NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
July 14, 2012 - 20:29
Embraer tem redução de 12% em sua carteira de pedidos
Linha de produção da Embraer - Foto: Claudio Capucho
Encomendas somaram US$ 12,9 bilhões ao final de junho contra U$ 14,7 bilhões previstos no balanço do primeiro trimestre
São José dos Campos
A Embraer, de São José dos Campos, enfrenta turbulências com a sua carteira de pedidos firmes de aeronaves, que foi reduzida.
Ao final de junho, a fabricante informou que as suas encomendas firmes somavam US$ 12,9 bilhões, com 200 pedidos.
Esse valor teve uma redução de 12% em relação ao informado pela empresa no balanço do primeiro trimestre do ano, quando sua carteira era de US$ 14,7 bilhões.
Em relação ao valor da carteira no início do ano, de US$ 15,4 bilhões, a redução foi de 16%.
Embora tenha despachado 13 aviões a mais no primeiro semestre em relação ao do ano anterior, a empresa enfrenta dificuldades em ampliar a carteira. Ou seja, não estaria efetivando vendas, segundo análise de especialistas do mercado.
Balanço. O balanço de entrega de aeronaves divulgado esta semana pela fabricante informa que foram despachadas no primeiro semestre 56 aeronaves para a aviação comercial e 33 para a aviação executiva e que sua carteira de encomendas firmes somava US$ 12,9 bilhões.
Os dados do balanço provocaram uma baixa de 7,66% na ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo, comercializadas na última quarta-feira a R$ 7,66.
Ontem, o JPMorgan reduziu o preço-alvo para a ação da fabricante de aviões, mas a recomendação foi mantida em ‘compra’ após a queda considerada excessiva do papel nesta semana.
Analistas avaliam que a demanda por jatos comerciais é menor e que por aviões executivos é fraca, o que pode afetar as vendas.
Alta. Após baixa no meio da semana, os papéis da fabricante brasileira voltaram a subir ontem na Bovespa.
Ao final do pregão da Bovespa, os papéis da Embraer registram alta de 2,13% e valiam R$ 12,47.
A queda da carteira de encomendas firmes levou o JPMorgan a reduzir a previsão de entregas de aeronaves comerciais pela Embraer em 2013 e 2014 para 90 e 80 unidades, respectivamente. A estimativa anterior era de 110 e 95 aviões.
Crise. Na avaliação dos analistas de mercado, a Embraer precisará de novas encomendas para assegurar os níveis de entregas projetados para os próximos dois anos.
O economista Marcos Barbieri Ferreira, da Unicamp (Universidade de Campinas), disse que é preciso fazer uma análise mais detalhada para saber os fatores que provocaram a queda das vendas da fabricante joseense.
“A crise da economia internacional pode ser um, mas não o único”, afirmou.
A empresa não comenta o assunto. Entretanto, a Embraer trabalha com a expectativa de efetuar vendas de jatos comerciais durante o segundo semestre para os Estados Unidos, seu principal mercado.
Em entrevista recente à imprensa norte-americana, o presidente da companhia, Frederico Curado, aposta que a campanha comercial da empresa no segundo semestre nos Estados Unidos deve ser positiva para a empresa.
Acordo com Boeing ajuda na licitação dos EUA
São José dos Campos
O acordo de parceria fechado pela Embraer com a gigante norte-americana Boeing para o programa do A-29 Super Tucano fortalecerá a participação da fabricante brasileira na concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos.
A campanha da Embraer é para vender 20 Super Tucano para Força Aérea dos Estados Unidos, que serão repassados para o Afeganistão para missões de contra-insurgência.
O anúncio, divulgado nesta semana na Feira Internacional de Aviação de Farnbourgh, na Inglaterra, fortalece a competitividade do Super Tucano.
A Boeing vai fornecer sistemas de armamentos de última geração tecnológica para a aeronave.
“É uma parceria importante, porque pode ser uma vitrine importante para o Super Tucano no mercado mundial”, disse Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Cooperação. Em junho, Embraer e Boeing assinaram acordo de cooperação para programa do KC-390, avião cargueiro em fase de desenvolvimento pela fabricante brasileira.
