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January 31, 2013 - 08:21
Sindicato reúne ameaçados de demissão na GM de S. José
Protesto do Sindicato dos Metalúrgicos em São José. Foto: Thiago Leon
Encontro serve para explicar acordo com montadora e buscar alternativa aos cortes, como antecipação de aposentadorias
Chico Pereira
São José dos Campos
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos reúne hoje em sua sede os trabalhadores da General Motors que estão com o contrato de trabalho suspenso desde agosto do ano passado e que correm risco de demissão.
A assembleia deve reunir boa parte dos 759 empregados da montadora que estão em lay-off.
Desse grupo, pelo menos 609 correm risco de demissão. Outros 150 trabalhadores com estabilidade por doença profissional serão realocados para outros setores da fábrica.
Será o primeiro encontro do sindicato com o grupo após o acordo fechado pela entidade com a montadora para garantir parte do emprego dos 1.598 funcionários considerados excedentes pela empresa, além de investimentos na planta de São José dos Campos e a manutenção do setor MVA até dezembro deste ano, onde é produzido o Classic.
“Vamos reunir os trabalhadores do lay-off para explicar o acordo fechado no sábado e tirar dúvidas do pessoal”, disse ontem o secretário-geral do sindicato, Luiz Carlos Prates, o ‘Mancha’.
Pelo acordo, os empregados permanecerão mais dois meses afastados e depois podem ser dispensados pela GM. Os demitidos receberão adicional de mais três salários, além dos direitos trabalhistas.
Prates relatou que nos próximos dois meses o grupo receberá salário integral da empresa e não fará mais cursos conforme prevê o lay-off.
O dirigente afirmou também que será tratada na reunião de hoje a questão da possibilidade de antecipação de aposentadorias. “Vamos ver quem se enquadra nesse sentido.”
A medida reduziria o número de demissões.
Demissão. Por enquanto, o sindicato evita falar sobre demissão do grupo.
“Esse não é o foco do sindicato no momento. Vamos tratar disso após o término do afastamento do pessoal”, disse Prates.
Embora não esteja confirmada pela empresa, a possibilidade de demissão dos que estão afastados é grande e de difícil reversão.
Entre os trabalhadores afastados, o clima é de apreensão e incerteza.
No último sábado, durante a reunião entre o sindicato e a GM, vários empregados nessa situação aguardavam o resultado das negociações e externaram essa preocupação.
“O acordo não deixa de ser prejudicial para os trabalhadores e tememos demissão”, disse Claudecir José Dias, empregado da GM há 15 anos.
Vagas. Em caso de demissão da maior parte do grupo, uma das possibilidades de recolocação é a abertura de vagas pela montadora chinesa Chery, em fase de implantação da sua fábrica em Jacareí.
A empresa estuda a possibilidade de formar um cadastro com os demitidos da GM para eventual reaproveitamento.
Prefeitura já estuda plano de recolocação
São José dos Campos
Para tentar amenizar o impacto da demissão em massa dos trabalhadores da General Motors que estão afastados, a Prefeitura de São José dos Campos estuda um pacote de medidas para auxiliar na recolocação do grupo no mercado de trabalho.
O assunto é tratado pelo gabinete do prefeito Carlinhos Almeida (PT), com a colaboração das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Relações do Trabalho.
Uma das medidas em análise é a de oferecimento de cursos de qualificação em parceria com o Senai.
Além disso, outra medida seria a formação de um cadastro no PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) e até auxílio para quem desejar abrir seu próprio negócio.
A prefeitura tem o BEJ (Banco do Empreendedor Joseense) que oferece linhas de crédito para novos empreendimentos a juros mais baixos que os do mercado. Por enquanto, o governo trabalha com a possibilidade de que o grupo possa ser reaproveitado pela GM.
São José dos Campos
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos reúne hoje em sua sede os trabalhadores da General Motors que estão com o contrato de trabalho suspenso desde agosto do ano passado e que correm risco de demissão.
A assembleia deve reunir boa parte dos 759 empregados da montadora que estão em lay-off.
Desse grupo, pelo menos 609 correm risco de demissão. Outros 150 trabalhadores com estabilidade por doença profissional serão realocados para outros setores da fábrica.
Será o primeiro encontro do sindicato com o grupo após o acordo fechado pela entidade com a montadora para garantir parte do emprego dos 1.598 funcionários considerados excedentes pela empresa, além de investimentos na planta de São José dos Campos e a manutenção do setor MVA até dezembro deste ano, onde é produzido o Classic.
“Vamos reunir os trabalhadores do lay-off para explicar o acordo fechado no sábado e tirar dúvidas do pessoal”, disse ontem o secretário-geral do sindicato, Luiz Carlos Prates, o ‘Mancha’.
Pelo acordo, os empregados permanecerão mais dois meses afastados e depois podem ser dispensados pela GM. Os demitidos receberão adicional de mais três salários, além dos direitos trabalhistas.
Prates relatou que nos próximos dois meses o grupo receberá salário integral da empresa e não fará mais cursos conforme prevê o lay-off.
O dirigente afirmou também que será tratada na reunião de hoje a questão da possibilidade de antecipação de aposentadorias. “Vamos ver quem se enquadra nesse sentido.”
A medida reduziria o número de demissões.
Demissão. Por enquanto, o sindicato evita falar sobre demissão do grupo.
“Esse não é o foco do sindicato no momento. Vamos tratar disso após o término do afastamento do pessoal”, disse Prates.
Embora não esteja confirmada pela empresa, a possibilidade de demissão dos que estão afastados é grande e de difícil reversão.
Entre os trabalhadores afastados, o clima é de apreensão e incerteza.
No último sábado, durante a reunião entre o sindicato e a GM, vários empregados nessa situação aguardavam o resultado das negociações e externaram essa preocupação.
“O acordo não deixa de ser prejudicial para os trabalhadores e tememos demissão”, disse Claudecir José Dias, empregado da GM há 15 anos.
Vagas. Em caso de demissão da maior parte do grupo, uma das possibilidades de recolocação é a abertura de vagas pela montadora chinesa Chery, em fase de implantação da sua fábrica em Jacareí.
A empresa estuda a possibilidade de formar um cadastro com os demitidos da GM para eventual reaproveitamento.
Prefeitura já estuda plano de recolocação
São José dos Campos
Para tentar amenizar o impacto da demissão em massa dos trabalhadores da General Motors que estão afastados, a Prefeitura de São José dos Campos estuda um pacote de medidas para auxiliar na recolocação do grupo no mercado de trabalho.
O assunto é tratado pelo gabinete do prefeito Carlinhos Almeida (PT), com a colaboração das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Relações do Trabalho.
Uma das medidas em análise é a de oferecimento de cursos de qualificação em parceria com o Senai.
Além disso, outra medida seria a formação de um cadastro no PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) e até auxílio para quem desejar abrir seu próprio negócio.
A prefeitura tem o BEJ (Banco do Empreendedor Joseense) que oferece linhas de crédito para novos empreendimentos a juros mais baixos que os do mercado. Por enquanto, o governo trabalha com a possibilidade de que o grupo possa ser reaproveitado pela GM.