'Agora é acompanhar o velório', diz dirigente do PP
O ministro Mário Negromonte (Cidades) esteve nesta quinta-feira no Senado, atendendo a convocação da oposição.
Na sua fala, negou irregularidades em obras de transportes ligadas à pasta em Cuiabá, cidade-sede da Copa de 2014.
Seu depoimento, no entanto, não mudou em nada sua situação política.
"Nosso papel agora é acompanhar o velório", disse ao blog, ao final do depoimento, um dirigente do partido.
Negromonte hoje tem o respaldo de um pequeno grupo de deputados federais.
É possível quantificar esse apoio: na semana passada, os aliados do ministro tentaram um abaixo-assinado para conquistar a liderança da bancada na Câmara. Obtiveram assinaturas de 13 dos 38 deputados.
Com isso, o controle continua a ser do grupo ligado ao senador Francisco Dornelles (RJ), presidente da legenda.
A essa cúpula, os ministros do Palácio do Planalto --entre eles Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti-- asseguraram, em reiteradas conversas, que o partido manterá o Ministério das Cidades na reforma ministerial.
Cadu Gomes
Mas a queda de Negromonte é dada como sacramentada. "Quanto a isso são favas contadas. O problema dele não é só o partido, e sim de gestão", vaticina o interlocutor do Planalto.
Dada a situação do ministro, a legenda ideal para a foto acima, tirada durante seu depoimento no Senado, é uma só: um café e a conta, por favor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário