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TSE nega recurso a Rosinha Garotinho que continua acampada na Prefeitura de Campos

30.09.2011 - Por Aloysio Balbi - Especial O Globo | Agência O Globo – 1 hora 39 minutos atrás

Nelson Nahim, irmão de Garotinho, é o novo prefeito de Campos

CAMPOS - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido de mandado de

segurança feito pela defesa da prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, contra a decisão do Tribunal Regional Eleitora (TRE-RJ) de cassar o mandato dela e do vice Francisco Arthur de Souza Oliveira, por abuso de poder econômico. Rosinha continua acampada na sede da Prefeitura de Campos, onde está desde a tarde de quarta-feira, acompanhada dos filhos e de mais cerca de 300 pessoas. Ela disse, nesta sexta-feira, que vai resistir até o fim, mas dentro da lei. Pela manhã, houve manifestação de apoio a Rosinha em frente à prefeitura.

Segundo o procurador do município de Campos, Francisco de Assis, o TSE alegou questão processual para negar o pedido de liminar. Agora os esforços da defesa de Rosinha se concentram no Tribunal Regional Eleitoral. A posse do presidente da Câmara de Vereadores, Nelson Nahim (PR), como prefeito interino está marcada para às 15h de hoje. Nelson Nahim é irmão do deputado Anthony Garotinho e cunhado de Rosinha.


Plantão | Publicada em 01/07/2010 às 23h03m

CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - O presidente da Câmara de Vereadores de Campos, Nelson Nahim (PR) irmão do ex-governador Anthony Garotinho é desde a noite desta quinta-feira o novo prefeito da cidade. Ele foi notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral por um oficial de Justiça. A esperança de Rosinha que foi cassada no último dia 27 por abuso de poder econômico nas eleições de 2008 foi por terra nesta quinta-feira quando o ministro Marcelo Ribeiro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido de liminar para que ela recorra-se da sentença do TRE no cargo.

Após ser notificado Nelson Nahim se reuniu com os demais vereadores e ficou acordado que a sua posse será na segunda-feira, às 9h, na Câmara. Nesta sexta-feira por causa do jogo do Brasil é ponto facultativo na Prefeitura e na Câmara de Campos. O mesmo oficial de Justiça que notificou Nahim tentava encontrar ontem Rosinha Garotinho e seu vice Francisco Arthur, que também devem ser notificados. Porém, isso não torna sem efeito a notificação do novo prefeito.

- Sou o prefeito de Campos um sonho que realizo triste, pois não queria que fosse desta forma. Se vocês querem saber se eu já estou respondendo pelo cargo estou, mas repito com tristeza. Só vou ocupar o gabinete depois da posse. No momento não penso em nenhum tipo de mudanças na administração da prefeitura até porque essa situação pode se inverter. Vou dar continuidade as obras e a cidade não irá parar. Assumo em respeito à Justiça e isso não se discute - disse Nelson Nahim ao sair da reunião com os vereadores.

Nahim disse que não está preocupado neste primeiro momento com o impedimento de se candidatar a deputado estadual, que era o seu projeto político - "não sou deputado sou vereador presidente da Câmara e tenho responsabilidades no cargo para qual fui eleito. Se a Lei determina que eu assuma, tenho que cumprir a lei que é mais importante que o projeto político pessoal".

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1- O gás metano não é tóxico e, portanto, não oferece risco à saúde.

CARAGUATATUBA, CAIXA ELETRÔNICO EXPLODIDO EM MASSAGUAÇU

Nossa Região

Atualizado em: 10h39min - 30/09/2011 V NEWS

Bandidos explodem caixa eletrônico no Massaguaçu, em Caraguatatuba

Equipamento fica em um posto de combustível, as margens da rodovia Rio-Santos

Mais um caixa eletrônico foi roubado na região. Desta vez, no litoral. A ocorrência foi em um terminal do banco Bradesco, que fica no bairro Massaguaçu, em Caraguatatuba. O equipamento fica em um posto de combustível, as margens da rodovia Rio-Santos. Segundo a polícia, a ação foi durante a madrugada. Ninguém foi preso e o banco não informou a quantia roubada.