O acordo prevê compartilhamento de conhecimento e para a venda de aeronaves.
A Embraer, de São José dos Campos, enfrenta turbulências com a sua carteira de pedidos firmes de aeronaves, que foi reduzida.
Ao final de junho, a fabricante informou que as suas encomendas firmes somavam US$ 12,9 bilhões, com 200 pedidos.
Esse valor teve uma redução de 12% em relação ao informado pela empresa no balanço do primeiro trimestre do ano, quando sua carteira era de US$ 14,7 bilhões.
Em relação ao valor da carteira no início do ano, de US$ 15,4 bilhões, a redução foi de 16%.
Embora tenha despachado 13 aviões a mais no primeiro semestre em relação ao do ano anterior, a empresa enfrenta dificuldades em ampliar a carteira. Ou seja, não estaria efetivando vendas, segundo análise de especialistas do mercado.
Balanço. O balanço de entrega de aeronaves divulgado esta semana pela fabricante informa que foram despachadas no primeiro semestre 56 aeronaves para a aviação comercial e 33 para a aviação executiva e que sua carteira de encomendas firmes somava US$ 12,9 bilhões.
Os dados do balanço provocaram uma baixa de 7,66% na ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo, comercializadas na última quarta-feira a R$ 7,66.
Ontem, o JPMorgan reduziu o preço-alvo para a ação da fabricante de aviões, mas a recomendação foi mantida em ‘compra’ após a queda considerada excessiva do papel nesta semana.
Analistas avaliam que a demanda por jatos comerciais é menor e que por aviões executivos é fraca, o que pode afetar as vendas.
Alta. Após baixa no meio da semana, os papéis da fabricante brasileira voltaram a subir ontem na Bovespa.
Ao final do pregão da Bovespa, os papéis da Embraer registram alta de 2,13% e valiam R$ 12,47.
A queda da carteira de encomendas firmes levou o JPMorgan a reduzir a previsão de entregas de aeronaves comerciais pela Embraer em 2013 e 2014 para 90 e 80 unidades, respectivamente. A estimativa anterior era de 110 e 95 aviões.
Crise. Na avaliação dos analistas de mercado, a Embraer precisará de novas encomendas para assegurar os níveis de entregas projetados para os próximos dois anos.
O economista Marcos Barbieri Ferreira, da Unicamp (Universidade de Campinas), disse que é preciso fazer uma análise mais detalhada para saber os fatores que provocaram a queda das vendas da fabricante joseense.
“A crise da economia internacional pode ser um, mas não o único”, afirmou.
A empresa não comenta o assunto. Entretanto, a Embraer trabalha com a expectativa de efetuar vendas de jatos comerciais durante o segundo semestre para os Estados Unidos, seu principal mercado.
Em entrevista recente à imprensa norte-americana, o presidente da companhia, Frederico Curado, aposta que a campanha comercial da empresa no segundo semestre nos Estados Unidos deve ser positiva para a empresa.
Acordo com Boeing ajuda na licitação dos EUA
São José dos Campos
O acordo de parceria fechado pela Embraer com a gigante norte-americana Boeing para o programa do A-29 Super Tucano fortalecerá a participação da fabricante brasileira na concorrência da Força Aérea dos Estados Unidos.
A campanha da Embraer é para vender 20 Super Tucano para Força Aérea dos Estados Unidos, que serão repassados para o Afeganistão para missões de contra-insurgência.
O anúncio, divulgado nesta semana na Feira Internacional de Aviação de Farnbourgh, na Inglaterra, fortalece a competitividade do Super Tucano.
A Boeing vai fornecer sistemas de armamentos de última geração tecnológica para a aeronave.
“É uma parceria importante, porque pode ser uma vitrine importante para o Super Tucano no mercado mundial”, disse Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Cooperação. Em junho, Embraer e Boeing assinaram acordo de cooperação para programa do KC-390, avião cargueiro em fase de desenvolvimento pela fabricante brasileira.
O acordo prevê compartilhamento de conhecimento e para a venda de aeronaves.