segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Piratas invadem o Vale


REGIÃO
Jornal O VALE
January 2, 2012 - 14:02

Piratas invadem o Vale

 Consumidora escolhe produtos em barraca de camelô na Praça do Sapo, um dos três pontos do centro que terão os ambulantes transferidos após a implantação dos centros de comércio popular; no centro, barracas na praça e, à direita, obras na Rodoviária Velha já começaram para a instalação do primeiro camelódromo projetado pela prefeitura; São José tem 243 ambulantes no centro
victor moriyama victor moriyama claudio capucho
Relatório do governo federal mostra o prejuízo causado pela bilionária indústria de produtos falsificados; São José está na rota dos 'piratas'
João Paulo Sardinha Bom Dia Taubaté e São José
 
São roupas, sapatos, bolsas, acessórios, celulares e artigos de informática. Produtos piratas, de procedência duvidosa. Basta andar pelas ruas de São José dos Campos e Taubaté para encontrá-los nas barracas de vendedores ambulantes. Tem imitação de tênis Nike e camisas piratas de times de futebol, entre outros produtos. Tem de tudo viu.
E nesta época aumenta a comercialização desses materiais falsificados. Réplicas quase perfeitas de marcas famosas são oferecidas ao consumidor. Mas, afinal, como esses produtos chineses ou indianos vieram parar no Vale do Paraíba?

Rota. O relatório ‘Brasil Original’, elaborado pelo Ministério da Justiça e pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria, responde a essa e a outras dúvidas do leitor. Porta de entrada é o que não falta. O Brasil possui uma extensa faixa de fronteira. O país faz divisa com dez nações em desenvolvimento.
Além disso, há uma imensa costa marítima e vários aeroportos internacionais. As apreensões feitas nas barraquinhas, em importantes redutos de comércio popular, não representam nem 10% do que entra no país pelos portos.
Em uma batida da polícia nas barracas, são apreendidas centenas de produtos piratas. Numa batida nos portos, em contrapartida, são apreendidos centenas de milhares de produtos piratas.

Entrada. O porto de São Sebastião, no Litoral Norte, é uma das portas de entrada da pirataria. Por ali, esporadicamente, entram produtos pirateados.
 “Nesses locais, passam coisas em grande volume, em larga escala. Muita coisa vai pra São Paulo”, disse o delegado do 1º DP (Distrito Policial) de São José , Gilmar Guarnieri.
E, de São Paulo, vão parar nas barracas de São José e Taubaté. O delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Taubaté, Juarez Totti, destaca que os vendedores ambulantes da cidade costumam ir com frequência a São Paulo, onde o termo 'pirata' foi substituído por outro menos ofensivo.
“Lá eles usam o termo 'alternativo'. Tem a bateria de celular original e a bateria alternativa. Existem lojas especializadas em pirataria na capital.”
A rota dos contrabandistas que colocam produtos pirateados no Brasil, na verdade, é a mesma percorrida por outros criminosos, como traficantes de drogas. Mas a pirataria não é tão fiscalizada quanto os entorpecentes. O que poucos sabem é que a pirataria é tão prejudicial quanto outros crimes.
 
Novidade esta matéria !! Atire a primeira pedra quem não tem um produto pirata em casa. Vai dizer que todos pcs por ai utilizam LINUX ou pagaram o preço do computador em um O.S. oficial da Microsoft ( 300 a 500,00). Graças a pirataria a Microsoft teve seu sistema operacional popularizado e vendeu mais XBOX que PLAY 3. O que falta é eles se adequarem a realidade dos paises onde querem vender produtos oficiais, estariam ganhando muito mais do que já ganham. Indio quer apito, cara-palida !!
Comentado por John, 02/01/2012 16:49
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