segunda-feira, 2 de maio de 2011

02/05/2011 08h32
- Atualizado em
02/05/2011 14h12





Médico egípcio aparece como possível sucessor de Bin Laden


Ayman al-Zawahri é considerado o cérebro da rede terrorista.
Al-Awlaki, líder da Al-Qaeda na Península Arábica, é outro nome importante.

Com a morte de Osama bin Laden, o médico egípcio Ayman al-Zawahri aparece como possível sucessor no comando da rede terrorista  al-Qaeda. Ele é considerado o cérebro e número 2 da organização fundada por Bin Laden em 1988.


Al-Zawahri costuma aparecer nas mensagens em vídeo divulgadas pela rede terrorista. A última aparição dele com Osama foi em 2003 e, mais recentemente, pediu que muçulmanos se unissem e lutassem contra a Otan e as tropas internacionais que invadissem a Líbia ou países vizinhos nos recentes protestos pró-democracia nos países árabes.

Zawahri estaria escondido nas montanhas ao longo da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.


Anwar al-Awlaki, líder da Al-Qaeda na Península Arábica, é outro nome importante na hierarquia da organização terrorista. Ele é um clérigo radical nascido no estado de Novo México (EUA) e faz parte da geração de jihadistas (terroristas islâmicos) digitais que utilizam a internet para conquistar seguidores.

Acredita-se que Al-Awlaki esteja escondido no sul do Iêmen e que sermões postados por ele na internet tenham inspirado novos militantes islâmicos.

Outros integrantes da al-Qaeda que estão entre mais procurados atualmente pelos serviços de inteligência ocidentais:


Saif al-Adel: egípcio, de aproximadamente 50 anos, também egresso das fileiras da Jihad Islâmica, é o suposto líder do braço militar da Al-Qaeda. É acusado de participação nos atentados contra as embaixadas americanas de Nairóbi e Dar es Salaam em 1998. A recompensa por sua captura é de cinco milhões de dólares.


An War al-Aulaqi: imã radical de 39 anos, de dupla nacionalidade americana e iemenita. Não integra a Al-Qaeda formalmente, mas apoia suas ideias e convoca a jihad pela internet, onde tem granda influência. Em dezembro, o secretário americano da Justiça, Eric Holder, disse que ele representa uma ameaça tão grande quanto Bin Laden. Aulaqi buscou refúgio em uma remota província iemenita junto com membros de sua tribo.

Fasul Abdulah Mohamed: oriundo das Ilhas Comores, na faixa dos 40 anos, é o suposto chefe das redes da Al-Qeda no leste da África. Também estaria envolvido nos atentados de 1998 no Quênia e na Tanzânia e funcionaria como contato dos islamitas somalis. Figura na lista de terroristas procurados pelo FBI desde sua primeira publicação, em outubro de 2001.


Adam Yahiye Gadahn: cidadão americano, de 32 anos, convertido ao islã. Discursa frequentemente na internet em árabe e inglês para pregar a jihad contra Israel e os Estados Unidos. Washington o procura por traição e por suposta participação em "atos terroristas" com a Al-Qaeda. Uma recompensa de um milhão de dólares foi oferecida por qualquer informação que possa levar à sua captura.


Suleiman Abu Ghaith: imã kuwaitiano de 46 anos proibido de pregar em seu país pelo tom radical de seus sermões. Juntou-se a Bin Laden em 2000. Desde então, tornou-se um dos principais porta-vozes da Al-Qaeda.

Fahd Mohamed Ahmed Al Quso: iemenita de 37 anos, acusado de ser um dos organizadores do atentado contra o "USS Cole", que matou 17 americanos em 2000. Detido no Iêmen entre 2002 e 2007, suspeita-se que tenha se unido posteriormente às fileiras da Al-Qaeda na Península Islâmica (AQPA).


Abdullah Ahmed Abdulah: egípcio de aproximadamente 50 anos. Suspeita-se que tenha ajudado Saif Al Adel na implantação e organização da Al-Qaeda no leste da África. Também integra a primeira lista do FBI, com uma recompensa de cinco milhões de dólares.

Nazih Abdul Hamed Nabih al Ruqai: conhecido como Anas al Liby: líbio, de 47 anos, ex-refugiado político na Grã-Bretanha. Também suspeita-se que tenha participado dos atentados na África em 1998.


Ali Said Ben Ali el Hurie: saudita de 46 anos. É acusado de ter participado do atentado de junho de 1996 contra as torres Jobar, em Dahran (Arábia Saudita), que causou a morte de 19 militares americanos. A recompensa por sua captura é de cinco milhõees de dólares.







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