domingo, 17 de junho de 2012

CACHOEIRA E O SISTEMA GUARDIÃO PARTICULAR


Enviado por Ricardo Noblat - 
17.6.2012
 | 6h04m
POLÍTICA

PF investiga se Cachoeira tinha superaparelho de escuta em casa

Gravações apreendidas foram feitas por equipamento sofisticado, de uso restrito
Vera Araújo, O Globo
A Polícia Federal está investigando a possibilidade de o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ter um Sistema Guardião — um superaparelho de escuta telefônica, responsável ainda pelo cruzamento das ligações, destinado especialmente a órgãos de inteligência da própria PF, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), do Exército e da maioria das secretarias de Segurança Pública dos estados —, ou mesmo acesso ao equipamento de uso restrito.

Cachoeira. FotoAilton de Freitas / O Globo

Durante a última semana, nos depoimentos da CPI mista, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) defendeu a necessidade de investigar a fundo o uso do Guardião por particulares, fora do controle do Estado.
— Aguardo com muita ansiedade as respostas da Polícia Federal. Nas casas de Cachoeira e de seu ex-cunhado, Adriano Aprígio, foram apreendidas gravações, ou seja, grampos, que não são de autoria da PF. Elas foram feitas por um equipamento sofisticado. Pela natureza do material, elas podem ter sido produzidas pelo Guardião. Isso comprova que ele não está só nas mãos de instituições públicas. A todo instante, percebe-se a existência de uma milícia tecnológica que procura se organizar para práticas de corrupção. E aí penso que será mais um grande escândalo, cuja revelação será proporcionada pela evolução democrática — disse o deputado.
O Guardião é fabricado pela empresa Dígitro Tecnologia Ltda, responsável por praticamente todos os aparelhos de escuta telefônica do país, inclusive produzindo provas dos grampos de Cachoeira.
A empresa também é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal de Santa Catarina, desde novembro de 2010, acusada de procedimento licitatório fraudulento, sonegação fiscal, uso irregular de verbas federais, corrupção e manipulação do sistema de informação.
O procurador da República Marcelo Motta, do Ministério Público Federal de Santa Catarina — a Dígitro tem sede no estado —, disse que, até a próxima sexta-feira, pedirá a quebra dos sigilos fiscais e bancários da empresa, dos sócios da Dígitro e do ex-secretário Nacional de Segurança e ex-diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

2 comentários:

emerson disse...

AHAHAHA ... Piada ... reportagem mal feita ... quem sabe do que se trata o guardião sabe que de nada adianta tê-lo em casa.

Pra que ele teria um sistema desses em casa se ele possivelmente controla quem pode operar o sistema dentro de órgãos públicos?

marcelo disse...

Concordo com o Emerson. Reportagem extremamente mal feita. Por favor antes de falar de algo, façam uma pesquisa.

Quem conhece o Guardião sabe que tudo o que esta sendo falado não passa de besteiras.