Ação da PF contra violação de dados e crimes financeiros prende 33
Vice da CBF teve dois computadores apreendidos e prestou depoimento.
PF diz que investigação começou após suicídio de policial em Campinas.
Del Nero prestou depoimeito e foi liberado |
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Dois grupos são investigados: um por suspeita de vender informações sigilosas e outro por crimes contra o sistema financeiro nacional. Ainda de acordo com a polícia, 67 pessoas serão indiciadas.
Um dos investigados na ação é Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e vice da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Pela manhã, a residência do dirigente foi vistoriada e dois computadores foram aprendidos. Além disso, ele foi conduzido à sede da PF onde prestou esclarecimentos e foi liberado.
Em nota divulgada nesta manhã (veja íntegra abaixo), a FPF informou que a ação não está relacionada à atividade de Del Nero como dirigente esportivo ou a seu escritório de advocacia. Em entrevista por telefone ao G1, Marco Polo afirmou que não pode dar detalhes por causa do segredo de Justiça. "A única coisa que posso dizer é que não tem nada a ver com futebol nem com o meu escritório de advocacia. É uma questão pessoal", afirmou.
Ele não quis falar sobre o depoimento prestado. "Eu me apresentei, prestei esclarecimentos e fui liberado. Agora é uma questão de Justiça. Precisamos esperar e seguir a vida", disse.
Del Nero afirmou não saber que estava sendo investigado até ser "surpreendido" com a abordagem da polícia. Em sua casa, dois computadores foram apreendidos. "Toda vez que existe uma suspeita existe um sinal, mas isso precisa ser apurado. Entendo que a polícia está cumprindo seu papel, então vamos aguardar."
Del Nero afirmou não saber que estava sendo investigado até ser "surpreendido" com a abordagem da polícia. Em sua casa, dois computadores foram apreendidos. "Toda vez que existe uma suspeita existe um sinal, mas isso precisa ser apurado. Entendo que a polícia está cumprindo seu papel, então vamos aguardar."
Suicídio
Segundo a PF, o inquérito policial teve início em setembro de 2011 para investigar os desdobramentos da apuração do suicídio de um policial federal na cidade de Campinas em dezembro de 2010. O fato apontou a possível utilização de informações sigilosas, obtidas em operações policiais, para extorquir políticos suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações.
De acordo com a polícia, a operação foi batizada de "Durkheim", em referência ao sociólogo francês Émile Durkheim, autor do livro "O Suicídio".
Segundo a PF, o inquérito policial teve início em setembro de 2011 para investigar os desdobramentos da apuração do suicídio de um policial federal na cidade de Campinas em dezembro de 2010. O fato apontou a possível utilização de informações sigilosas, obtidas em operações policiais, para extorquir políticos suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações.
De acordo com a polícia, a operação foi batizada de "Durkheim", em referência ao sociólogo francês Émile Durkheim, autor do livro "O Suicídio".
Cerca de 400 policiais federais participam da operação que cumpriu 33 mandados de prisão, 34 mandados de coerção coercitiva e 87 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em cinco estados e todos foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo
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