o complexo do Teatrão, na Vila Industrial (zona leste). A avaliação é de especialistas em direito público.
O Teatrão foi construído pela prefeitura e cedido ao São José Esporte Clube em 1981 por tempo indeterminado, desde que a Águia do Vale um núcleo esportivo-recreativo no local.
Hoje, o poliesportivo se encontra abandonado, em precário estado de conservação. A diretoria do São José negocia a cessão do espaço a um grupo de investidores da capital.
Na semana passada, um grupo de moradores encaminhou ação ao Ministério Público, pedindo que a prefeitura retome a posse do complexo.
Se enquadrado na lei de improbidade, Cury pode perder o cargo e ficar inelegível.

Omissão. O especialista em direito público Fernando Molino entende que a postura da prefeitura no caso pode caracterizar omissão.
“O prefeito deveria cobrar do clube a contrapartida prevista em lei ou retomar a área. Ele não pode é ficar inerte.”
Opinião semelhante tem o professor de Direito Administrativo da PUC de São Paulo, Adilson Dallari.
“Se mudou a finalidade e houve desvirtuamento, a área já deveria ter sido retomada. A prefeitura está fazendo vista grossa, e essa omissão na defesa do interesse do patrimônio público pode configurar ato danoso ao patrimônio”, disse.
A especialista em direito administrativo da USP, Odete Medauar, disse que o Ministério Público pode barrar a negociação entre o São José e o grupo de investidores.
“O grande papel será do MP que poderá segurar o arrendamento dessa área”, afirmou.

Negociações. O São José pretende arrendar o Teatrão por 30 anos para investidores.
Em troca, o grupo promete investir R$ 7,5 milhões n[/TXT]a recuperação da estrutura e pagar ]um aluguel de R$ 30 mil por mês ao clube.
Conforme mostrou O VALE, o complexo se encontra em ruínas. O anfiteatro central, com capacidade para 6.000 pessoas, está com a cúpula comprometida e serve de depósito para equipamentos da prefeitura. O setor de piscinas foi abandonado.

Ação. Moradores da zona leste da cidade pedem a retomada do patrimônio público.
O grupo se baseia na lei de doação do Teatrão, que determina que a prefeitura pode retomar o complexo, sem a necessidade de indenização, em casos de extinção das atividades ou desvio da finalidade.
O documento também exige a manutenção de um núcleo esportivo-recreativo nas dependências do poliesportivo e proíbe sua utilização para outras finalidades.
A representação deverá ser analisada pela promotora Ana Cristina Chami.
“O processo ainda não chegou, mas iremos abrir espaço para que a prefeitura e o clube se manifestem. Preciso ouvir a versão dos interessados.
O prefeito Eduardo Cury foi procurado, mas não se pronunciou sobre o caso.

SAIBA MAIS
O complexo
Foi construído pela prefeitura na década de 70 para ser utilizado como um teatro

Uso
Após a doação ao São José Esporte Clube em 1981, a área deveria ser utilizada como um núcleo recreativo e esportivo

Alteração
Em 1993, uma lei permitiu a locação de 30% do terreno. Uma nova lei prevê o arrendamento de todo o complexo

Situação
O complexo está em ruínas e anfiteatro central está com a cúpula comprometida
Sr. Engº Eduardo Cury, bom dia! VSª está constantemente sendo alertado " numa boa" que o Teatrão deveria e deve ser retomado pela Prefeitura, para uso da população, pois o intuito da aprovação da doação foi "quebrada" pelas inabilidades dos incompetentes presidentes ou coisa que o valha deste combalido time de futebol da cidade. A área pertence ao povo de S. José, não pertence, como anda vociferando pelos quatro cantos um vereadorzinho de sua base aliada, ao "crube"., O ECSJ não tem nada! Ouça os entendidos em Leis, não os "aspones" que alisam seu escroto com interesses dúbios e em caso de dúvida aconselhe-se com os "brimos" moradores antigos de S. José, ainda vivos e amigos do seu querido pai. Ou o Sr. pretende perder o cargo de Prefeito por omissão ( o que já está acontecendo...)ou pode ser processado por improbidade administrativa? O seu destino político pertence somente À VSª Abraços e fique esperto... "Eduardo Cury Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Eduardo Pedrosa Cury Prefeito de São José dos Campos Mandato 1º - 1 de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2008 Mandato 2º - 1 de janeiro de 2009 em exercício Antecessor(a) Emanuel Fernandes Sucessor(a) - Vida Nascimento 19 de Setembro de 1963 (48 anos) São José dos Campos Partido PSDB Profissão Engenheiro industrial Eduardo Pedrosa Cury(São José dos Campos, 19 de setembro de 1963) é um político brasileiro filiado ao PSDB. Foi Secretário de Governo e de Transportes durante o mandato de Emanuel Fernandes como prefeito de São José dos Campos entre 1997 e 2004, quando foi eleito prefeito no primeiro turno com 179.705 votos (57,65%) do votos válidos, derrotando Carlinhos Almeida do PT. Cury conquistou amplo apoio da Câmara dos Vereadores tendo apenas 4 vereadores na oposição. Em 2008 Eduardo Cury foi reeleito também no primeiro turno com 187.930 votos (56,27%)dos votos válidos, derrotando novamente o então deputado estadual Carlinhos Almeida do PT. Eduardo Cury é formado em engenharia industrial pela Univap, casado e tem três filhas."
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 07/03/2012 07:44

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