A DORSAL ATLÂNTICA (Brasil - Bases Físicas - cap. V)
Resumo do Livro por:Sanmys Autor : Antonio Rocha Penteado Summary rating: 3 stars (10 Avaliações) Visitas : 1053 Palavras:900
Mais Sobre : dorsal atlantica
No fundo dos oceanos temos um relevo semelhante ao que temos na parte continental. No Oceano Atlântico temos uma imensa cordilheira - A dorsal Atlântica em forma de um "S" que se estende de norte a sul, na parte central, dividindo-o em duas porções: a oriental e a ocidental. Sondagens realizadas demonstram ter ela a mesma configuração da cordilheira dos Andes. Ela funciona como um grande divisor de águas do oceano Atlântico influindo nas correntes marinhas e repartição da fauna marinha, o que acaba também influindo nos climas. Apresenta profundidades médias de 2 mil a 2.500 m, sendo ladeada por várias bacias com profundidades de 5 a 6.000 metros. A dorsal se inicia ao norte, na ilha de Jean Mayen a NE da Islândia. Segue ao longo da Islândia que é uma parte da dorsal, segue depois na mesma direção formando a soleira de Reykjanes. Muda de direção aos 55ºN, voltando a direção NE-SW entre 50º e 30º N, onde se alarga dando origem ao Planalto dos Açores de onde emergem as ilhas do arquipélago de mesmo nome. Segue para o sul (NW-SE) interrompendo-se bruscamente na região do Equador, onde aparece uma passagem estreita, longa e profunda. Na região onde o oceano Atlântico se torna mais estreito, a dorsal Norte-Atlântica é sucedida por pequena elevação submarina no sentido W-E; corresponde ao maciço equatorial que quase aflora à superfície do mar, formando um grupo de ilhotas; são os rochedos de São Pedro e São Paulo. A 8º de latitude norte e 37º de longitude oeste, o maciço termina e aparece a fossa de Romanche com 7.370m de profundidade. Esta fossa serve de limite entre a dorsal Norte Atlântica e a Sul. Através desta imensa fossa temos uma estreita passagem de 6 mil metros, que liga as águas da Bacia Brasileira com as bacias da costa Africana. Esta região é marcada por falhas que parece se estenderem desde a foz do rio Amazonas até o golfo da Guiné.A Dorsal Sul Atlântica começa a 10º L da fossa de Romanche. Ela é muito retilínea seguindo a direção N-S; é bastante estreita, apresentando um conjunto de três cristas paralelas, sendo que a parte central é mais elevada e é separada das outras por terraços seguidos de superfícies planas e declives fortes. Esta grande cadeia submarina do Atlântico Sul se assemelha aos grandes dobramentos terciários e tem um paralelismo extraordinário com a cordilheira dos Andes. Estende-se até os 55º LS com uma profundidade média de 2 mil a 2.500m. Destacam-se alguns picos que formam ilhas isoladas: Ascensão, Santa Helena, Tristão da Cunha, Gough e Bouvet. A 55º LS se desvia para o sul em direção do continente africano. A região da dorsal é uma área de vulcanismo. Na região sul do Atlântico temos algumas bacias secundárias como a bacia da Guiné, de Angola, do Cabo, das Agulhas. Do lado americano aparece a maior depressão do Atlântico que é a Bacia Brasileira que está separada da Bacia Norte americana pela Soleira do Pará. A outra bacia de destaque é a Bacia da Argentina, onde temos as ilhas Sanduich do Sul e aparecem profundidades de até 8.264m. As bacias não são planas; elas apresentam elevações e cristas com a presença de ilhas: Trindade e o grupo de Martin Vaz; apresenta também planaltos como o dos Abrolhos e Tristão da Cunha. Nas palavras de Bourcart, o relevo submarino do Atlântico Sul, as várias bacias submarinas e as dorsais submersas “são da mesma grandeza e de importância que as formas deprimidas continentais em relação aos Andes ou às Rochosas”.
Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/earth-sciences/1921083-dorsal-atl%C3%A2ntica-brasil-bases-f%C3%ADsicas/#ixzz1MSdTMZNY
Terremoto de magnitude 6,0 no Atlântico deixa Natal em alerta
Reuters – 1 hora 55 minutos atrás
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um terremoto de magnitude 6,0 registrado no oceano Atlântico entre o Brasil e a África levou o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Natal a declararem estado alerta neste domingo, mas nenhum incidente foi registrado, informou o governo do Rio Grande do Norte.
Boatos de tsunami foram difundidos em Natal em função do tremor, segundo nota no site do governo estadual, mas o tipo de sismo registrado não provoca ondas gigantes, de acordo com Joaquim Mendes Ferreira, coordenador do laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
"Para se gerar um tsunami é necessário que o movimento seja vertical, quando a água do mar pode ser empurrada ou descida abruptamente. E não foi o que aconteceu", disse Mendes em comunicado.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor foi registrado às 10h08 (horário de Brasília) a 1.276 quilômetros de distância de Natal, com epicentro a uma profundidade de 10 quilômetros. O tremor ocorreu praticamente na metade do caminho entre Natal e Cabo Verde, na África, de acordo com dados do serviço dos EUA.
A ação dos bombeiros em Natal foi normalizada após a confirmação de que não havia riscos em função do tremor.
(Por Pedro Fonseca)
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