Sargento é suspeito de ligação com mortes na Grande SP e Baixada Santista
P
LÉO ARCOVERDE
DO "AGORA"
DO "AGORA"
A Polícia Civil prendeu ontem em Itapevi um sargento da Polícia Militar suspeito de envolvimento em mortes nos últimos meses na Grande São Paulo e na Baixada Santista.
Outros quatro PMs investigados pelos mesmos crimes foram detidos, ouvidos e liberados. Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) cumpriram mandados de busca e apreensão na casa e nos batalhões dos policiais.
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Segundo a polícia, com o sargento Valdir Machado Brito, 46, foram apreendidas ao menos 15 armas, munição, revólveres de brinquedos, cocaína, maconha e crack.
A suspeita é que a droga e as armas de brinquedos eram utilizadas para forjar prisões. Entre as armas há revólveres, pistolas e espingardas.
O sargento mora em Itapevi e trabalha na Força Tática na vizinha Osasco. Lá, no dia 12 de julho, oito pessoas foram mortas e seis ficaram feridas após um colega de Brito ter sido alvo de atentado.
A polícia diz haver indícios da participação dele nessas mortes. Brito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
O DHPP fará análise nas armas apreendidas com os PMs para saber se foram utilizadas em mortes ocorridas nos últimos dias. Escutas telefônicas apontam que eles conversaram sobre as mortes.
Thiago de Sousa Duca, advogado da Associação de Cabos e Soldados da PM e defensor de Brito, diz que ele nega participação nas mortes. "Ele tem três pistolas, registradas em seu nome. O resto é armamento de brinquedo."
O sargento nega ainda que havia drogas em sua casa.
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CARAPICUÍBA
Em Carapicuíba, três homens foram mortos a tiros anteontem, um deles em suposto confronto com a Rota.
Segundo a polícia, os PMs tentaram abordar um carro onde havia quatro pessoas, mas houve fuga e troca de tiros. Um foi morto, uma mulher foi detida e dois fugiram.
Em outro caso, uma dupla em uma moto atirou contra um homem em frente à borracharia onde trabalhava. No outro, criminosos em um carro dispararam contra um homem na rua. A polícia não informou os nomes das vítimas.
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