domingo, 13 de janeiro de 2013

S. LUIS DO PARAITINGA/SP: ONDE FORAM PARAR AS VERBAS ESTADUAIS???


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January 12, 2013 - 20:19

Rio transborda e alaga São Luís

Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Rio Paraitinga alaga ruas de São Luís. Foto: Rogério Marques
Chuva de quase um mês em três dias faz rio Paraitinga encher, subir 3,8 metros e invadir ruas e casas; moradores vão par abrigo e Defesa Civil mantém alerta
Júlio Codazzi
São Luís do Paraitinga

A cheia do rio Paraitinga deixou São Luís em estado de observação -- na noite de sexta para sábado, as águas invadiram pelo menos 30 casas e obrigaram os moradores a saírem das residências.
Porém, a enchente pode ter deixado um saldo ainda maior. A estimativa da Defesa Civil do município é que até 100 moradias tenham sido atingidas.
Entre terça e quinta-feira, o acumulado de chuva na cidade foi de 200 milímetros -- a média para todo o mês de janeiro é de 250 mm.
“Isso deixou o nível do rio mais alto, mas o que atrapalhou foi a chuva em Cunha. A água que desce de lá é a causa da enchente”, disse o coordenador da Defesa Civil de São Luís, José Carlos Rodrigues.
O rio chegou a subir 3,8 metros -- pico registrado às 18h30 de ontem. Cerca de meia hora depois, o nível estabilizou e começou a baixar.
A previsão é que até o início da tarde de hoje o Paraitinga já tenha retornado para o leito.

Drama. A enchente invadiu a moradia da dona de casa Margareth do Prado Adelino, 40 anos, na manhã de ontem.
Assustada, ela seguiu para o abrigo da prefeitura com o marido, os cinco filhos e parte dos móveis e utensílios de casa.
“A cama, o sofá e um armário ficaram para trás. Quando a água baixar, eu vou saber se perdi isso ou não”, disse.
Até as 20h de ontem, outras três famílias também estavam alojadas no abrigo. Segundo a Defesa Civil, em algumas casas a água atingiu 1,2 metro.
O prefeito Alex Torres (PR) passou o sábado percorrendo os pontos críticos do município. “As obras de desassoreamento do Paraitinga evitaram estragos maiores. Se não fosse por elas, a estimativa é que a água teria subido pelo menos mais um metro”, disse.

Prejuízo.Na região do Mercado Municipal, o drama era compartilhado no comércio.
Proprietário de um mercadinho, Edson Anacleto, 41 anos, retirou parte dos alimentos do estoque, que fica em uma das ruas atingidas pela enchente.
“Na enchente de 2010, perdi a casa, o comércio e o estoque. Tive um prejuízo de R$ 400 mil. Agora, quando o rio começa a subir, a gente fica apreensivo.”
Proprietária de um açougue que funciona dentro do mercado, Rosângela Belenice Costa da Silva, 25 anos, também levou parte dos objetos do comércio para casa.
“Em 2010, eu perdi tudo, foi um prejuízo de R$ 20 mil. Hoje, basta encher um pouco que eu fico atenta”, disse.

Outras cidades. A Defesa Civil vai ficar ao menos até amanhã em plantão permanente no Mirante do Buquirinha, na zona norte de São José dos Campos, por conta da enchente que desalojou 120 pessoas na última sexta. Ontem, o grupo voltou para casa.
No Litoral Norte e em Jacareí, Caçapava e Campos do Jordão, a situação ontem estava sob controle após alagamentos na sexta-feira.
Em Campos do Jordão, cerca de 60 pessoas estão desalojadas. Segundo a Defesa Civil, 16 casas foram interditadas nos bairros Vila Albertina, Nadir, Monte Carlos, Floresta, Brancas Nuvens, Santa Cruz, Santo Antônio e Britador porque houve deslizamentos de terra na noite de sexta-feira. 

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