domingo, 27 de novembro de 2011

JUAN CARLOS I DE ESPANHA (Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias) - CORRUPTOS POR TODAS AS PARTES., TAMBIÉN HAY AQUI EN ESPAÑA!






O inferno astral do rei da Espanha


Olho roxo, genro corrupto, nora anoréxica: os dias não andam fáceis para o popular Juan Carlos

O rei Juan Carlos com Esperanza Aguirre, governadora de Madri Foto: AFP

MADRI - Com o olho esquerdo roxo e inchado e dois pedacinhos de esparadrapo em forma de cruz sobre o nariz, o rei Juan Carlos não alterou sua agenda dos últimos dias. Na versão oficial, o monarca se machucou após ir de encontro a uma porta quando um funcionário a abria na direção contrária. O contratempo não é o único a atingir a família real espanhola. Aos 73 anos, Juan Carlos precisa lidar com as acusações de corrupção enfrentadas pelo genro e com os crescentes rumores sobre a anorexia de sua nora.
— A família real está afetada — declarou a infanta Pilar de Borbón, irmã de Juan Carlos.
Nada mais natural quando o cerco judicial a 
Iñaki Irdangarin - EFE
Iñaki Urdangarín, duque de Palma de Mallorca, marido da infanta Cristina (sétima na linha de sucessão ao trono), se fecha a cada dia. Genro perfeito até agora por ser simpático, educado, bonito, louro, corpo atlético, de boa família, carinhoso com seus quatro filhos e uma estrela nacional do handebol, o duque pode ser indiciado a qualquer momento pela Justiça da Espanha após investigações apontarem para quatro delitos no já chamado Caso Urdangarín: falsificação de documentos, prevaricação, fraude à Administração Pública e desvio de verba.
 
Maioria quer a monarquia e aprova o líder
O processo, no entanto, tem oficialmente o nome de Operação Babel, pela complexa rede de negócios e sociedades supostamente ligada ao genro do rei. O Instituto Nóos de Estudos Estratégicos de Patrocínio e Mecenato, dirigido pelo duque entre 2004 e 2006, está no epicentro do desvio de dinheiro público, embora seja uma entidade, teoricamente, sem fins lucrativos. Nesses dois anos, Nóos recebeu 5,3 milhões de dois governos regionais, dos quais mais de 3 milhões foram depositados nas contas de duas empresas de Urdangarín: a imobiliária Aizoon S.L. e a consultoria Nóos, homônima do instituto. Mas a trama não para por aqui, já que outras quatro empresas também estariam vinculadas a este escândalo. Todas compartilham endereço, sócios e empregados.
 
— O rei deve estar muito zangado. Isso não afeta diretamente a sua imagem, mas sim a da monarquia como instituição — afirma o historiador Ricardo Mateos Sáinz de Medrano, autor de vários livros sobre a família real espanhola.
 
Se em 1997 a monarquia era a instituição melhor avaliada pelos espanhóis, hoje ela ocupa o terceiro lugar — atrás das Forças Armadas e da imprensa, de acordo com levantamento do Centro de Investigações Sociológicas. Os especialistas lembram, no entanto, que todas as instituições do país andam pior avaliadas por causa da crise e a monarquia vai a reboque delas. Mesmo assim, 60% do povo ainda prefere o sistema à república — e Juan Carlos é querido acima de tudo: 80% dos espanhóis acham que o rei foi fundamental na redemocratização.
— Mas o que está acontecendo é muito grave. Não sei se a infanta Cristina optará pelo divórcio ou se decidirão excluí-la do Orçamento do Estado, já que, como filha do rei, recebe dinheiro público. Qualquer que seja a solução, sempre ficará uma mancha. Mas pelo menos isso mostraria uma reação por parte do rei, o que é esperado por todos — opina Medrano.
Apesar de a devassa da vida dos nobres da Espanha não chegar aos pés da que ocorre no Reino Unido, a imprensa aqui já criticou supostos gastos com entourage e procedimentos estéticos da princesa Letizia, mulher de Felipe, o primeiro na linha de sucessão. Tanto que ela compensaria os gastos optando por sempre repetir modelitos em suas aparições públicas. As roupas, no entanto, são incapazes de esconder a magreza excessiva de Letizia, mais um problema para o sogro. Há uma avalanche de comentários sobre supostos transtornos de alimentação da que será futura rainha consorte da Espanha.
No jantar promovido na semana passada pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, em Santiago, o tema voltou com força à imprensa. Até meios que duvidam de um problema de saúde usaram as fotos tiradas no Chile como um pretexto para discutir se Letizia escolhe bem seus modelitos, já que "deixou à mostra seus ossudos ombros e braços". A Casa Real, que outras vezes atribuiu o aspecto magro de Letizia ao ângulo da fotografia, admitiu que Letizia não só é magra como sempre foi: é sua constituição física. Mas quem vê as imagens da jovem jornalista que casou-se com Felipe, em 2004, duvida mais uma vez.


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