NOSSA REGIÃO
Jornal O VALE
March 3, 2012 - 03:01
Trabalhador reclama de ‘calote’ no Alphaville
Marcelo Caltabiano
Ex-funcionários das obras do condomínio de luxo de São José alegam que estão há dois meses sem salários; empresa não comenta o assunto
João Paulo Sardinha
BOM DIA SÃO JOSÉ
Cerca de 30 ex-funcionários da Ouriplan Planejamento e Assistência Técnica Ltda, contratados para as obras do condomínio de luxo Alphaville, na Urbanova, zona oeste de São José, têm vivido em condições precárias em uma casa no centro da cidade.
Eles chegaram a São José atraídos pela oferta de emprego, mas depois que a empresa rompeu o contrato com a obra viram o sonho virar pesadelo.
Há dois meses sem receber salários e morando num alojamento com pouca higiene, eles só querem voltar para suas cidades de origem.
O problema é que sem dinheiro não conseguem voltar para o convívio familiar.
Os trabalhadores alegam que há ratos no local em que estão morando e que para comer dependem da ajuda dos vizinhos.
Reclamações. O motorista José Aparecido da Silva, 53 anos, saiu de Igaraçu do Tietê (SP) há cerca de três meses para trabalhar no Alphaville.
Ele conta que, apesar de trabalhar na função de motorista, foi registrado como auxiliar geral com salário menor e só recebeu o primeiro mês.
“São 60 dias sem ver a cor do dinheiro A única coisa que vi por aqui é promessa. Deixei o meu filho de 18 anos na minha cidade e queria mandar dinheiro para ele, mas agora não consigo.”
A mesma situação é enfrentada por Paulo Rogério Ricioni, de 32 anos.
“Pedi demissão numa usina de cana em Ourinhos e vim trabalhar aqui. Eles me contrataram sem exame médico.”
Outro lado. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Mobiliário e Manutenção Industrial de São José vai denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho na próxima segunda-feira, pedindo que as obras do Alphaville sejam paralisadas.
A Ouriplan não comentou o assunto e representantes do Alphaville não foram localizados ontem.
BOM DIA SÃO JOSÉ
Cerca de 30 ex-funcionários da Ouriplan Planejamento e Assistência Técnica Ltda, contratados para as obras do condomínio de luxo Alphaville, na Urbanova, zona oeste de São José, têm vivido em condições precárias em uma casa no centro da cidade.
Eles chegaram a São José atraídos pela oferta de emprego, mas depois que a empresa rompeu o contrato com a obra viram o sonho virar pesadelo.
Há dois meses sem receber salários e morando num alojamento com pouca higiene, eles só querem voltar para suas cidades de origem.
O problema é que sem dinheiro não conseguem voltar para o convívio familiar.
Os trabalhadores alegam que há ratos no local em que estão morando e que para comer dependem da ajuda dos vizinhos.
Reclamações. O motorista José Aparecido da Silva, 53 anos, saiu de Igaraçu do Tietê (SP) há cerca de três meses para trabalhar no Alphaville.
Ele conta que, apesar de trabalhar na função de motorista, foi registrado como auxiliar geral com salário menor e só recebeu o primeiro mês.
“São 60 dias sem ver a cor do dinheiro A única coisa que vi por aqui é promessa. Deixei o meu filho de 18 anos na minha cidade e queria mandar dinheiro para ele, mas agora não consigo.”
A mesma situação é enfrentada por Paulo Rogério Ricioni, de 32 anos.
“Pedi demissão numa usina de cana em Ourinhos e vim trabalhar aqui. Eles me contrataram sem exame médico.”
Outro lado. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Mobiliário e Manutenção Industrial de São José vai denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho na próxima segunda-feira, pedindo que as obras do Alphaville sejam paralisadas.
A Ouriplan não comentou o assunto e representantes do Alphaville não foram localizados ontem.
