NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
July 14, 2012 - 02:58
Funcionários da GM ameaçam greve a partir de segunda-feira
MANIFESTACAO DO SINDICATO NA GM EM SAO JOSE DOS CAMPOS FOTO: M. ALMEIDA
Possibilidade de paralisação será submetida aos trabalhadores pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José durante assembleia na segunda-feira; medida é um protesto contra a ameaça de demissão de 1.500 funcionários
Chico Pereira
São José dos Campos
Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos ameaçam cruzar os braços na segunda-feira em protesto pelo impasse nas negociações entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a direção da montadora sobre o destino dos 1.500 empregados da linha de produção conhecida como MVA.
O VALE apurou que a direção do sindicato programou uma assembleia geral com os trabalhadores às 5h30 de segunda-feira.
Na reunião, os sindicalistas vão submeter aos trabalhadores a possibilidade de deflagração de greve.
O sindicato já encaminhou aviso de paralisação à empresa e o presidente da entidade, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, disse que a greve pode acontecer a qualquer momento.
“A empresa já foi informada sobre a possibilidade de greve. Agora, depende da decisão dos trabalhadores”, disse anteontem o dirigente.
Segundo o sindicato, a planta da montadora em São José possui aproximadamente 7.500 trabalhadores.
Destino. A mobilização dos metalúrgicos é contra a ameaça de demissão em massa dos empregados da linha de produção do MVA, onde são fabricados os modelos Corsa e Meriva. A minivan Zafira, que também era produzida nessa linha, deixou de ser fabricada anteontem pela GM em São José.
O destino dos cerca de 1.500 funcionários será decidido pela empresa até o final deste mês. O diretor de Relações Institucionais da companhia, Luiz Moan, não descartou a possibilidade de demissões e de transferência do pessoal para outros setores da fábrica.
Segundo ele, a decisão será tomada com base na avaliação do mercado consumidor.
Os carros produzidos no MVA são antigos e estão no mercado há mais de 10 anos.
Impasse. O encontro ocorrido anteontem entre a direção da GM, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos e Ministério do Trabalho para tratar do assunto resultou em impasse.
Novas rodadas de negociações vão ocorrer nos próximos dias 23 e 28, quando será selado destino dos empregados, e entre os próximos dias 20 e 25, em São José, a pedido do Ministério do Trabalho.
Segundo o sindicato, a desativação da linha do MVA irá afetar postos de trabalho em toda a cadeia automobilística da região.
Sindicato vai a Brasília pedir ajuda ao governo Dilma
São José dos Campos
Na próxima terça-feira, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José vai se reunir com representantes do governo federal, em Brasília, para tratar da ameaça de demissão na GM.
Segundo o sindicato, o encontro será realizado na Secretaria Geral da Presidência da República. O presidente do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, disse que a intenção é pedir a intervenção do governo federal para encontrar solução para o impasse.
“A GM recebe benefícios e isenções de impostos do governo. Vamos pedir para que, caso a montadora demita, que esses benefícios e isenções sejam suspensos”, afirmou Macapá.
Responsabilidade. Na avaliação do sindicalista, a montadora tem responsabilidade social com a região. Macapá relatou que a crise com as demissões irá afetar toda a região e provocará corte de postos de trabalho na cadeia automotiva.
“Calculamos que o prejuízo anual com salários e benefícios que deixarão de ser pagos aos trabalhadores é de cerca de R$ 104 milhões.”
São José dos Campos
Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos ameaçam cruzar os braços na segunda-feira em protesto pelo impasse nas negociações entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a direção da montadora sobre o destino dos 1.500 empregados da linha de produção conhecida como MVA.
O VALE apurou que a direção do sindicato programou uma assembleia geral com os trabalhadores às 5h30 de segunda-feira.
Na reunião, os sindicalistas vão submeter aos trabalhadores a possibilidade de deflagração de greve.
O sindicato já encaminhou aviso de paralisação à empresa e o presidente da entidade, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, disse que a greve pode acontecer a qualquer momento.
“A empresa já foi informada sobre a possibilidade de greve. Agora, depende da decisão dos trabalhadores”, disse anteontem o dirigente.
