REGIÃO
Jornal O VALE
August 25, 2011 - 04:00
Abetar tem cadeira no Conselho de Turismo
Thiago Leon
Alvo de investigação no MPF por suposto desvio de verbas, entidade atua em órgão que fiscaliza ações e projetos do Ministério do Turismo
Filipe Manoukian
São José dos Campos
Investigada pelo Ministério Público Federal por suposto desvio de verbas federais, a Abetar (Associação Brasileira de Transporte Aéreo Regional) integra o Conselho Nacional de Turismo, órgão que assessora o governo na formulação de planos, programas e projetos do setor.
A associação, fundada em São José dos Campos, é presidida por Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, aliado político do deputado federal Carlinhos Almeida (PT) --em 2008, ele coordenou a campanha do petista à prefeitura da cidade.
A participação de Lack como membro do conselho poderia facilitar a formalização de convênios entre o Ministério do Turismo e a Abetar, segundo suspeitas do MPF.
Investigações da Procuradoria apontam que Lack usaria empresas de fachada, registradas em nome de ‘laranjas’, para desviar verbas federais. Ao todo, 15 convênios estão sendo investigados. Juntos, eles somam R$ 4,5 milhões.
O desvio se daria, conforme as investigações do MPF, por meio de subcontratações.
Ao firmar convênios, Lack contrataria terceiros para execução de serviços por valores superiores ao preço de mercado.
Os convênios junto ao governo federal teriam como escopo capacitar mão de obra na área de turismo, realizar eventos, produzir guias de turismo, além de estudos sobre transporte aéreo regional.
O Conselho Nacional de Turismo é composto por 71 conselheiros de instituições públicas e entidades privadas do setor em âmbito nacional.
Outro lado. Em nota, o Ministério do Turismo informou que o critério para escolha das entidades é “a representatividade no setor do turismo e a abrangência nacional”.
A pasta afirmou ainda que “nenhum integrante recebe qualquer remuneração ou ajuda de custo” e ressaltou “que o conselho não é deliberativo, mas consultivo”, afastando a hipótese de tráfico de influência por parte do Lack.
O presidente da Abetar limitou-se a dizer, em nota, que não caberia à Abetar se posicionar sobre o conselho.
Ele diz que os convênios da entidade são fiscalizados pelos órgãos competentes.
São José dos Campos
Investigada pelo Ministério Público Federal por suposto desvio de verbas federais, a Abetar (Associação Brasileira de Transporte Aéreo Regional) integra o Conselho Nacional de Turismo, órgão que assessora o governo na formulação de planos, programas e projetos do setor.
A associação, fundada em São José dos Campos, é presidida por Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack, aliado político do deputado federal Carlinhos Almeida (PT) --em 2008, ele coordenou a campanha do petista à prefeitura da cidade.
A participação de Lack como membro do conselho poderia facilitar a formalização de convênios entre o Ministério do Turismo e a Abetar, segundo suspeitas do MPF.
Investigações da Procuradoria apontam que Lack usaria empresas de fachada, registradas em nome de ‘laranjas’, para desviar verbas federais. Ao todo, 15 convênios estão sendo investigados. Juntos, eles somam R$ 4,5 milhões.
O desvio se daria, conforme as investigações do MPF, por meio de subcontratações.
Ao firmar convênios, Lack contrataria terceiros para execução de serviços por valores superiores ao preço de mercado.
Os convênios junto ao governo federal teriam como escopo capacitar mão de obra na área de turismo, realizar eventos, produzir guias de turismo, além de estudos sobre transporte aéreo regional.
O Conselho Nacional de Turismo é composto por 71 conselheiros de instituições públicas e entidades privadas do setor em âmbito nacional.
Outro lado. Em nota, o Ministério do Turismo informou que o critério para escolha das entidades é “a representatividade no setor do turismo e a abrangência nacional”.
A pasta afirmou ainda que “nenhum integrante recebe qualquer remuneração ou ajuda de custo” e ressaltou “que o conselho não é deliberativo, mas consultivo”, afastando a hipótese de tráfico de influência por parte do Lack.
O presidente da Abetar limitou-se a dizer, em nota, que não caberia à Abetar se posicionar sobre o conselho.
Ele diz que os convênios da entidade são fiscalizados pelos órgãos competentes.
