quarta-feira, 1 de agosto de 2012

JÔ SOARES COBRA DOS ENTREVISTADOS ( CAIO BLAT)

Quando decidiu se tornar produtor cultural, o ator Caio Blat passou a enxergar a realidade que se esconde por trás da farsa da "gratuidade" das promoções culturais que assistimos na mídia. Ou seja: quando, por exemplo, você vê um ator sendo entrevistado no Jô Soares para promover um filme, saiba que por trás daquilo há um pesado jogo de interesses em que os donos da mídia embolsam milhões às custas de quem suou para produzir o filme. Importante salientar que, conforme deixa entender Blat por sua própria experiência, muitas vezes o ator entra de inocente no caso, ou seja, nem sabe que está ali por conta de um acordo feito entre o produtor e a mídia (rádio, TV etc.). Isto vale para todos os outros meios, ou, produtos culturais: literatura, música, teatro etc. Enfim, isto é apenas uma faceta para que possamos enxergar como a mídia corporativa, nos moldes da cartelização que se encontra no Brasil, configura-se como o câncer da democracia e da diversidade cultural. Ou seja: se você é um músico, por exemplo, não há a mínima chance de fazer sucesso sem que seja por uma gravadora do esquema e com uma "assessoria de imprensa" que vá despejar milhões (o popular "jabá") na mídia para o seu produto fazer sucesso. No caso deste desabafo do Caio Blat, ele destrincha como funciona o esquema a partir da experiência que teve com a Globo.

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