23 de junho de 1996: O Caso PC Farias
Paulo César Farias, 51 anos, e sua namorada, Suzana Marcolino, foram encontrados mortos por um segurança em sua casa de Praia em Guaxuma, bairro litorâneo da capital alagoana.
PC Farias foi o tesoureiro da campanha eleitoral de Fernando Collor à Presidência da República, em 1989, e acusado de montar um esquema de corrupção dentro daquele governo. Estava em liberdade condicional e era réu em inúmeros processos por crimes financeiros, sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Era, então, o maior arquivo da corrupção no país.
Outras efemérides de 23 de junho
1961: Entra em vigor o Tratado da Antártida
1978: O julgamento das Brigadas Vermelhas
Marcado por informações precipitadas, provas alteradas, depoimentos contraditórios, investigações iniciais, cercadas de polêmica, deram como resultado que Suzana Marcolino matou PC Farias e suicidou-se em seguida. Posteriormente, principalmente pela valiosa fonte de informações que era PC Farias, e o temor sobre a repercussão que poderia causar revelações, fortaleceu-se a hipótese de que que o casal fora vítima de queima de arquivo.
O caso permanece oficialmente apenas como um crime passional. E corre na 8ª Vara Criminal da capital alagoana. Aguarda-se pelo julgamento de quatro seguranças que trabalhavam na casa de praia na noite do crime, acusados de envolvimento, mas ainda sem data para acontecer. Todos vão a júri popular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário