Em situação de emergência causada pela seca, comunidades do Sul do Estado, especialmente da região de Oeiras, alertam que o esvaziamento dos reservatórios de água dificulta cada vez mais a sobrevivência das famílias. A secagem da lagoa da comunidade Feitoria, em Oeiras, que abastece ainda diversas localidades, dentre as quais, Morro Grande, Paraíba, Murões e Moraes, deixa a situação muito grave. O mesmo acontece com a região de São Miguel da Talhada, do municípios de São João Varjota, que está com as lagoas secas.
Dentre as reivindicações mais urgentes estão os problemas relacionados aos créditos bancários do recurso estiagem, soluções como desaterramento das lagoas, dentre outras. Segundo o padre, várias foram as andanças junto ao poder público para solucionar os problemas das lagoas. A solução encontrada pela comunidade Feitosa para manter os animais, principalmente, vivos, foi a construção de uma adutora de mais ou menos 300 metros, que levou água do poço tubular mais próximo até a lagoa para saciar a sede dos animais. A verba foi destinada pela própria paróquia.
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O pároco lembra que a lagoa da comunidade Feitosa é um importante reservatório da região, a situação hoje assistida pelos moradores não acontece desde 1955, a última vez que o reservatório secou por completo.
Ananias Moura, assessora da Cáritas Regional Piauí, lembra que assim como a comunidade Feitoria, existem várias outras comunidades no município de Oeiras na mesma situação, como, por exemplo, as comunidades de Ipoeiras, Morões e Tranqueira. “Comunidades inteiras sem água e sem pastagens para seus animais e todas elas aguardam do Governo uma intervenção no sentido desterrar as lagoas para garantir, com as próximas chuvas, uma maior capacidade de armazenamento”, conclui Ananias.
Seminário apresentará soluções
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