terça-feira, 31 de julho de 2012

VENEZUELA NO MERCOSUL / DILMA E CHÁVEZ / EMBRAER E CONVIASA


Los pasos que debe tomar Venezuela para ingresar al Mercosur
Los pasos que debe tomar Venezuela para ingresar al Mercosur
Venezuela debe cambiar su nomenclatura aduanera para ingresar al Mercosur (Créditos: AFP)
30/07/2012 10:15:59 a.m. | Emen.- Conozca los pasos prioritarios que debe tomar el país para acoplarse al bloque subregional.

Este lunes, técnicos del Mercado Común del Sur definirán los pasos que debe tomar el país para su ingreso como miembro pleno del bloque. El ingreso debe ser oficializado mañana en la Cumbre de presidentes del Mercosur en Brasilia.

En la reunión que sostuvo el jueves pasado una comisión oficial brasileña y el presidente Hugo Chávez en Miraflores, el ministro de Industria y Desarrollo de Brasil Alexandro Texeira, aseguró que a finales de 2012 Venezuela debe haber definido “las tratativas básicas” para cumplir con su ingreso al bloque.
En primer lugar, el país debe definir junto a técnicos del Mercosur los lapsos que tendrá Caracas para la adopción del Arancel Externo Común (AEC) y la Nomenclatura Común del Mercosur (NCM).

Se supone que el país debe hacer un cambio profundo en su sistema de aranceles y aduanas, que está adecuado desde hace años al sistema de la Comunidad Andina (CAN), mecanismo del que salió oficialmente en abril del año pasado.

El Arancel Externo Común del Mercosur, varía entre 0 y 20 por ciento, según los productos procedentes ajenos al bloque.

De acuerdo con el protocolo de adhesión, la adopción de la normativa venezolana será de "forma gradual, a más tardar cuatro años contados a partir de la fecha de entrada en vigencia" del instrumento.
Uno de los aspectos que deben revisar los jefes de la diplomacia será la definición de los rubros considerados sensibles para Venezuela, los cuales estarán exentos del AEC. 

Hasta ahora, al menos con Brasil son más de 800 productos sensibles de factura venezolana los que estarán protegidos hasta 2018.
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Alvaro Neves
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Editorial do Estadão relaciona Chávez e narcotráfico


Foto: Divulgação
NO DIA EM QUE É OFICIALIZADA A ENTRADA DA VENEZUELA AO MERCOSUL, JORNAL PUBLICA TEXTO SOBRE SUSPEITAS CONTRA O GOVERNO DAQUELE PAÍS, SUSPEITO DE FACILITAR O GIGANTESCO NEGÓCIO DAS DROGAS


31 de Julho de 2012 às 11:03


247 - No mesmo dia em que se oficializa a entra da Venezuela no Mercosul, o jornal O Estado de S.Paulo publicou uma espécie de alerta sobre o mais novo adquirido sócio do bloco. O texto relembra reportagem do New York Times que acusa o governo venezuelano de facilitar o narcotráfico no país. De acordo com o editorial, a entrada "vai premiar um governo que, além de autocrático, tem uma sinistra relação com o negócio das drogas". Leia abaixo o texto na íntegra:


O que Chávez esconde


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou ontem ao Brasil para a cerimônia, hoje em Brasília, na qual seu país será calorosamente recebido como sócio pleno do Mercosul. O esforço do Brasil para incluir a Venezuela - numa manobra à revelia do Paraguai, que, como se sabe, foi colocado de castigo por ter afastado seu presidente conforme manda a Constituição - vai premiar um governo que, além de autocrático, tem uma sinistra relação com o negócio das drogas, como mostra reportagem do New York Times (27/7).


Chávez tem se jactado de ser um campeão na luta contra o narcotráfico. Ele diz que seus soldados destruíram pistas para transporte de drogas, que laboratórios clandestinos foram desmontados e que muita pasta de coca foi apreendida. Além disso, a seu pedido, foi aprovada uma lei que, em tese, facilita a interceptação de aviões dos narcotraficantes. O New York Times, porém, revela que o narcotráfico não só vai muito bem na Venezuela, como o país cedeu um pedaço de território para que as Farc, a narcoguerrilha colombiana, atuem sem serem incomodadas.


A Venezuela responde por nada menos que 24% do trânsito da cocaína sul-americana destinada aos EUA, segundo um relatório americano. Na região onde as Farc intermedeiam a passagem da droga que vem da Colômbia, o New York Times constatou que as pistas destruídas na alardeada ação do Exército foram todas recuperadas pelos narcoguerrilheiros, porque os soldados não tomaram nenhuma medida para evitar sua rápida reconstrução. Ou seja: a ação contra o tráfico serviu apenas para a foto que interessava a Chávez.


Mais da metade da cocaína que transita pela Venezuela passa pelo Estado de Apure, na fronteira com a Colômbia, desde que Chávez interrompeu oficialmente sua colaboração com o governo americano no combate às drogas, em 2005. Em boa parte dessa região, o controle das Farc é absoluto. Moradores contam que os narcoguerrilheiros praticam extorsão e ocupam propriedades. E os venezuelanos dizem ter medo de denunciar a atividade criminosa às autoridades porque sabem que há conluio entre elas e as Farc.


Esse receio tem fundamento, segundo a Casa Branca. Para Washington, a "permissividade corrupta" do governo venezuelano dá total liberdade de ação para o narcotráfico. Mas a promiscuidade é ainda mais profunda, porque altos funcionários chavistas estão envolvidos até o pescoço com as Farc.


Dois ex-magistrados venezuelanos, Eladio Ramón Aponte Aponte e Luis Velásquez Alvaray, vêm contando detalhes sobre essa relação. Aponte, que foi presidente da Suprema Corte e um dos homens fortes do regime chavista, acusou quase toda a cúpula do poder venezuelano, abaixo de Chávez, de fazer parte de uma grande rede sul-americana de narcotráfico.


Velásquez Alvaray, por sua vez, afirmou que a Venezuela recebe da China armas e equipamentos militares como forma de pagamento por petróleo e que uma parte desse *****nal vai para as Farc. A operação, segundo ele, é comandada por Hugo Carvajal - atual vice-ministro do Interior, recém-nomeado por Chávez justamente para o combate às drogas. O Departamento do Tesouro americano afirma que Carvajal é importante colaborador da operação de narcotráfico das Farc. Além dele, o ministro da Defesa venezuelano, Henry Rangel Silva, também é acusado por Washington de ajudar a guerrilha colombiana a traficar cocaína. Com gente desse naipe em funções tão estratégicas, não admira que as Farc controlem tranquilamente uma parte do território venezuelano e tenham total liberdade para fazer dali sua plataforma de negócios ilícitos.


Mas o chavismo não se envergonha disso. Ao contrário: um dos líderes das Farc, Iván Ríos, disse que o narcotráfico, principal fonte de financiamento da guerrilha, era uma forma de "resistência à opressão", uma maneira de confrontar o capitalismo do "império". É desse gangsterismo dialético que se alimenta o projeto "bolivariano".


A realidade é que o Mercosul, cujas normas demandam democracia e transparência, está se abrindo a um país cujo governo tem dado reiteradas mostras de que tem muito a esconder.
31/07/2012 10:45:45 a.m.



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(Foto: Captura TV)
Fátima Remiro

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