TREMEMBÉ - MÉDICOS IRRESPONSÁVEIS, PREFEITO E SECRETÁRIO OMISSOS E CONIVENTES!!!

Ciência e Saúde

Atualizado em: 13h21min - 30/09/2011 VNEWS

TREMEMBÉ: Médicos não cumprem horário e prejudicam atendimento

Durante três semanas, a equipe de reportagem do Vanguarda TV acompanhou a rotina de um posto na cidade

Denúncia no setor de Saúde em Tremembé. Durante três semanas, a equipe de reportagem do Vanguarda TV acompanhou a rotina de um posto na cidade. Médicos foram contratados pela prefeitura para atender na unidade, mas que não cumprem a carga horária. Na hora que deveriam estar no posto de saúde, estão trabalhando em clínicas e hospitais particulares. Pior para os pacientes que dependem da rede pública e ficam sem atendimento. O posto do Parque Nossa Senhora da Glória é uma das nove Unidades Básicas de Saúde de Tremembé. A estrutura de madeira apresenta condições precárias. O atendimento deveria ter sido transferido para um novo prédio, que está sendo construído nos fundos da unidade. A obra ficou mais de um ano parada por atrasos nas licitações e na prestação de contas. Mas o problema não é apenas estrutural. Os atendimentos também já ficaram prejudicados por falta de médicos. Em um dos postos da cidade, no dia 15 de setembro, deveria ter um clínico geral atendendo os pacientes, mas ele não estava no local na hora certa. "Já aconteceu de ter consulta marcada, vim consultar e não ter o médico", revelou a dona de casa, Marinalva Magalhães. No dia seguinte, 16, a equipe do Vanguarda TV voltou ao posto Nossa Senhora da Glória e flagrou o procedimento de um dos médicos. O ortopedista Guaracy Domingues Pereira deveria cumprir uma carga de quatro horas por dia. Mas chegou à unidade às 7h e, apenas 13 minutos depois, deixou o posto de carro. Seguindo o veículo do médico em direção a Taubaté, por volta das 8h, ele chegou ao Hospital São Lucas. Com uma câmera escondida, o produtor do Vanguarda TV constatou no quadro de escala dos médicos que o ortopedista trabalha na unidade particular às sextas-feiras, das 8h às 11h. A reportagem voltou ao posto de Tremembé em outro dia. O médico chega novamente às 7h, mas fica apenas 14 minutos na unidade e vai embora. Tempo menor que o recomendado pela Organização de Saúde para uma consulta, que é de 15 minutos. Além do posto, Guaracy deveria atender três vezes por semana no Pronto Socorro. Mas ao invés das quatro horas, a jornada no local é bem menor. Produtor: Dr. Guaracy atente aqui? Enfermeira "Ele atende segunda terça e quinta" Produtor: “Segunda, terça e quinta? Que horas ele atende aqui?” Enfermeira "É só... Às 6h30" Produtor: “Até que horas?” Enfermeira "Até umas 7h30 no máximo, só que daí é só consulta agendada" A reportagem questionou o médico sobre não cumprimento da jornada. A justificativa seria a falta de demanda. "O médico em si ele tem que cumprir às 20 horas no mês, mas se você fez o atendimento, você atendeu o número de pacientes que você tinha pra atender. Eu acho que você cumpriu sua parte. Não atendo urgência, são consultas eletivas. O que você não pode é atender mal ou não querer atender às pessoas, isso não pode em hipótese alguma, tem que atender bem”, se explicou Guaracy. Repórter: E sobrepor trabalho. O Conselho Regional de Medicina diz que isso seria uma falta de moral. Na sexta-feira nos acompanhamos, o senhor tem escala no São Lucas a partir das 8h. Guaracy "Eu tenho um atendimento ambulatorial lá no São Lucas, se necessário eu tiver que ficar aqui, eu mudo lá" Repórter: mas o senhor tá sobrepondo, certo? Sonora guaracy "Eu não estou sobrepondo, não é, a gente não vê a nossa proposição disso, vemos assim, que nós trabalhamos e muito" Mas, o ortopedista não seria o único a descumprir a jornada de trabalho no posto de saúde. O clínico geral João Roberto também deveria atender todos os dias. O site do Ministério da Saúde mostra que ele faz parte do programa saúde da família. E deveria cumprir oito horas diárias de segunda a sexta. Deveria, mas a reportagem constatou que ele não atende nas sextas-feiras. Por volta das 10h não há nenhum médico no Posto de Saúde, ou seja, os moradores vêm até a unidade e retornam para suas casas sem receber atendimento. "Não! Não tem clínico geral hoje aqui não. não tem! Não vi nenhum médico aí até agora, só vi mesmo a moça que faz exame”, disse a agricultura Rosa Dias. Por telefone, a equipe de reportagem comprovou que nas sextas, o médico atende em uma clínica particular de Campos do Jordão. Produtor: “O Dr. João Roberto silva atende aí hoje?” Telefonista: "O Dr. João Roberto está fazendo endoscopia agora" Produtor: “Até que horas ele fica aí?” Telefonista: "Ele fica aqui até umas dez, dez e meia, mais ou menos" A reportagem tentou falar com o clínico geral, mas ele não atendeu a equipe. A prefeitura de Tremembé admite que há falhas na fiscalização da jornada de serviço dos médicos. E informou que vai adotar medidas para controlar o horário de entrada e saída dos profissionais da saúde."Nós estamos preparando para colocar relógio de ponto em todas as unidades. Coincidentemente, é uma questão que a gente também precisa fazer investimento, que não é pouco e estamos providenciando, já tivemos um orçamento e vamos colocar o relógio de ponto em todas as unidades, aí vai terminar essa questão", assegurou o secretário de Saúde, Pedro Cunnha. Ainda de acordo com o município, foi aberta uma sindicância interna contra o ortopedista Guaracy Domingues Pereira e o clínico geral João Roberto Silva. “Eu não posso te dizer se eles podem perder o cargo. Eu acredito que não, mas a sindicância é que vai dizer". O secretário de Saúde de Tremembé disse ainda que a previsão é de que em 30 dias a sindicância interna seja concluída. E as obras do novo prédio do posto de saúde do bairro Parque Nossa Senhora da Glória foram retomadas essa semana, depois que a equipe do Vanguarda TV esteve no local.

