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quinta-feira, 19 de julho de 2012

ATENÇÃO! ESTÃO NOS ROUBANDO NO SENADO!


8/07/2012 - 20h44

Suplente de Demóstenes vai receber R$ 16 mil por um dia de trabalho


GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Suplente do ex-senador Demóstenes Torres, o senador Wilder Morais (DEM-GO) vai receber R$ 16,3 mil por um dia trabalhado no Senado em julho.
Como o Senado entrou em recesso parlamentar nesta quarta-feira e Morais só esteve no Senado na sexta-feira, quando tomou posse, o suplente vai receber proporcionalmente o salário mensal de R$ 26,7 mil.
Todos os 81 senadores recebem durante o recesso, mesmo com as atividades paralisadas. A diferença é que os demais trabalharam por 17 dias no mês.
Outro suplente também será beneficiado pela manobra. Tomás Correia, empossado ontem na vaga do presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), vai receber R$ 12 mil por nenhum dia de trabalho em julho.
Ele assumiu a vaga na última sessão do Senado antes do recesso. Raupp se licenciou do mandato para se dedicar às campanhas eleitorais municipais.
Geraldo Magela/Divulgação Agência Senado
Wilder Morais, primeiro suplente do senador cassado Demóstenes Torres, ao tomar posse no Senado
Wilder Morais, primeiro suplente do senador cassado Demóstenes Torres, ao tomar posse no Senado
O parlamentar receberá proporcionalmente por 14 dias em que o Senado vai estar com suas atividades paralisadas.
Os dois suplentes também vão se beneficiar do "recesso branco" decretado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no segundo semestre. Para liberar os senadores a participarem das campanhas municipais nos Estados, Câmara e Senado vão ter apenas três semanas de trabalhos entre agosto e outubro.
Durante o recesso branco, todos os congressistas recebem os salários normalmente.
Além da remuneração mensal, os senadores têm direito a um "cotão" de R$ 15 mil para despesas relacionadas ao mandato. Também têm cota livre de telefone celular, carro próprio com motorista e despesas de gabinete cobertas pela Casa.
O regimento do Senado determina que o suplente seja empossado se o titular se afastar do mandato por mais de 120 dias. Raupp comunicou ao Senado que vai ficar fora da Casa por 121 dias --um a mais que o necessário para o suplente ser empossado.
O peemedebista nega que tenha feito um "acordo" com o suplente para ceder sua vaga. Afirma que a licença tem o objetivo de permitir sua participação na campanha eleitoral para a disputa municipal de outubro por ser presidente do PMDB.
Já Wilder assumiu a vaga com a cassação de Demóstenes. O suplente tomou posse 48 horas depois do ex-líder do DEM perder o mandato, embora tivesse o prazo de 60 dias para assumir o cargo.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

LULA ESTÁ INDIGNADO


28/05/2012 18h44 - Atualizado em 28/05/2012 19h22

'Meu sentimento é de indignação', afirma Lula em nota

'Veja' afirmou que Lula pressionou ministro do STF para adiar mensalão.
Ex-presidente diz que versão publicada em texto da revista é 'inverídica'.

Do G1, em Brasília

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na noite desta segunda, por meio de nota divulgada pelo Instituto Lula, que é "inverídica" a versão da revista "Veja" sobre o teor da conversa que manteve no último dia 26 de abril com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em encontro no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em Brasília.
G1 procurou a empresa responsável pela assessoria de imprensa da Editora Abril, que edita a revista. Mas foi informado que a empresa não responde pela área editorial da Abril. Na direção de redação da revista, uma secretária informou que não havia ninguém que pudesse falar sobre o assunto.
Na edição deste final de semana, reportagem da revista afirmou que, durante o encontro, Lula teria sugerido a Mendes para ajudar a adiar o julgamento do mensalão em troca de “proteção” nas investigações da CPI do Cachoeira, que, segundo "Veja", ele disse controlar. Na conversa com o ministro, Lula teria mencionado "a viagem a Berlim", em referência a encontro de Mendes com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) na Alemanha, em viagem supostamente financiada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. O ministro nega - ele disse que viajou com recursos próprios.
“Meu sentimento é de indignação”, afirmou Lula na nota, a respeito da reportagem. Segundo o ex-presidente, o encontro com Gilmar Mendes ocorreu, mas á versão do teor da conversa reproduzida pela revista é "inverídica", segundo o ex-presidente.
“O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula na nota.
De acordo com a assessoria do Instituto Lula, "a autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público".
Leia abaixo íntegra da nota à imprensa divulgada pelo instituto.
"NOTA À IMPRENSA
São Paulo, 28 de maio de 2012
Sobre a reportagem da revista Veja publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:
1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, sobre a reportagem.
2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República.
3. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula"

