NOSSA REGIÃO
January 30, 2013 - 23:00
Vítima descobre que garçom atropelador deixou a prisão
Ana Flávia mostra carta que teria sido escrita pelo acusado Foto: Marcelo Caltabiano
Paula Maria Prado
São José dos Campos
A dona de casa Ana Flávia Ribeiro, 33 anos, está com medo. O motivo é a soltura, em dezembro do ano passado de seu ex-marido, o garçom Carlos Gonçalves de Jesus, 30 anos, que foi indiciado em setembro por dupla tentativa de homicídio ao atropelar ela e um amigo enquanto ambos estavam em um bar na região central de São José dos Campos.
“Acho um absurdo ele estar solto. Recebi uma carta dele no dia 17 de dezembro pedindo perdão pelo que fez. Mas no último domingo, uma ligação anônima dizia que ele ia terminar o que havia começado. Tenho receio dele fazer algo contra mim”, disse Ana Flávia.
Liberdade. O garçom estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José. Ele foi solto no dia 13 de dezembro pela Vara de Execuções Criminais de São José.
De acordo com despacho da juíza Beatriz Afonso Pascoal Queiroz, “em que pese a gravidade da imputação, não vislumbro a necessidade imperiosa de prisão cautelar”.
Em seu despacho, a juíza considera que o garçom pode ser solto por ser réu primário, possuir residência fixa e trabalho lícito. “O fato que lhe está sendo imputado, tudo indica, teve um componente passional”, afirmou a magistrada.
A sua soltura contemplou três medidas cautelares: não manter contato, por qualquer meio, com as vítimas e delas manter distância mínima de 200 metros, comparecer ao cartório judicial a cada dois meses para justificar as suas atividades e não mudar de endereço sem comunicação prévia.
O representante do Ministério Público e a juíza não foram encontrados ontem para comentar o assunto. O garçom também não foi localizado.
Retaliação. Para a presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José, Sílvia Dias, a vítima deve entrar em contato com a polícia caso o acusado venha a procurá-la. “Nesse caso, a juíza deverá suspender a liberdade”.
São José dos Campos
A dona de casa Ana Flávia Ribeiro, 33 anos, está com medo. O motivo é a soltura, em dezembro do ano passado de seu ex-marido, o garçom Carlos Gonçalves de Jesus, 30 anos, que foi indiciado em setembro por dupla tentativa de homicídio ao atropelar ela e um amigo enquanto ambos estavam em um bar na região central de São José dos Campos.
“Acho um absurdo ele estar solto. Recebi uma carta dele no dia 17 de dezembro pedindo perdão pelo que fez. Mas no último domingo, uma ligação anônima dizia que ele ia terminar o que havia começado. Tenho receio dele fazer algo contra mim”, disse Ana Flávia.
Liberdade. O garçom estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José. Ele foi solto no dia 13 de dezembro pela Vara de Execuções Criminais de São José.
De acordo com despacho da juíza Beatriz Afonso Pascoal Queiroz, “em que pese a gravidade da imputação, não vislumbro a necessidade imperiosa de prisão cautelar”.
Em seu despacho, a juíza considera que o garçom pode ser solto por ser réu primário, possuir residência fixa e trabalho lícito. “O fato que lhe está sendo imputado, tudo indica, teve um componente passional”, afirmou a magistrada.
A sua soltura contemplou três medidas cautelares: não manter contato, por qualquer meio, com as vítimas e delas manter distância mínima de 200 metros, comparecer ao cartório judicial a cada dois meses para justificar as suas atividades e não mudar de endereço sem comunicação prévia.
O representante do Ministério Público e a juíza não foram encontrados ontem para comentar o assunto. O garçom também não foi localizado.
Retaliação. Para a presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São José, Sílvia Dias, a vítima deve entrar em contato com a polícia caso o acusado venha a procurá-la. “Nesse caso, a juíza deverá suspender a liberdade”.