RIO TIETÊ, NOVOS PEIXES NO ALTO TIETÊ

Levantamento revela 56 peixes no Alto Tietê; 5 espécies novas

Cientistas apontam mudanças no hábitat e agrotóxicos como principais ameaças à fauna aquática que poderia repovoar rio no futuro

30 de setembro de 2011 | 0h 27

Alexandre Gonçalves, de O Estado de S.Paulo

 

Nas cabeceiras do Rio Tietê, há pelo menos 56 espécies diferentes de peixes. É o que mostra um levantamento conduzido por três pesquisadores que identificaram, a menos de 80 quilômetros de São Paulo, cinco novas espécies não descritas pela ciência. O estudo mostra que vários peixes são endêmicos da região, ou seja, não ocorrem em outros lugares do País. Ameaçados pela mudança de hábitat, correm sério risco de desaparecer.

Veja também:
Projeto Tietê, 20 anos: O rio ainda pede água
O estudo publicado na revista 'Biota Neotropica'

As cabeceiras do rio correspondem ao trecho acima de Itaquaquecetuba, uma área de 1,9 mil quilômetros quadrados que atravessa as cidades de Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.

A região possui vários reservatórios artificiais construídos para produzir energia elétrica, controlar enchentes na Grande São Paulo e garantir o abastecimento de água para a população.

“Eu apontaria a mudança de hábitats como a principal ameaça para esses animais”, afirma o biólogo Alexandre Marceniuk, que conduziu o levantamento durante seu pós-doutorado na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). “A poluição por agrotóxicos também é um problema, mas a destruição da mata ciliar e os represamentos causam um estrago maior.” Marceniuk é coautor do levantamento recém-publicado na revista Biota Neotropica. Hoje, leciona na Universidade Federal do Pará (UFPA).

As novas espécies foram identificadas depois de análises genéticas coordenadas pelo zootecnista Alexandre Hilsdorf, da UMC. Ele conduz um projeto de piscicultura com espécies endêmicas do Alto Tietê para repovoar as cabeceiras.

Francisco Langeani, da Unesp de São José do Rio Preto, explica que a mudança do regime lótico - rios pequenos e com correnteza rápida - para o lêntico - grande volume de água, mas com fluxo lento - traz consigo uma transformação na fauna. “Muitos peixes nativos não conseguem se adaptar”, aponta.

Os peixes das cabeceiras do Tietê são pequenos e sofrem com a competição de espécies exóticas nos reservatórios, como a tilápia e o black bass.

O Rio Tietê nasce em Salesópolis, a menos de 22 quilômetros do Oceano Atlântico, mas corre para dentro do continente. Recolhe a água de vários afluentes, como os Rios Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba-Mirim. Ao passar pela cidade de São Paulo, sofre uma terrível transformação: cerca de 40% do seu volume passa a ser esgoto industrial e residencial. Sem oxigênio, todos os peixes morrem.

Marceniuk afirma que as cabeceiras poderiam servir como reservatório de biodiversidade para um futuro hipotético. Espécies como a tabarana, um parente do dourado que habita o Alto Tietê, poderiam descer e repovoar o rio em São Paulo, quando ele ficar limpo.

Hilsdorf aposta em uma estratégia pragmática. “Há uma demanda grande de água para abastecer a zona leste”, aponta o pesquisador. “São Paulo precisa dos reservatórios.” Ele defende o uso do dinheiro obtido com compensações ambientais para programas de conservação dos cursos d’água inalterados e para educação ambiental.

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PEIXES DEFORMADOS PELA POLUIÇÃO

Killam Memorial Professor de Ecologia da Universidade de Alberta David Schindler mantém um peixe deformado brancos capturados no lago Athabasca.

JASON FRANSON / THE CANADIAN PRESS
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en|pt&u=http://www.thestar.com/news/canada/article/862603--deformed-fish-found-in-lake-downstream-from-oilsands

Consumo | 30 de setembro de 2011 | 6h 30

Público gay valoriza inovação e qualidade

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-- CAROLINA DALL'OLIO, ESTADÃO PME --

Homossexuais querem produtos diferenciados, mas fazem questão de atendimento bom

JF Diorio/AE

Tabata, da loja Mezmo, garante que atendimento bom evitará problemas

Não é preciso colocar a bandeira com as cores do arco-íris na fachada ou fazer qualquer outro tipo de alusão à causa gay: o que o consumidor homossexual realmente valoriza são produtos inovadores e de qualidade, além de um atendimento desprovido de qualquer preconceito. Ao cumprir essas simples exigências, as empresas ganham a chance de vender para um público estimado em 18 milhões de pessoas no País.

Além de numerosos, esses consumidores ainda possuem outra característica que as empresas costumam apreciar muito: boa condição financeira. E por não comprometerem, normalmente, seu orçamento com as despesas da criação de filhos, sobra mais dinheiro para os gastos pessoais.

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Essa é a explicação para o fato desse público gastar 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. De acordo com pesquisa da InSearch, consultoria que estuda hábitos de compra dos consumidores, as despesas com lazer e cosméticos também são maiores – 43% e 64%, respectivamente.

“Por serem consumidores mais frequentes, os gays se tornam mais exigentes”, afirma Luiz Redeschi, organizador da Expo Business LGBT. “Eles conhecem mais empresas e por isso mesmo têm parâmetros para comparar e avaliar se o serviço prestado foi bom ou se poderia ser melhor.”