domingo, 8 de abril de 2012

SENADOR FARSANTE




AUGUSTO NUNESDIRETO AO PONTOVEJA

Com aplicação e competência, o ator Demóstenes Torres interpretou por muitas temporadas o papel do senador que optou pela oposição por viver permanentemente em guerra contra a corrupção impune, institucionalizada pelo governo federal. É compreensível que tantos homens de boa fé tenham acreditado no que dizia: num país em acelerada decomposição moral, a existência de políticos sem prontuário e sem medo parece tornar menos aflitiva a paisagem vista por gente honesta. É compreensível a vontade de crer que são reais.
Igualmente compreensível, a decepção causada pela aparição do verdadeiro Demóstenes não pode estimular a ressurreição da falácia tão cara aos criminosos: é tudo farinha do mesmo saco. Conversa fiada, devem gritar em coro milhões de brasileiros que cumprem a lei, respeitam princípios éticos irrevogáveis e foram traídos pelo farsante que assimilou a metodologia dos incontáveis demóstenes que infestam o partido que virou quadrilha e a base alugada. Esses reagiram com exemplar correção à descoberta da fraude.
Em vez de vislumbrar pretextos e álibis, o país que presta enxergou com nitidez ações criminosas. Em vez de recitar que ninguém é culpado até a rejeição do último recurso, viu patifarias suficientes para condenar o autor à morte política. Ficou claro que só quem gosta de bandidagem tem bandidos de estimação. A blindagem dos companheiros patifes é mais uma abjeção produzida pelo Brasil Maravilha que Lula inventou.
Imposta pelo afastamento dos antigos admiradores do moralizador que nunca existiu, a solidão do vigarista ampliou o abismo que separa os homens honrados dos sócios do grande clube dos cafajestes. Alertados por esse primeiro castigo, os cúmplices profissionais afundaram no silêncio, o corporativismo malandro saiu de férias, a direção do DEM livrou-se do ético de araque, a Justiça redescobriu a agilidade e ninguém tentou o resgate improvável. Demóstenes Torres está só.
Está só por ter atraiçoado o Brasil que pensa, não leva em conta o partido a que pertencem meliantes, não crê em palanqueiros populistas, vota com independência e é inclemente com corruptos. O erro do senador foi ter transformado em gazua um cargo que conseguiu com o apoio de eleitores incompatíveis com pecadores. Deveria ter trocado de lado a tempo. Se tivesse trocado o DEM pelo PMDB, como sugeriram sua mulher e seu parceiro, Demóstenes seria acolhido calorosamente pelos coiteiros dos bandidos que infestam a aliança governista.
Nesse mundo fora-da-lei, abundam canastrões que seguem encarnando personagens tão verossímeis quanto o Demóstenes incorruptível, o Lula estadista, a Dilma supergerente ou uma  tempestade de neve no Piauí. Lá, o  milionário chefe da seita ainda é o imigrante nordestino que trabalha numa metalúrgica. José Dirceu, chefe da quadrilha do mensalão e facilitador de negócios entre capitalistas selvagens, circula com a farda de guerrilheiro.
Incapaz de pronunciar uma frase inteligível, Dilma Rousseff faz de conta que lê livros. Com o PAC em frangalhos, mantém a camuflagem de supergerente incomparável. Delúbio Soares, o contador do mensalão, voltou para o PT vestido de professor de matemática injustamente castigado. O partido que virou quadrilha luta sem descanso para incorporar à classe média os últimos miseráveis. Os balidos atestam que o rebanho enxerga apenas o que os pastores desenham.
Se tivesse juntado o acervo de bandalheiras numa das malocas governadas pelo morubixaba embusteiro, Demóstenes estaria engordando na tribo dos demóstenes. Com sorte, até o fim do ano viraria ministro.

terça-feira, 3 de abril de 2012

DEMÓSTENES TORRES, SOFRE DE PSICOPATIA?



Crédito :



A psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulaçãoegocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições. Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.


Jornal da Cultura
Dr. Paulo Saldiva
Dr. Prof. Medicina - USP


http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopata


DEMÓSTENES TORRES, O MORTO VIVO!

Escândalo

Revista VEJA

Carlinhos Cachoeira bancou até fogos de artifício para mulher de Demóstenes

Conversa interceptada pela Polícia Federal mostra como a troca de favores entre o senador e o chefe da máfia dos caça-níqueis era corriqueira

Rodrigo Rangel e Gabriel Castro
O senador Demóstenes Torres em Brasília
O senador Demóstenes Torres em Brasília (Lia de Paula/Agência Senado)
A sequência avassaladora de conversas obtidas pela Polícia Federal comprova que as relações entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e Carlinhos Cachoeira, chefe da máfia dos caça-níqueis de Goiás, eram frequentes, intensas e iam desde a troca de favores banais até a interferência na tramitação de projetos de lei. Passava por tráfico de influência e chegava à prosaica compra de fogos de artifício para homenagear a companheira do parlamentar.
Outro diálogo interceptado pela Polícia Federal e obtido por VEJA confirma detalhes dessa parceria. Para celebrar a formatura de Flávia, mulher do senador, o grupo de Cachoeira custeou a compra de rojões para a festa. Era, na definição de um auxiliar do empresário, um "presente".
Wladimir Garcês, ex-deputado estadual e aliado do chefe da quadrilha, dá ordens usando o telefone de Cachoeira: "Tem (...) hoje uns foguetes aí que tem que pagar, que é da colação de grau da esposa do Demóstenes, tá? Aí eu vou te passar o número de uma conta, você faz direto o depósito aqui pra gente, tá? Ele deu de presente pra ela". Geovani Pereira Silva, contador do grupo, consente.
Ouça o áudio e veja a transcrição:

Wladimir - Uai! Depois você reclama. Aí a camisa, tira do carro, aí você vai me xingar né, Geovani?
Geovani - Pois é, mas num teve jeito, tô enrolado aqui uai. Manda o Deca trazer pra mim cadê o Chefe?
Wladimir - Tá tomando banho.
Geovani: Ah! sair fala... pra mim perguntar um negócio pra ele.
Wladimir - Tá, deixa eu te falar, tem um, hoje uns foguetes aí que tem que pagar, que é da colação de grau da esposa do Demóstenes, tá? Aí eu vou te passar o número de uma conta. Você faz direto o depósito aqui pra gente, tá? Ele deu de presente pra ela.
Geovani - Tá beleza. Você vai viajar hoje mesmo ou não?
Wladimir - Ele vai. Eu num vou não, eu vou ficar aí.
Geovani - Tá beleza.

sexta-feira, 30 de março de 2012

DEMÓSTENES, ANVISA, CACHOEIRA, VITAPAN, A PICARETAGEM À SERVIÇO DE INTERESSES ESCUSOS



Influência a serviço de Cachoeira


Influência para conseguir audiência
Demóstenes Torres ainda era um respeitado e influente senador da República quando solicitou à Anvisa, no começo de setembro do ano passado, um encontro com seu diretor-presidente, Dirceu Barbano. A conversa, dizia o pedido de audiência, serviria para tratar de um certo “protocolo de câncer de próstata”. Diante do pedido de um senador e da relevância do tema, Barbano encaminhou a solicitação com prioridade, marcando a conversa para 21 de setembro.
Com a audiência confirmada, Demóstenes apresentou então o real motivo da conversa com o comandante da Anvisa: discutir a liberação de registros da agência para medicamentos genéricos e similares do laboratório Vitapan, um dos braços de Carlinhos Cachoeira na indústria farmacêutica, localizado na cidade do bicheiro, Anápolis (GO).
A inclusão do tema foi realizada a partir de um e-mail enviado na véspera do encontro pela assessoria de Demóstenes à Anvisa. No dia 21, às 14h, como registra a ata do encontro, Demóstenes apareceu na Anvisa acompanhado de dois representantes do Vitapan para conversar com Barbano e deixou que eles apresentassem os pleitos de Cachoeira.
A mediação do encontro dos representantes do Vitapan com o chefe da Anvisa é uma das primeiras evidências diretas de que Demóstenes usava a influência do mandato para tratar dos interesses de Cachoeira junto a órgãos do governo. Sem a interferência de Demóstenes, os representantes do Vitapan dificilmente teriam conseguido uma audiência fechada com o comandante da Anvisa para tratar de interesses comerciais do laboratório.
Assuntos dessa natureza (obtenção de registro) costumam ter uma longa tramitação na agência e são tratados em audiências públicas, com conteúdo integralmente gravado em vídeo. O privilégio ao Vitapan só foi possível após a intermediação de Demóstenes. Apesar do empurrãozinho, a Anvisa garante que os pleitos comerciais do laboratório não foram levados a diante.
Por Lauro Jardim

