NOSSA REGIÃO
February 3, 2013 - 00:35
Demissão pode gerar boas oportunidades profissionais
Trabalhadores mostram o que fizeram para sair da condição de demitidos para empregadores
Xandu Alves
São José dos Campos
Um dia demitido. Outro dia empregador. Essa é mudança vivida por dezenas de trabalhadores da Região Metropolitana do Vale do Paraíba que, em pouco tempo, saíram da condição de desempregados para a de empreendedores.
Como tantos outros ex-funcionários, eles ouviram a fatídica frase: “Você está demitido”. Porém, não se abateram e buscaram auxílio em órgãos públicos e privados para abrir o próprio negócio.
São José dos Campos
Um dia demitido. Outro dia empregador. Essa é mudança vivida por dezenas de trabalhadores da Região Metropolitana do Vale do Paraíba que, em pouco tempo, saíram da condição de desempregados para a de empreendedores.
Como tantos outros ex-funcionários, eles ouviram a fatídica frase: “Você está demitido”. Porém, não se abateram e buscaram auxílio em órgãos públicos e privados para abrir o próprio negócio.
Do lixo ao luxo.
A demissão após 18 anos em uma empresa multinacional de coleta de lixo, da qual era subgerente administrativa com um ótimo salário, não abateu Márcia Rosa da Silveira, 41 anos, a ponto de deixá-la fora do mercado.
Ela tentou conseguir um novo emprego no mesmo patamar salarial, mas desistiu após as propostas bem abaixo do que pretendia ganhar.
Então, decidiu investir as verbas rescisórias em um negócio próprio: uma empresa de manutenção de caçambas para coleta de lixo e de entulhos.
Em 2010, nasceu a Sam Manutenção e Equipamentos no bairro Vila São Bento, região sul de São José dos Campos, em um grande galpão cheio de equipamentos pesados.
Márcia conta que, no início, a desconfiança dos homens foi o maior empecilho para o negócio deslanchar. Ela precisou vencer o preconceito até conquistar o mercado.
“Foi de cliente em cliente. Com confiança, pontualidade e qualidade no serviço. Conquistei o meu espaço numa área em que percebi poucas opções”, disse Márcia.
Aproveitando três empréstimos do BEJ (Banco do Empreendedor Joseense), ela conseguiu equipar a empresa. Saltou de um para cinco funcionários e faturamento de R$ 5.000 para R$ 40 mil. Agora, pretende investir na fabricação de caçambas.
“Perder o emprego não é o fim do mundo. É triste e pode ser problemático em alguns casos, mas também faz surgir uma oportunidade de empreender”, diz Márcia.
A demissão após 18 anos em uma empresa multinacional de coleta de lixo, da qual era subgerente administrativa com um ótimo salário, não abateu Márcia Rosa da Silveira, 41 anos, a ponto de deixá-la fora do mercado.
Ela tentou conseguir um novo emprego no mesmo patamar salarial, mas desistiu após as propostas bem abaixo do que pretendia ganhar.
Então, decidiu investir as verbas rescisórias em um negócio próprio: uma empresa de manutenção de caçambas para coleta de lixo e de entulhos.
Em 2010, nasceu a Sam Manutenção e Equipamentos no bairro Vila São Bento, região sul de São José dos Campos, em um grande galpão cheio de equipamentos pesados.
Márcia conta que, no início, a desconfiança dos homens foi o maior empecilho para o negócio deslanchar. Ela precisou vencer o preconceito até conquistar o mercado.
“Foi de cliente em cliente. Com confiança, pontualidade e qualidade no serviço. Conquistei o meu espaço numa área em que percebi poucas opções”, disse Márcia.
Aproveitando três empréstimos do BEJ (Banco do Empreendedor Joseense), ela conseguiu equipar a empresa. Saltou de um para cinco funcionários e faturamento de R$ 5.000 para R$ 40 mil. Agora, pretende investir na fabricação de caçambas.
“Perder o emprego não é o fim do mundo. É triste e pode ser problemático em alguns casos, mas também faz surgir uma oportunidade de empreender”, diz Márcia.
Formiga.
O estudante Vinícius Barros, 18 anos, trabalhava em uma ótica quando perdeu o emprego. Ao invés de se abalar, optou por estudar uma forma de dar a volta por cima, mas não como empregado.
Com ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São José, ele conseguiu uma vaga na Galeria do Empreendedor do bairro Putim, na região sudeste da cidade.
O ‘Formiga Café’ é um espaço confortável e tranquilo para encontros regados a bolos, tortas, salgados e, claro, um bom café expresso. “Não havia um lugar assim no Putim”, diz Barros, que quer contratar um funcionário e expandir a loja.
O estudante Vinícius Barros, 18 anos, trabalhava em uma ótica quando perdeu o emprego. Ao invés de se abalar, optou por estudar uma forma de dar a volta por cima, mas não como empregado.
Com ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São José, ele conseguiu uma vaga na Galeria do Empreendedor do bairro Putim, na região sudeste da cidade.
O ‘Formiga Café’ é um espaço confortável e tranquilo para encontros regados a bolos, tortas, salgados e, claro, um bom café expresso. “Não havia um lugar assim no Putim”, diz Barros, que quer contratar um funcionário e expandir a loja.