Além de analisar todos os quesitos que um cliente heterossexual observaria no momento da compra, o homossexual vai prestar atenção também na postura da marca ao abordá-lo. “Os funcionários das empresas, até por despreparo, muitas vezes fazem uma diferenciação com os gays. Se isso causar constrangimento ou estranhamento ao consumidor, ele nunca mais vai voltar”, avisa Redeschi.

Portanto, oferecer treinamento aos empregados e discutir o tema com a equipe de vendas são formas de qualificar o atendimento. Mas o melhor mesmo é o empresário exterminar de vez qualquer preconceito.

“O fato de o cliente ser ou não ser gay não faz a menor diferença. Nós o tratamos exatamente do mesmo jeito, não chega nem a ser algo em que a gente preste atenção”, afirma a empresária Tabata Maffini, sócia da loja de roupas masculinas Mezmo, localizada na rua Frei Caneca, em São Paulo, e que atende o público homossexual.
Skatistas, roqueiros e engravatados também compram as roupas descoladas da Mezmo. Por isso, a receita de Tabata é simples: não julgar pelas aparências. “Não é porque um homem entra na loja de terno e gravata que ele vai escolher a roupa mais séria da coleção.”

Para Fabio Mariano, sócio da InSearch, as empresas que conquistarem os homossexuais como clientes terão ainda a vantagem de trabalhar para consumidores fascinados por novas tendências. “Eles gostam de produtos inovadores, que gerem distinção”, indica Mariano.

CINGAPURA PODE EXPLODIR., E AGORA KASSABINHO???

Cetesb afirma que risco de explosão no Cingapura é igual ao do shopping

Órgão ambiental diz que pode autuar Prefeitura, responsável pelo local. Cerca de 7 mil pessoas moram hoje no conjunto habitacional

29 de setembro de 2011 | 22h 45

Diego Zanchetta e Rodrigo Brancatelli - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O conjunto habitacional Cingapura da Avenida Zaki Narchi, na zona norte da capital paulista, tem exatamente o mesmo risco de explodir que o vizinho Center Norte - shopping que obteve liminar nesta quinta-feira, 29, para impedir seu fechamento, determinado pela Prefeitura por perigo da contaminação de metano no subsolo. A conclusão está em parecer da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que pediu diversas ações de emergência à Prefeitura.

Veja também:
Shopping Center Norte ganha liminar para permanecer aberto
Cetesb diz que shopping Center Norte fecha até sexta 
Shopping faz acordo extrajudicial e se compromete a medir gás todo dia 
Kassab afirma que interdição do Center Norte está mantida para sexta-feira 
Metano sobe pela rede elétrica e sai das tomadas 

Leonardo Soares/AE - 23/9/2011

Medidas para o Cingapura podem ser ainda mais complicada: um dreno por bloco dos 35 conjuntos

Caso o governo municipal não faça um monitoramento diário do metano no terreno, instale imediatamente os drenos para dispersar o gás e faça uma investigação profunda no terreno em até 30 dias, a Cetesb pode autuar a Prefeitura e exigir as mesmas sanções impostas ao Center Norte. A adoção das medidas pode ser ainda mais complicada do que no centro de compras - enquanto o shopping será obrigado a instalar um sistema com 9 drenos, o Cingapura pode necessitar de um dreno para cada um dos 35 blocos do conjunto. Nos prédios moram atualmente cerca de 7 mil pessoas.

"O Cingapura tem risco potencial de explosão idêntico ao do Center Norte", afirma Vicente Aquino, gerente do setor de avaliação e auditoria de áreas contaminadas da Cetesb. "Há gás no subsolo da mesma forma que existe no shopping. Pelo que recebemos da Prefeitura, não foi encontrado gás nos apartamentos, mas nós não tivemos acesso às unidades para fazer análise. Da mesma forma que foi pedido o monitoramento e a instalação dos drenos no Center Norte, a Cetesb pediu que a Prefeitura faça o mesmo no Cingapura. Também pedimos que seja feito o monitoramento de todos os apartamentos."

