quinta-feira, 13 de setembro de 2012

RASGADOS E REMENDADOS - S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP


Nossa Região
September 13, 2012 - 02:31

Campanha eleitoral amplia o ‘racha’ na base aliada de Cury

Vereador Valdir Alvarenga e o secretário de Saúde, Danilo Stanzani. Foto: Aaron Kawai
Vereador Valdir Alvarenga e o secretário de Saúde, Danilo Stanzani. Foto: Aaron Kawai
Crise se intensifica após as críticas do vereador Valdir Alvarenga ao secretário de Saúde, que ameaça acionar a Justiça
Beatriz Rosa
São José dos Campos

A quatro meses do fim do governo Eduardo Cury (PSDB) e na reta final da campanha pelo Paço, o relacionamento entre a administração e a bancada aliada enfrenta mais um ‘racha’.
A área da saúde é o pivô da nova crise. A tensão no relacionamento entre os aliados foi evidenciada na sessão de anteontem da Câmara, quando o vereador Valdir Alvarenga (PSB) fez duras críticas contra o secretário de Saúde, Danilo Stanzani, e sua atuação no setor.
Valdir criticou a falta de atendimento a um paciente que teve o braço deslocado e questionou a atuação direta do secretário no caso.
Segundo o parlamentar, Stanzani -- que antes de assumir a pasta trabalhava na direção do Hospital Municipal pela SPDM (Organização Social que administra o hospital)-- não teria se ‘desvinculado’ da entidade.

Justiça. As declarações de Valdir Alvarenga podem gerar um processo judicial. Stanzani solicitou cópia da ata da sessão de anteontem e ameaça encaminhar processo à Justiça contra o vereador se ficar constatado que foi ofendido.
Procurados ontem por O VALE, o secretário de Saúde preferiu não comentar o assunto e Valdir não foi localizado nem retornou as ligações da reportagem até as 22h.
As rusgas na base aliada se intensificaram com a campanha, quando houve um esvaziamento na interlocução entre governo e vereadores.
As críticas também aumentaram com a candidatura do vereador Cristiano Ferreira (PV) ao Paço e com os apoios de Valdir e Walter Hayashi (PSB) ao prefeiturável Antonio Alwan (PSB).

Reação. O presidente da Câmara e do PSDB, Juvenil Silvério, lamentou o episódio e atribuiu a crise atual de relacionamento entre o governo Cury e os parlamentares aliados ao período eleitoral.
“Foram ataques sem propósito. Até dois meses atrás, tudo era conversado na bancada. Esta situação aflorou agora por conta da eleição.”
Hayashi (PSB) também minimizou um possível racha.
“O Valdir ficou nervoso com o problema do morador, foi para o microfone e elevou o tom das críticas. Eu avalio como um estresse de campanha que o levou a um momento de descontrole, mas o Danilo reagiu na mesma altura com a ameaça de ação judicial.”
SAIBA MAIS SOBRE A ÁREA DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ
Recursos
A saúde possui um orçamento estimado em R$ 452milhões

Gargalos
Falta de médicos e filas por consultas e cirurgias são os maiores gargalos e têm sido explorados na campanha. Segundo o governo, 2.000 pessoas esperam por cirurgias e 37 mil por consultas com especialistas. Maiores demandas são por cirurgias ortopédicas, urológicas, de varizes e vasculares. As consultas mais procuradas são as com reumatologistas

Rede

São730mil pacientes e 1.071 médicos, sendo 653de carreira, 384 da SPDM e 34 do Clínicas Norte. Outros 300 estariam ligados a hospitais prestadores de serviço como o Pio 12 e o Antoninho da Rocha Marmo

Governo nega crise na bancada
São José dos Campos

O secretário de Governo de São José, Alfredo de Freitas de Almeida, descartou ‘racha’ na bancada e classificou como ‘caso isolado’ o desentendimento entre o vereador Valdir Alvarenga (PSB) e o secretário de Saúde, Danilo Stanzani.
“Entendemos esta postura que o vereador tomou por ter sido levado pelo estado do paciente. Há também a afobação do período eleitoral.”

Cautela. Alfredo conversou com o vereador e afirmou que o caso do paciente será avaliado de forma técnica. “Especialistas em saúde já estão analisando a urgência do caso”.
Segundo ele, o governo e o secretário de Saúde irão analisar as declarações do vereador com cautela. “Esta questão deve ser bem avaliada. Se a honra do secretário foi atacada, cabe a ele avaliar se irá entrar ou não com ação judicial.”
Existia em uma cidadezinha do interior de Goiás, dois desatinados pelo destino, sendo que ambos perambulavam pela cidade, sem destino, indo e vindo em volta da praça, onde eram lhes dado comida e roupas velhas e usadas. Como ambos andavam maltrapilhos e na mesma situação, toleravam-se, mas não tinham amizade. Até que um dia, um deles ganhou uma roupa que havia sido cerzida pela doadora, de um rasgado na parte traseira da mesma. Com isso este acreditou estar em melhor situação que o outro, pois continuava com a roupa rasgada e passou a desferir-lhe impropérios, esquecendo-se que tanto um como o outro estavam na mesma situação, com um diferencial, um tinha a calça cerzida na "bunda" ao passo que o outro tinha a calça com um rasgo, também no mesmo local. É a velha estória do remendado falando do rasgado, sendo que nenhum deles havia feito e não tinham intenções alguma de fazer nada em benefício de si próprios e da coletividade. Há casos, que remendados e rasgados, fazem sim, muitas coisas em benefícios de si próprios e usam a coletividade como um meio de chamarem a atenção e de se auto promoverem, mas não passam de simples RASGADOS E REMENDADOS!!!
Comentado por Alvaro Pedro Neves Pereira, 13/09/2012 06:46

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