- 25 de agosto de 2011|
- 18h22|
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Por Rafael Cabral
Quais as tecnologias que definiram a era Steve Jobs à frente da Apple?
SÃO PAULO – Veja tudo o que foi criado durante a ‘Era Steve Jobs’.
Apple I (1976)
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O primeiro produto da Apple foi desenvolvido e construído à mão por Steve Wosniak, parceiro de Jobs, e servia principalmente para engenheiros e programadores de garagem como eles. Jobs foi quem criou toda a estratégia comercial do computador pessoal, que serviu de base para o primeiro grande sucesso comercial da marca.
Apple II (1977)
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O Apple II foi o primeiro produto nascido da visão de computação de Jobs: o modelo foi o primeiro grande sucesso no mercado da computação pessoal. Enquanto empresas como IBM apostavam em produtos voltados para empresas e executivos, Jobs apostou que todos iriam querer ter um PC – precisamos dizer que ele acertou?
Lisa (1983)
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O modelo Lisa foi o primeiro computador pessoal da Apple que experimentava uma interface gráfica, mais próxima do conceito de computação que temos hoje, com janelas, abas e ícones controlados pelo mouse. Considerado caro quando lançado, o modelo não engrenou, mas serviu de base para o sucesso Macintosh.
Macintosh (1984)
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O Macintosh tornou os experimentos do Lisa mais comerciais e foi um dos primeiros computadores com uma interface gráfica a se sair bem nas vendas, principalmente por causa da agressiva campanha de lançamento da Apple, baseada no livro 1984 de George Orwell e em uma promessa de mundo moderno.
Next (1989)
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Por causa de uma briga política pelo controle da Apple, Jobs foi forçado a deixar a empresa que criou em 1985. Após se demitir, o empresário começou vida nova com a NeXT Computers, uma nova fabricante de computadores dedicados aos executivos. O sucesso comercial da linha foi limitado, mas a equipe – formada principalmente por ex-engenheiros da Apple – desenvolveu experimentos interessantes com interfaces gráficas que foram aproveitados por outras empresas.
Newton (1993)
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O Newton não está aqui por ter sido bem aceito – pelo contrário, quase ninguém comprou esse que foi o primeiro tablet criado pela Apple e lançado no longínquo ano de 1993. O modelo mostra que esse tipo de computação já vinha sido pensada dentro da empresa – só que, na época, a tecnologia ainda não possibilitava que o produto fosse tão moderno. O Newton parecia mais com um Palm do que com os tablets atuais.
iMac (1998)
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Fácil de instalar e todo constrito à tela, o iMac foi o produto que simbolizou a volta de Steve Jobs à Apple, em 1996. Dois anos depois, o executivo lançava a linha de computadores coloridos, disputadíssimos no começo dos anos 90. Com o produto, a Apple começava a assumir sua atual cara, a de fabricante inovadora e com designs acima da média.
iPod (2001)
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“Finalmente você poderá carregar mil músicas no seu bolso”, disse Steve Jobs na apresentação do iPod, não o primeiro mas o mais famoso dos mp3 players da era digital. Como o produto vendeu como água, acabou abrindo caminho para a entrada da Apple nos mercado móvel (com o sucessor iPhone) e de música (com a iTunes).
iTunes Store (2003)
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Lançada em um momento de confusão por parte da indústria fonográfica, que na época processava os seus próprios clientes por causa da pirataria e travava uma batalha judicial em vão com o Napster e outros programas p2p, a iTunes Store foi por muitos anos a única opção de venda legal de música digital. Jobs se tornou um intermediário necessário entre a indústria da música e os ouvintes.
iPhone (2007)
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O iPhone foi o primeiro smartphone – todos os outros que vieram foram inspirados no seu design baseado na sensibilidade aos toques e no seu conceito. Junto com o telefone/microcomputador pessoal, Jobs lançou a economia dos aplicativos, programas disponibilizados na App Store e com os quais se poderia transformar o antes estático celular em basicamente qualquer coisa – quase um canivete suíço.
iPad (2010)
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A ideia do tablet já vinha sendo comentada por applemaníacos há anos, e milhares de fotos e notícias falsas sobre um virtual tablet da Apple já circulavam na internet. Foi aí que Jobs decidiu ressuscitar a ideia, só que focando no espaço que conseguiu no mercado digital (venda de hardware, aplicativos, intermediário da indústria da música e cinematográfica). O produto recriou o nicho dos tablets.
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