Orlando Silva diz que não há provas contra ele e que repudia 'falsidades'
Ele foi acusado de comandar esquema de desvio de verba no Esporte.
'Não houve, não há e não haverá nenhuma prova', declarou ministro.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse em entrevista nesta segunda (17) repudiar "veementemente" o que classificou como "falsidades" publicadas na edição deste final de semana da revista "Veja".
Segundo a publicação, o policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Civil de Brasília em 2010, disse que Silva recebeu um pacote de dinheiro na garagem do ministério e teria comandado um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, destinado a incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes.
"Não houve, não há e não haverá nenhuma prova das mentiras faladas por esse crimonoso", declarou o ministro. Silva disse que, durante a semana, vai impetrar ação penal por calúnia e ação civil por dano moral contra os que, segundo ele, "armaram uma trama farsesca". "Vou até o último recurso judicial possível para defender a minha honra", declarou.
Ele disse que não faz a "menor ideia" de quem seja a pessoa que Ferreira apontou como o portador do suposto pacote de dinheiro que teria sido entregue a ele. "Não faço a menor ideia, não faço a menor noção de quem seja", declarou.
Silva afirmou que era "importante que houvesse uma resposta na primeira hora". Ele relacionou as providências que adotou para responder à denúncia: pedidos de investigação à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República; pedido de audiência à Comissão de Ética Pública da Presidência da República; e comparecimento "no prazo mais breve possível" ao Congresso Nacional - nesta terça, ele será ouvido pelas comissões de Turismo e Desporto e de Fiscalização e Controle da Câmara.
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Programa Segundo Tempo
O ministro disse que, desde o último edital, o ministério só estabelece convênios do Programa Segundo Tempo com instituições públicas e não mais com entidades privadas.
O ministro disse que, desde o último edital, o ministério só estabelece convênios do Programa Segundo Tempo com instituições públicas e não mais com entidades privadas.
Segundo ele, atualmente há convênios do programa com 14 governos estaduais, 186 governos municipais, cinco instituições federais e 27 organizações não governamentais.
Silva disse que teve um encontro com o PM João Dias Ferreira quando era chefe de gabinete do então ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. Ele disse ter sido apresentado por Agnelo ao policial, que comandava uma entidade esportiva que mantinha um projeto social e com a qual o ministério iria firmar convênio. "Quem apareceu aqui foi um dirigente de uma unidade esportiva. Agimos de boa-fé", disse.
O ministro atribuiu a denúncia a uma "reação" porque, segundo ele, não houve prestação de contas dos convênios com a entidade, de 2005 e 2006.
"A prestação de contas não foi demonstrada, não foi apresentada, e, desde 2008, iniciamos uma batalha para a devolução do dinheiro aos cofres públicos. Em junho de 2010, nós instauramos um procedimento, que é a tomada de contas especial, que está no TCU [Tribunal de Contas da União], que é a última possibilidade que temos para recolher esses recursos", afirmou.
ACESSE:- http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/10/orlando-silva-diz-que-nao-ha-provas-contra-ele-e-que-repudia-falsidades.html
ACESSE:- http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/10/orlando-silva-diz-que-nao-ha-provas-contra-ele-e-que-repudia-falsidades.html
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