Por causa das últimas descobertas, a Cetesb vai investigar agora a presença de metano na área entre o shopping e o Cingapura - onde ficam o hotel Novotel e o Instituto de Previdência Municipal de São Paulo. Todos esses imóveis foram construídos sobre o Aterro Carandiru, desativado em 1978. No começo da semana, a Prefeitura havia informado que um córrego que corta o terreno atenuaria o problema do gás. A Cetesb, no entanto, não concorda. "Isso do córrego, a consultoria (contratada pela Prefeitura) colocou no processo, mas para a Cetesb não está comprovado", diz Aquino. "Tanto que, mesmo com o córrego, encontramos concentrações de metano superiores ao limite de explosividade."

Perigo. Um Auto de Advertência já foi encaminhado pela Cetesb à Secretaria de Habitação (Sehab) e exige que "seja feita a complementação da investigação detalhada e avaliação de risco da área contaminada do Conjunto Cingapura e instalado, de imediato, sistema de mitigação em toda a área do empreendimento". A Prefeitura, por sua vez, informou apenas que "vai cumprir todas as determinações colocadas pela Cetesb". O governo ressalta ainda "monitorar a área do conjunto e ter feito todas as análises solicitadas desde 2009 pelo órgão estadual". A Sehab não divulgou prazos para atender às exigências da Cetesb.

O Ministério Público Estadual (MPE) já recebeu todos os pareceres da Cetesb sobre o Cingapura e vai convocar a Prefeitura na semana que vem para prestar esclarecimentos. "A situação é semelhante à do shopping, com risco potencial (de explosão). Vamos convocar a Sehab para que nos detalhem as providências que serão tomadas a partir de agora", afirmou a promotora Cláudia Fedelli, que ainda analisava o caso na tarde desta quinta. 

AIR DOLOMITI

Air Dolomiti

IATA  PT ICAO  DLA Indicativo  DOLOMITI
Fundado	1989
Cidades foco	Aeroporto de Munique
Programa de passageiro frequente	Miles & More
Saguão do aeroporto	Salão senador
Aliança	Star Alliance
Tamanho da frota	16
Destinos	16 em 2 países
Matriz	Lufthansa
Sede	Villafranca di Verona ,Itália
Site	http://www.airdolomiti.it/

ATR 72 da Air Dolomiti, em Munique.

Air Dolomiti BAe 146 (agora aposentado)

Nossa Região

Atualizado em: 14h44min - 29/09/2011

Embraer fecha acordo e vende mais cinco jatos E195 para a Lufthansa

Aeronaves serão operadas pela Air Dolomiti, empresa italiana parceira da Lufthansa

Air Dolomiti Embraer 195 reg. como I-ADJK no Aeroporto de Gran Canária no vôo de entrega em 01 de fevereiro de 2009

A Embraer e a Deutsche Lufthansa AG assinaram um contrato nesta quinta-feira (29) para a compra de mais cinco jatos Embraer 195 (E195). As aeronaves serão operadas pela empresa italiana Air Dolomiti, com sede em Verona, empresa parceira da Lufthansa. O valor do negócio, referido a preço de lista, é US$ 226 milhões. O início das entregas está programado para o segundo semestre de 2012. Modelo adquirido pela Lufthansa A Air Dolomiti opera atualmente cinco E195. As aeronaves adicionais dobrarão a frota de E-Jets da Air Dolomiti. Atendendo à crescente demanda na Europa, os novos aviões serão utilizados para adicionar vôos em rotas domésticas e aumentar a freqüência de vôos entre Verona e o centro de operações (hub) da Lufthansa em Munique. Os E195 serão configurados com o novo assento ergonômico Slim Seat Plus, que oferece o mesmo nível de conforto, porém tem menor peso, auxiliando na redução do consumo de combustível. Com este novo pedido, a Lufthansa será omaior operador de E-Jets na Europa. A empresa encomendou 43 jatos E190 e E195 desde maio de 2007. Atualmente, 28 E-Jets estão em operação em três dos cinco parceiros regionais da Lufthansa: Lufthansa CityLine, Air Dolomiti e Augsburg Airways.