domingo, 10 de julho de 2011

VERSOS INFAMES


Música


Os versos mais infames da música popular brasileira


http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/versos-e-rimas-infames-da-musica-popular-brasileira-mpb

A semana foi marcada pela divulgação da nova música de Chico Buarque, Querido Diário, que traz o lamentável verso “Amar uma mulher sem orifício”. Em solidariedade ao compositor carioca, e por aquele sentimento já adequadamente batizado de “vergonha alheia”, o site de VEJA reuniu catorze infames passagens da MPB. Vale dizer que nem todas as pérolas produzidas pelo cancioneiro popular brasileiro se devem a um problema de embocadura. Como o livro inglês An Anthology of Bad Verse demarcou já em 1930, há aquele verso que é ruim, ruim (o bad bad verse) e o bom verso ruim (o good bad verse). Ao primeiro tipo, se afiliam aqueles que penam para fazer algo de qualidade, e raramente conseguem. Ao segundo, os que entendem do riscado, mas tropeçam no gosto ou numa ideia estúpida - e são esses os que fornecem os mais versos mais gritantemente ruins, caso do autor de Roda Viva. Confira os trechos mais infames da MPB e decida, por conta própria, em que grupo cada verso se encaixa.

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Zeca Baleiro


Em se falando de rima infame, não se pode deixar de citar Lenha, de Zeca Baleiro, que até o tolerante Caetano Veloso - atual parceiro de Maria Gadú - chegou a apedrejar. Com versos como "Se eu digo venha / você traz a lenha / pro meu fogo acender", a canção tem poder de fogo para disputar o troféu Cantada Chumbrega com as maiores pérolas de Djavan. O páreo é duro.

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