Polícia prende suspeitos de aplicar 'golpe da lotérica' em SP
Grupo prometia às vítimas repassar concessão de loterias.
Suspeitos foram detidos em escritório no Centro da capital.
A Polícia Civil prendeu suspeitos de estelionato que aplicavam o "golpe da lotérica", nesta segunda-feira (19), no Centro de São Paulo. Eles faziam anúncios em jornais prometendo facilitar o processo de aquisição de concessões de casas lotéricas em funcionamento. Pelo menos 50 pessoas foram vítimas da quadrilha, segundo a polícia - elas pagaram um adiantamento pela transferência das lotéricas.
Os suspeitos de 54, 52 e 48 anos foram detidos no escritório do grupo, no Centro da capital paulista. O delegado Alexandre Batalha chegou a atender a uma ligação de alguém que viu um anúncio no jornal e procurava os serviços do grupo.
A polícia conseguiu na Justiça autorização para quebrar o sigilo telefônico e comprovar o golpe. As vítimas do grupo são de vários estados.
A polícia conseguiu na Justiça autorização para quebrar o sigilo telefônico e comprovar o golpe. As vítimas do grupo são de vários estados.
“A gente consegue tudo direitinho na Caixa [Econômica Federal], só que pra isso, a gente tem que falar a mesma linguagem. Pra você poder assinar, você vai ter que pagar a taxa de transferência. Você vai ter que pagar antes de você assinar a concessão”, afirma um dos suspeitos, numa conversa com uma vítima.
As gravações também registraram o diálogo de um dos suspeitos com uma vítima de Maceió, em Alagoas. Ela pergunta qual é a margem de lucro e a localização da loteria. O suspeito de estelionato diz que a lotérica está em um supermercado e a margem de lucro é de R$ 18 mil.
Uma vítima de Piracicaba, no interior de São Paulo, foi repreendida pelo golpista por tentar apurar o repasse da concessão junto à Caixa Econômica Federal, como mostra a gravação obtida pelo Bom Dia São Paulo. “Eu fui à Caixa pra ver a questão da lotérica, porque está meio estranho. Isso daí está cheirando a golpe até. O pessoal falou que não tem como fazer isso”, disse a vítima.
“Eu acabei de falar pro Danilo que eu fiz a transferência pela Superintendência em Brasília, justamente porque a Caixa de Piracicaba bloqueia. Ela vai falar que não pode fazer e o senhor foi lá na Caixa falar”, afirma um suspeito.
“A lábia dos falsários, a maneira como eles se arquitetavam, tudo isso fazia com que os interessados acreditassem mesmo que estariam mesmo adquirindo uma concessão de lotérica”, afirmou o delegado Alexandre Batalha.
As gravações também registraram o diálogo de um dos suspeitos com uma vítima de Maceió, em Alagoas. Ela pergunta qual é a margem de lucro e a localização da loteria. O suspeito de estelionato diz que a lotérica está em um supermercado e a margem de lucro é de R$ 18 mil.
Uma vítima de Piracicaba, no interior de São Paulo, foi repreendida pelo golpista por tentar apurar o repasse da concessão junto à Caixa Econômica Federal, como mostra a gravação obtida pelo Bom Dia São Paulo. “Eu fui à Caixa pra ver a questão da lotérica, porque está meio estranho. Isso daí está cheirando a golpe até. O pessoal falou que não tem como fazer isso”, disse a vítima.
“Eu acabei de falar pro Danilo que eu fiz a transferência pela Superintendência em Brasília, justamente porque a Caixa de Piracicaba bloqueia. Ela vai falar que não pode fazer e o senhor foi lá na Caixa falar”, afirma um suspeito.
“A lábia dos falsários, a maneira como eles se arquitetavam, tudo isso fazia com que os interessados acreditassem mesmo que estariam mesmo adquirindo uma concessão de lotérica”, afirmou o delegado Alexandre Batalha.
Uma mulher, que é a quarta integrante da quadrilha, foi presa antes da polícia chegar ao escritório no Centro de São Paulo. Todos presos foram levados para a delegacia de Mogi das Cruzes, no interior paulista, onde o crime começou a ser investigado.
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