VOCÊ SABE PORQUE A PÁSSARO MARRON É VERMELHA?
Dr. Pélerson Soares Penido, presidente da Empresa de Ônibus Pássaro Marron Ltda., conta, de forma bem humorada, o porquê da escolha do nome e da cor da empresa que há mais de meio século cresce no Vale do Paraíba, ocupando lugar de destaque na cidade de Guaratinguetá: "Dois irmãos portugueses vieram para o Brasil, da família Teixeira, e um deles se instalou pelas ruas Santa Rosa e Cantareira vendendo bacalhau. O outro irmão criou a primeira empresa de ônibus, Pássaro Azul, ligando São Paulo a Mogi das Cruzes, Guararema, São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, e assim por diante. A antiga SP-66, a Via Dutra, era uma lama só. Em cada hotelzinho que os ônibus paravam nestas cidades, os menininhos iam para retirar as malas dos viajantes no porta-malas que ficava em cima do ônibus. E eles passavam os dedinhos na lataria dos ônibus e reclamavam 'não é azul, não tem nada de azul , é marrom'. E a terra no Vale do Paraíba é super marrom. E as crianças repetiam, não é Pássaro Azul, tem que ser Pássaro Marron... E o português, muito inteligente, mudou logo o nome e a cor. E conviveu com a realidade, porque é muito mais fácil na vida você conviver do que protestar. Os ônibus conviveram tanto com a terra que eram marrom até o fundo da alma. Um belo dia nós compramos a empresa. E o meu filho, Thadeu, e minha esposa, Lúcia, tinham uma outra empresa de transporte que se chamava São Jorge, de cor vermelha. Pela nossa filosofia, é uma cor forte, resistente, é sangue, é luta, é força, tem um significado lindo. Enquanto a cor marrom tem um significado horroroso. É só terra, a pior de todas, sem expressão. Eu quis então mudar o nome da São Jorge, que era menorzinha, para Pássaro Marron. E os dois não queriam, afinal era a São Jorge que estava comprando a Pássaro Marron. Eles gostavam muito da cor vermelha, que representava o santo guerreiro São Jorge. Encontrando com o governador de Minas na época, Magalhães Pinto, contei pra ele que tinha comprado a empresa e que ia mudar o nome dela. E ele disse: "Negativo não concordo, não deixo. Quando eu era rapazinho, minha mãe era professora em Santo Antônio do Amparo e dizia que nas férias nós íamos a São Paulo tomar a jardineirinha da Pássaro Marron para a visitar a santinha de Nossa Senhora Aparecida. É uma tradição, todo romeiro já conhece, não muda." - então chegamos num acordo de conservar a cor da São Jorge, que nós queríamos muito bem e o nome Pássaro Marron, do Magalhães Pinto.
02/10/2005 Publicada por Grupo Ônibus em Geral
Dr. Pélerson Soares Penido, presidente da Empresa de Ônibus Pássaro Marron Ltda., conta, de forma bem humorada, o porquê da escolha do nome e da cor da empresa que há mais de meio século cresce no Vale do Paraíba, ocupando lugar de destaque na cidade de Guaratinguetá: "Dois irmãos portugueses vieram para o Brasil, da família Teixeira, e um deles se instalou pelas ruas Santa Rosa e Cantareira vendendo bacalhau. O outro irmão criou a primeira empresa de ônibus, Pássaro Azul, ligando São Paulo a Mogi das Cruzes, Guararema, São José dos Campos, Jacareí, Taubaté, e assim por diante. A antiga SP-66, a Via Dutra, era uma lama só. Em cada hotelzinho que os ônibus paravam nestas cidades, os menininhos iam para retirar as malas dos viajantes no porta-malas que ficava em cima do ônibus. E eles passavam os dedinhos na lataria dos ônibus e reclamavam 'não é azul, não tem nada de azul , é marrom'. E a terra no Vale do Paraíba é super marrom. E as crianças repetiam, não é Pássaro Azul, tem que ser Pássaro Marron... E o português, muito inteligente, mudou logo o nome e a cor. E conviveu com a realidade, porque é muito mais fácil na vida você conviver do que protestar. Os ônibus conviveram tanto com a terra que eram marrom até o fundo da alma. Um belo dia nós compramos a empresa. E o meu filho, Thadeu, e minha esposa, Lúcia, tinham uma outra empresa de transporte que se chamava São Jorge, de cor vermelha. Pela nossa filosofia, é uma cor forte, resistente, é sangue, é luta, é força, tem um significado lindo. Enquanto a cor marrom tem um significado horroroso. É só terra, a pior de todas, sem expressão. Eu quis então mudar o nome da São Jorge, que era menorzinha, para Pássaro Marron. E os dois não queriam, afinal era a São Jorge que estava comprando a Pássaro Marron. Eles gostavam muito da cor vermelha, que representava o santo guerreiro São Jorge. Encontrando com o governador de Minas na época, Magalhães Pinto, contei pra ele que tinha comprado a empresa e que ia mudar o nome dela. E ele disse: "Negativo não concordo, não deixo. Quando eu era rapazinho, minha mãe era professora em Santo Antônio do Amparo e dizia que nas férias nós íamos a São Paulo tomar a jardineirinha da Pássaro Marron para a visitar a santinha de Nossa Senhora Aparecida. É uma tradição, todo romeiro já conhece, não muda." - então chegamos num acordo de conservar a cor da São Jorge, que nós queríamos muito bem e o nome Pássaro Marron, do Magalhães Pinto.
02/10/2005 Publicada por Grupo Ônibus em Geral
Negócios
Proprietários da Gol compram as linhas de transporte Pássaro Marron e Litorânea
Foto Jornal O VALE
O escritório Machado Associados Advogados e Consultores prestou assessoria legal aos acionistas das empresas de ônibus Pássaro Marron e Litorânea na venda de 100% da participação societária para a CMP Participações Ltda., empresa pertencente à família Constantino, do grupo Gol Linhas Aéreas.
O serviço de "Airport Bus Service" não foi incluído na transação e sua operação será mantida pelos atuais controladores da Pássaro Marron (Soares Penido Participações e Empreendimentos S.A.).
O trabalho do escritório consistiu na consultoria aos vendedores em todo o processo de venda, desde a assistência na estruturação legal da transação até a negociação dos contratos e conclusão da operação, que foi realizada na última quinta-feira.
A operação ainda está sujeita às aprovações da das agências regulatórias. O montante envolvido na transação é de cerca de R$ 340.000.000,00.
Assessoram a Pássaro Marron e a Litorânea os advogados Fábio Lanzana Pereira, Isabel Bertoletti e Jaqueline Sluiuzas, sócios e associada de Machado Associados Advogados e Consultores. O assessor interno do Grupo ("In House Counsel") é Edgard de Assumpção Filho e os assessores da CMP Participações Ltda. José Barreto Netto e Mário Shingaki, da banca Vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados.
A operação ainda está sujeita às aprovações das agências regulatórias. O montante envolvido na transação é de cerca de R$ 340.000.000,00 (US$ 212,500,000.00).
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