Impasse entre governo e Foxconn ameaça fábrica brasileira de telas LCDCompanhia taiwanêsa estaria usando técnica ultrapassada para a produção de telas de cristal líquido | |
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O governo brasileiro e a Foxconn estão em um impasse sobre a tecnologia a ser usada na fábrica de telas LCD que o conglomerado taiwanês espera instalar no Brasil. O poder executivo exige que a fábrica utilize a mais moderna técnica para a produção das telas de cristal líquido, enquanto a Foxconn insiste em utilizar uma tecnologia mais antiga. A informação é da Folha de S. Paulo.
Considerado estratégico para criação de uma cultura de tecnologia no país, o projeto pode nem sair do papel se o impasse não for resolvido, já que o BNDES pode se negar a liberar o financiamento prometido como incentivo. O investimento de US$ 12 bilhões da taiwanesa foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff em abril do ano passado, na China.
O acordo com a Foxconn estabelece critérios para a transferência de tecnologia para o Brasil, o que o governo não acredita que aconteceria no caso da importação de técnicas de produção ultrapassadas. Não é muito claro qual a técnica de última geração que o governo quer ver implantada na iniciativa brasileira - estipula-se que tenha a ver com a criação de telas LCD sem retroiluminação LED, enquanto as telas brasileiras viriam com iluminação fluorescente.
A Foxconn instalou uma linha de montagem no Brasil em 2011 com o objetivo de produzir iPhones e iPads, com alguns modelos do telefone e do tablet já sendo feitos por aqui. Estipulou-se que a nova fábrica fosse destinada à produção de equipamentos mais baratos da Apple, como um possível iPad Mini, o que também não teria agradado o poder executivo.
A Foxconn não se declarou sobre o impasse com o governo brasileiro.
Considerado estratégico para criação de uma cultura de tecnologia no país, o projeto pode nem sair do papel se o impasse não for resolvido, já que o BNDES pode se negar a liberar o financiamento prometido como incentivo. O investimento de US$ 12 bilhões da taiwanesa foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff em abril do ano passado, na China.
O acordo com a Foxconn estabelece critérios para a transferência de tecnologia para o Brasil, o que o governo não acredita que aconteceria no caso da importação de técnicas de produção ultrapassadas. Não é muito claro qual a técnica de última geração que o governo quer ver implantada na iniciativa brasileira - estipula-se que tenha a ver com a criação de telas LCD sem retroiluminação LED, enquanto as telas brasileiras viriam com iluminação fluorescente.
A Foxconn instalou uma linha de montagem no Brasil em 2011 com o objetivo de produzir iPhones e iPads, com alguns modelos do telefone e do tablet já sendo feitos por aqui. Estipulou-se que a nova fábrica fosse destinada à produção de equipamentos mais baratos da Apple, como um possível iPad Mini, o que também não teria agradado o poder executivo.
A Foxconn não se declarou sobre o impasse com o governo brasileiro.
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