REGIÃO
Jornal O VALE
August 26, 2011 - 04:00
Protestos acabam em tumulto
Manifestantes chegaram a derrubar um dos portões da Câmara na tentativa de invadir o prédio após o término da sessão
São José dos Campos
A votação do novo subsídio dos vereadores de São José dos Campos criou um clima de guerra em frente à Câmara ontem.
Entre protestos que paralisaram o trânsito no Anel Viário e tentativas de invasão ao prédio do Legislativo, manifestantes e agentes de segurança pública entraram em confronto.
O momento mais tenso ocorreu logo após aprovação do reajuste, por volta das 18h45.
Um grupo de cerca de 200 pessoas, entre estudantes e membros de movimentos sociais, tentou invadir a Câmara, chegando a forçar a entrada principal. Nesse momento, cerca de 20 guardas municipais intervieram, com spray de pimenta.
Estudantes, menores de idade, chegaram a relatar agressões por parte dos guardas civis e da Polícia Militar --a Força Tática da PM deu apoio à operação.
Questionado pela reportagem sobre o uso do gás-pimenta, um inspetor da Guarda
Municipal, identificado como Aloizio na farda, limitou-se a dizer: “Eles jogaram? Que gás? Eu não vi”. O inspetor não quis se identificar.
Cerca de 200 estudantes e mais 200 pessoas ligadas a movimentos populares participaram dos protestos em frente ao Legislativo.
Entretanto, apenas parte deles, cerca de 150, puderam acompanhar a votação-relâmpago do reajuste do subsídio parlamentar --que pulou de R$ 8.320 para R$ 12.907,05, aumento de 55,13%.
A Guarda Civil Municipal liberou a entrada dos manifestantes às galerias da Câmara por ordem de chegada.
Reflexos. Os protestos tiveram início antes mesmo da sessão, às 17h, na praça Afonso Pena, no centro da cidade.
De lá, em passeata, os estudantes dirigiram-se à Câmara para se juntar aos manifestantes de movimentos sociais.
Por volta das 18h10, o grupo impediu o trânsito no viaduto Raquel Marcondes, ao lado do prédio da Câmara.
Em seguida, às 18h20, os manifestantes resolveram interromper o tráfego numa das mais movimentadas vias da cidade, a avenida Florestan Fernandes, o Anel Viário, no trecho em frente os prédios da prefeitura e da Câmara.
Por 25 minutos, os manifestantes permaneceram sentados no asfalto, causando quase um quilômetro de congestionamento, além de engarrafamentos em outras vias, como na avenida São José.
Término. O ato só parou com a chegada da polícia.
Entre ofensas e embates com os agentes de segurança e funcionários da Câmara, a manifestação se encerrou por volta das 20h30, quase duas horas após o fim da sessão.
Vereadores se escondem em gabinetesSão José dos Campos
Visualizando centenas de manifestantes entoando palavras de ordem em repúdio pela aprovação do reajuste salarial, os vereadores permaneceram confinados na Câmara até o final das manifestações, por volta das 20h30.
Do encerramento da sessão, por volta das 18h50, até o final das manifestações em frente à Câmara, os parlamentares ficaram ‘ilhados’ dentro do prédio do Legislativo.
Renata Paiva (DEM), Vadinho Covas (PSDB), Cristiano Pinto Ferreira (PV), Miranda Ueb (PPS) e Robertinho da Padaria (PPS) ainda foram vistos circulando pelos corredores da Casa.
Os outros vereadores esperaram pelo final dos protestos em seus gabinetes.
“Manifestação é justa. Espero que não haja nenhuma agressão. Vou esperar para sair. Tenho consciência tranquila que não estou prejudicando a sociedade, mas não vou sair para evitar qualquer confronto”, disse Miranda.
Parte da bancada do PT, como os vereadores Tonhão Dutra, Angela Guadagnin e Wagner Balieiro, chegou a ir até os portões para conversar com os manifestantes e acalmar os ânimos.
Somente às 20h30, quando os estudantes anunciaram que iriam voltar ao centro da cidade em marcha, como símbolo de repúdio, que os parlamentares começaram a se movimentar para deixar o prédio.