Segundo o sindicato, a planta da montadora em São José possui aproximadamente 7.500 trabalhadores.
Destino. A mobilização dos metalúrgicos é contra a ameaça de demissão em massa dos empregados da linha de produção do MVA, onde são fabricados os modelos Corsa e Meriva. A minivan Zafira, que também era produzida nessa linha, deixou de ser fabricada anteontem pela GM em São José.
O destino dos cerca de 1.500 funcionários será decidido pela empresa até o final deste mês. O diretor de Relações Institucionais da companhia, Luiz Moan, não descartou a possibilidade de demissões e de transferência do pessoal para outros setores da fábrica.
Segundo ele, a decisão será tomada com base na avaliação do mercado consumidor.
Os carros produzidos no MVA são antigos e estão no mercado há mais de 10 anos.
Impasse. O encontro ocorrido anteontem entre a direção da GM, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos e Ministério do Trabalho para tratar do assunto resultou em impasse.
Novas rodadas de negociações vão ocorrer nos próximos dias 23 e 28, quando será selado destino dos empregados, e entre os próximos dias 20 e 25, em São José, a pedido do Ministério do Trabalho.
Segundo o sindicato, a desativação da linha do MVA irá afetar postos de trabalho em toda a cadeia automobilística da região.
Sindicato vai a Brasília pedir ajuda ao governo Dilma
São José dos Campos
Na próxima terça-feira, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José vai se reunir com representantes do governo federal, em Brasília, para tratar da ameaça de demissão na GM.
Segundo o sindicato, o encontro será realizado na Secretaria Geral da Presidência da República. O presidente do sindicato, Antonio Ferreira Barros, o Macapá, disse que a intenção é pedir a intervenção do governo federal para encontrar solução para o impasse.
“A GM recebe benefícios e isenções de impostos do governo. Vamos pedir para que, caso a montadora demita, que esses benefícios e isenções sejam suspensos”, afirmou Macapá.
Responsabilidade. Na avaliação do sindicalista, a montadora tem responsabilidade social com a região. Macapá relatou que a crise com as demissões irá afetar toda a região e provocará corte de postos de trabalho na cadeia automotiva.
“Calculamos que o prejuízo anual com salários e benefícios que deixarão de ser pagos aos trabalhadores é de cerca de R$ 104 milhões.”
SAIBA MAIS
Desativação. Montadora pode demitir cerca de 1.500 trabalhadores com a desativação da linha de produção conhecida como MVA
Impasse. Não há acordo entre sindicato e GM sobre o destino dos empregados dessa linha de produção, onde são montados os modelos Meriva e Corsa
Planta local.O último investimento realizado pela direção da GM na planta de São José dos Campos ocorreu no ano de 2008
Valor. Do total de R$ 5,5 bilhões que a empresa investiu no Brasil nos últimos cinco anos, apenas R$ 800 milhões foram aplicados na unidade instalada em São José
Sem acordo. A direção da GM alega intransigência do sindicato e não fechou mais acordo com a entidade para investir na planta de São José
Emprego. A direção do Sindicato dos Metalúrgicos diz que tem defendido os interesses dos trabalhadores e os postos de trabalho na fábrica de São José
Desativação. Montadora pode demitir cerca de 1.500 trabalhadores com a desativação da linha de produção conhecida como MVA
Impasse. Não há acordo entre sindicato e GM sobre o destino dos empregados dessa linha de produção, onde são montados os modelos Meriva e Corsa
Planta local.O último investimento realizado pela direção da GM na planta de São José dos Campos ocorreu no ano de 2008
Valor. Do total de R$ 5,5 bilhões que a empresa investiu no Brasil nos últimos cinco anos, apenas R$ 800 milhões foram aplicados na unidade instalada em São José
Sem acordo. A direção da GM alega intransigência do sindicato e não fechou mais acordo com a entidade para investir na planta de São José
Emprego. A direção do Sindicato dos Metalúrgicos diz que tem defendido os interesses dos trabalhadores e os postos de trabalho na fábrica de São José