segunda-feira, 30 de julho de 2012

BRIZOLA NETO, O "MINISTRO" QUE ESTÁ MINISTRO, NÃO É MINISTRO!!!


Setor automotivo

Ministro do Trabalho minimiza ameaça de demissão na GM

Para Brizola Neto, a possível dispensa de 1.500 empregados na unidade de São José dos Campos da montadora é apenas um "caso específico"

Deputado Brizola Neto PDT/RJ
Brizola Neto sobre GM:"O problema ali já vem de alguns anos e é anterior à crise iniciada em 2008" (Leonardo Prado/Agência Câmara)
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, disse nesta segunda-feira que a manutenção de empregos em setores favorecidos por desoneração tributária, como o automotivo, continua sendo uma preocupação do governo. Questionado sobre as ameaças de demissão na unidade da General Motors em São José dos Campos, o ministro afirmou que trata-se de um "caso específico". "O problema ali já vem de alguns anos e é anterior à crise iniciada em 2008", afirmou.
Segundo ele, o mais importante é que o diálogo foi retomado com a empresa e com o sindicato, e que as demissões não foram anunciadas até o momento. Além disso, a empresa fala em demissões em algumas plantas e contratações em outras, o que significa, até o momento, que o saldo de empregos no setor é positivo. "Estamos acompanhando de perto e há uma reunião marcada para sábado entre os dois lados (sindicato e empresa). O importante é o diálogo", salientou.
Folha de pagamento – O ministro falou também que o governo deve continuar o processo de desoneração da folha de pagamentos do setor produtivo de modo setorial e gradual. De acordo com ele, uma desoneração linear, que englobe todos os segmentos da indústria e dos serviços, poderia pesar pelo lado fiscal. "A desoneração deve ser setorial, e não linear", afirmou.
Na avaliação de Neto, esse método tem se mostrado eficiente, pois setores que já receberam esse benefício estão mostrando melhores resultados nos últimos meses. O ideal, disse, é avaliar caso a caso e ver não só as necessidades de cada setor, mas também o quanto uma desoneração como essa é importante do ponto de vista do crescimento. "(Cada caso) tem que ser pesado porque desonerações são renúncias fiscais e o governo deixa de arrecadar", afirmou, reforçando que a União tem que manter esse processo aos moldes do que tem sido feito atualmente.
(Com Agência Estado)

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