A saída, apesar da retiradas dos manifestantes, se deu com a escolta de guardas municipais e da Polícia Militar.
A votação do novo subsídio dos vereadores de São José dos Campos criou um clima de guerra em frente à Câmara ontem.
Entre protestos que paralisaram o trânsito no Anel Viário e tentativas de invasão ao prédio do Legislativo, manifestantes e agentes de segurança pública entraram em confronto.
O momento mais tenso ocorreu logo após aprovação do reajuste, por volta das 18h45.
Um grupo de cerca de 200 pessoas, entre estudantes e membros de movimentos sociais, tentou invadir a Câmara, chegando a forçar a entrada principal. Nesse momento, cerca de 20 guardas municipais intervieram, com spray de pimenta.
Estudantes, menores de idade, chegaram a relatar agressões por parte dos guardas civis e da Polícia Militar --a Força Tática da PM deu apoio à operação.
Questionado pela reportagem sobre o uso do gás-pimenta, um inspetor da Guarda
Municipal, identificado como Aloizio na farda, limitou-se a dizer: “Eles jogaram? Que gás? Eu não vi”. O inspetor não quis se identificar.
Cerca de 200 estudantes e mais 200 pessoas ligadas a movimentos populares participaram dos protestos em frente ao Legislativo.
Entretanto, apenas parte deles, cerca de 150, puderam acompanhar a votação-relâmpago do reajuste do subsídio parlamentar --que pulou de R$ 8.320 para R$ 12.907,05, aumento de 55,13%.
A Guarda Civil Municipal liberou a entrada dos manifestantes às galerias da Câmara por ordem de chegada.
Reflexos. Os protestos tiveram início antes mesmo da sessão, às 17h, na praça Afonso Pena, no centro da cidade.
De lá, em passeata, os estudantes dirigiram-se à Câmara para se juntar aos manifestantes de movimentos sociais.
Por volta das 18h10, o grupo impediu o trânsito no viaduto Raquel Marcondes, ao lado do prédio da Câmara.
Em seguida, às 18h20, os manifestantes resolveram interromper o tráfego numa das mais movimentadas vias da cidade, a avenida Florestan Fernandes, o Anel Viário, no trecho em frente os prédios da prefeitura e da Câmara.
Por 25 minutos, os manifestantes permaneceram sentados no asfalto, causando quase um quilômetro de congestionamento, além de engarrafamentos em outras vias, como na avenida São José.
Término. O ato só parou com a chegada da polícia.
Entre ofensas e embates com os agentes de segurança e funcionários da Câmara, a manifestação se encerrou por volta das 20h30, quase duas horas após o fim da sessão.
Vereadores se escondem em gabinetesSão José dos Campos
Visualizando centenas de manifestantes entoando palavras de ordem em repúdio pela aprovação do reajuste salarial, os vereadores permaneceram confinados na Câmara até o final das manifestações, por volta das 20h30.
Do encerramento da sessão, por volta das 18h50, até o final das manifestações em frente à Câmara, os parlamentares ficaram ‘ilhados’ dentro do prédio do Legislativo.
Renata Paiva (DEM), Vadinho Covas (PSDB), Cristiano Pinto Ferreira (PV), Miranda Ueb (PPS) e Robertinho da Padaria (PPS) ainda foram vistos circulando pelos corredores da Casa.
Os outros vereadores esperaram pelo final dos protestos em seus gabinetes.
“Manifestação é justa. Espero que não haja nenhuma agressão. Vou esperar para sair. Tenho consciência tranquila que não estou prejudicando a sociedade, mas não vou sair para evitar qualquer confronto”, disse Miranda.
Parte da bancada do PT, como os vereadores Tonhão Dutra, Angela Guadagnin e Wagner Balieiro, chegou a ir até os portões para conversar com os manifestantes e acalmar os ânimos.
Somente às 20h30, quando os estudantes anunciaram que iriam voltar ao centro da cidade em marcha, como símbolo de repúdio, que os parlamentares começaram a se movimentar para deixar o prédio.
A saída, apesar da retiradas dos manifestantes, se deu com a escolta de guardas municipais e da Polícia Militar.
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