NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
November 29, 2011 - 10:42
Luciana Peixoto 'some' de Taubaté
Rogério Marques
Prefeitura entra com recurso contra a saída da primeira-dama do Fundo Social
Michelle Mendes
Bom Dia Taubaté
Depois que a matéria das primeiras-damas da corrupção foi veiculada no ‘Fantástico’, da rede Globo, a primeira-dama de Taubaté, Luciana Peixoto, não foi mais encontrada na cidade.
Bom Dia Taubaté
Depois que a matéria das primeiras-damas da corrupção foi veiculada no ‘Fantástico’, da rede Globo, a primeira-dama de Taubaté, Luciana Peixoto, não foi mais encontrada na cidade.
Luciana foi um dos destaques da reportagem que mostrou que algumas mulheres de prefeitos comandam esquemas de desvio de dinheiro público nas prefeituras.
Luciana e o prefeito Roberto Peixoto (PMDB) foram presos temporariamente em junho em decorrência de inquérito da Polícia Federal que apura a suposta prática dos delitos de fraude de licitações, corrupção passiva e ativa. Eles são acusados pelo Ministério Público por fraudar contratos com empresas de remédios e merenda escolar - o valor chegaria a R$ 5 milhões.
Busca. O BOM DIA esteve ontem na rua do Café, casa do casal Peixoto, na Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, na prefeitura e ainda conversou com os advogados, que afirmaram não saber onde está Luciana.
Na secretaria, onde fica o Fussta (Fundo Social de Solidariedade de Taubaté), uma funcionária disse que a primeira-dama não aparece desde a semana passada. "A Luciana não entra nesse prédio pelo menos há 10 dias. Mas é assim mesmo, ela não tem obrigação disso né? Agora com a matéria que passou na televisão, acho que vai ser mais difícil ainda encontrá-la. Você tem que ficar tentando", disse a funcionária, que preferiu não se identificar.
Na casa do prefeito, um segurança disse que Luciana teria ido a São Paulo para conversar com advogados.
A informação não foi confirmada pela filha e advogada Roberta Peixoto, que deve entrar com um recurso no Tribunal de Justiça para que seja reavaliada a determinação da juíza substituta da Vara da Fazenda de Taubaté, Patrícia Cotrim Valério, que pediu, na última quarta-feira, o afastamento de Luciana da presidência do Fussta. "Finalizei um recurso e devo entrar com um agravo de instrumento amanhã (hoje). Só tive acesso à publicação hoje. Não temos conhecimento de que Luciana ordenou despesas de R$ 96 mil e o que é mais grave, ela não teve a oportunidade de se justificar", afirmou Roberta.
O secretário de Negócios Jurídicos de Taubaté, Anthero Mendes Pereira, entrou com um recurso no TJ ontem e está confiante. “A primeira-dama não fez esses empenhos sem licitação que foram citados, ela não tinha uma função dessa e por esse motivo deveria ser ouvida no mínimo, com 72 horas de antecendência", afirmou o secretário.
Luciana e o prefeito Roberto Peixoto (PMDB) foram presos temporariamente em junho em decorrência de inquérito da Polícia Federal que apura a suposta prática dos delitos de fraude de licitações, corrupção passiva e ativa. Eles são acusados pelo Ministério Público por fraudar contratos com empresas de remédios e merenda escolar - o valor chegaria a R$ 5 milhões.
Busca. O BOM DIA esteve ontem na rua do Café, casa do casal Peixoto, na Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, na prefeitura e ainda conversou com os advogados, que afirmaram não saber onde está Luciana.
Na secretaria, onde fica o Fussta (Fundo Social de Solidariedade de Taubaté), uma funcionária disse que a primeira-dama não aparece desde a semana passada. "A Luciana não entra nesse prédio pelo menos há 10 dias. Mas é assim mesmo, ela não tem obrigação disso né? Agora com a matéria que passou na televisão, acho que vai ser mais difícil ainda encontrá-la. Você tem que ficar tentando", disse a funcionária, que preferiu não se identificar.
Na casa do prefeito, um segurança disse que Luciana teria ido a São Paulo para conversar com advogados.
A informação não foi confirmada pela filha e advogada Roberta Peixoto, que deve entrar com um recurso no Tribunal de Justiça para que seja reavaliada a determinação da juíza substituta da Vara da Fazenda de Taubaté, Patrícia Cotrim Valério, que pediu, na última quarta-feira, o afastamento de Luciana da presidência do Fussta. "Finalizei um recurso e devo entrar com um agravo de instrumento amanhã (hoje). Só tive acesso à publicação hoje. Não temos conhecimento de que Luciana ordenou despesas de R$ 96 mil e o que é mais grave, ela não teve a oportunidade de se justificar", afirmou Roberta.
O secretário de Negócios Jurídicos de Taubaté, Anthero Mendes Pereira, entrou com um recurso no TJ ontem e está confiante. “A primeira-dama não fez esses empenhos sem licitação que foram citados, ela não tinha uma função dessa e por esse motivo deveria ser ouvida no mínimo, com 72 horas de antecendência", afirmou o secretário.
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