quinta-feira, 29 de março de 2012

DEMÓSTENES TORRES, SOMENTE ELE???



JN mostra novas gravações da PF sobre o caso Demóstenes Torres


Senador é citado em conversas de empresário preso acusado de jogo ilegal.
'No tocante à questão jurídica, estamos muito tranquilos', disse advogado.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
O Jornal Nacional teve acesso a novas evidências da relação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o homem preso como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal.
O nome do senador aparece em conversas gravadas nas quais o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, faz referência a quantias milionárias. Ele foi preso pela PF em fevereiro, por suspeita de chefiar a exploração ilegal de jogos em Goiás.
O senador Demóstenes Torres não quis comentar. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.
As gravações foram feitas pela Polícia Federal há um ano, ainda no começo da operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira no mês passado.
Nas gravações, feitas com autorização da Justica, Cachoeira conversa por telefone com o contador Geovani Pereira da Silva - que está foragido - e com Cláudio Abreu, apontado como sócio de Cachoeira em vários negócios suspeitos.
 De acordo com a Polícia Federal, os três discutem nas gravações a contabilidade da organização criminosa. As conversas duram cerca de cinco minutos e o nome Demóstenes é citado seis vezes.
Segundo os investigadores, Geovani e Claudio Abreu querem usar R$ 1 milhão para pagar contas da organização. Mas, nas gravações, não fica claro exatamente o contexto das conversas nem para que se destinava o dinheiro mencionado.
Em um dos trechos, Carlinhos Cachoeira pergunta ao sócio Cláudio Abreu o que ele, Cachoeira, reteve. E ouve como resposta: um milhão do Demóstenes.
Cachoeira, referindo-se sempre a Demóstenes, cita várias cifras, cumulativamente: um milhão e quinhentos, mais seiscentos, que dariam dois e cem. E mais um milhão, que Cachoeira diz ao sócio que pediu para segurar. Ele faz a conta e diz que o total dá três e cem. Claudio Abreu discorda, e, usando a expressão "este do Demóstenes", diz que já tinha sido mostrado a ele e que Cachoeira vinha segurando desde a época em que o senador ganhou a eleição.
Os diálogos a que o Jornal Nacional teve acesso estão entre os cerca de 300 gravados pela Polícia Federal em que aparecem referências a parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres e que agora estão no Supremo Tribunal Federal.
O Ministério Público Federal pediu a abertura de inquérito para apurar possíveis condutas ilícitas. Quem vai decidir é o relator do caso, ministro Ricardo Lewandovsky, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, o jornal "O Globo" já havia revelado a existência de uma gravação em que Demóstenes Torres pedia R$ 3 mil a Carlinhos Cachoeira para pagar uma empresa de táxi aéreo.
Demóstenes Torres já admitiu que é amigo de Carlinhos Cachoeira e que recebeu dele como presente de casamento uma geladeira e um fogão importados. O senador disse que não devolveu por educação.
Ele também reconheceu que usou um telefone habilitado nos Estados Unidos para manter conversas com Cachoeira. Segundo a polícia, foi uma manobra para tentar evitar que as ligações fossem grampeadas.
O senador Demóstenes Torres não quis comentar a nova denúncia. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/03/jn-mostra-novas-gravacoes-da-pf-sobre-o-caso-demostenes-torres.html