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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PARABÉNS À POLÍCIA FEDERAL DO BRASIL!!!



20/09/2011
 às 19:55 \ Política & Cia
Coluna do Ricardo Setti - VEJA

Parece guerra: delegados da PF dizem que Judiciário está a serviço das elites e que tribunais superiores “não querem condenar”

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Polícia Federal: críticas a tribunais que tendem "a não julgar poderosos"
Amigos, a decisão do Superior Tribunal de Justiça de anular as provas obtidas contra a família Sarney na chamada “Operação Boi Barrica” — que incluem escutas telefônicas autorizadas por instâncias inferiores da Justiça — deflagraram declarações de alto teor incendiário por parte de delegados da Polícia Federal.
Poucas vezes, se é que alguma, autoridades da PF, mesmo que ligadas a entidades sindicais de delegados, vieram a público criticar de forma tão enérgica o que consideram restrições excessivas ao poder de investigar da polícia.
Apesar da linguagem dura, os delegados que se pronunciaram tiveram o cuidado de insistir em que as investigações em curso vinham sendo acompanhadas e autorizadas por juízes de Direito. Cuidaram, assim, de não defender a tese de que a Polícia Federal pode ultrapassar as barreiras previstas em lei.
De todo mod, parece uma declaração de guerra — a ponto de se afirmar que a Justiça está a serviço “das elites e que existe, nos tribunais superiores, uma tendência a não condenar poderosos. A Justiça estaria desconectada da sociedade e, com decisões como essa, passaria a impressão de que ou a PF não investiga ou, quando o faz, usa métodos ilegais, até “nazistas”.
Não bastasse isso, dizem que o governo Dilma “está intimidado” e que está “aberta a porta” para a impunidade no país.
O texto é do repórter Fausto Macedo, do Estadão.
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Delegados da Polícia Federal se declaram perplexos com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que mandou anular as provas da Operação Boi Barrica. Os delegados consideram que o Judiciário se curva ante investigados que detêm poderes político e econômico.
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Sarney: provas da operação Boi Barricadas anuladas pelo STJ (Foto: Pablo Valadares/Agência Estado)
Eles temem que outras operações de grande envergadura poderão ter o mesmo fim a partir de interpretações de ministros dos tribunais superiores que acolhem argumentos da defesa.
Foi assim, antes da decisão que tranca a Boi Barrica, com duas das principais missões da PF, deflagradas em 2008 e em 2009, a Satiagraha e a Castelo de Areia – ambas miravam empresários, políticos e até banqueiro.
“A PF não inventa, ela investiga nos termos da lei e sob severa fiscalização”, disse o delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, diretor de Assuntos Parlamentares da Associação Nacional dos Delegados da PF.
“Não há interesse em deixar investigar” e “falta credibilidade” à Justiça
“No Brasil não há interesse em deixar investigar”, afirma Leôncio. “As operações da PF são executadas sob duplo grau de controle, do Ministério Público Federal, que é o fiscal da lei, e do Judiciário, que atua como garantidor de direitos. Não existe nenhum país no mundo em que a polícia sofra essa dupla fiscalização.”
“Aí uma corte superior anula todo um processo público com base em quê? Com base no ‘ah, não concordo, a fundamentação do meu colega que decidiu em primeiro grau não é suficiente’. Nessa hora não importa que os fatos são públicos e notórios e que não há necessidade sequer de se ficar buscando uma prova maior.”
Para o delegado, “situações assim levam ao desgaste do Poder Judiciário, que paga preço enorme pela falta de credibilidade porque se dissocia da realidade”.
“O País não pode aceitar que uma operação seja anulada porque o tribunal não concorda com a fundamentação do juiz de primeira instância, aquele negócio de ‘ah, quem tinha que ter autorizado não era o juiz federal da 1.ª vara, a competência era do juiz federal da 2.ª vara’. Esse tipo de conduta atende a uma elite. E ainda temos que suportar as críticas de que a polícia investiga mal, o cara foi solto porque a polícia investiga mal. É profundamente revoltante.”
“O pano de fundo é o Judiciário a serviço das elites”
Leôncio diz que “o Legislativo faz mal as leis” e que “a polícia trabalha com instrumentos legais limitadíssimos, as leis são limitativas e restritivas, como a da interceptação telefônica”.
“Não existe País no mundo com uma legislação tão restritiva. E ainda temos que suportar esse Judiciário que serve a uma elite. O pano de fundo é o Judiciário a serviço das elites.”
Para o delegado, as recentes decisões do STJ, que jogaram na gaveta as três grandes operações, “vão contaminar várias outras operações e todas com esse mesmo tipo de fundamento”.
“O problema está do outro lado, nos tribunais superiores do Judiciário: eu não quero condenar, eu não quero deixar condenar, esse é o pano de fundo. Maquiavelicamente, alguns segmentos da mídia divulgam que a PF não soube investigar.”
“A PF investiga, apresenta provas, mas tudo isso não tem valor porque temos um Poder Judiciário cuja cúpula é comprometida com esse status que está aí. Depois passam a imagem de polícia fascista, nazista, que não respeita direitos e garantias fundamentais. Chega uma turma de um tribunal superior, distante dos fatos, diz que isso tudo é abuso, não está bem fundamentado e que a legislação não permite que se faça isso ou aquilo.”
“Decisões com caráter ideológico”
O delegado federal diz que “o Brasil está nesse dilema, diante desse poder que está aí para manter o status quo, que não quer condenar”.
“Mas quando se fala da violência do tráfico, por exemplo, não há nenhum receio em se condenar, não se coloca em dúvida nenhum aspecto da investigação”, insiste. “Quando o crime é praticado contra a administração pública ou é crime econômico aí não é crime violento e esse tem que ter seus direitos e garantias respeitados.
Essas decisões têm caráter ideológico, não jurídico. A PF está no meio dessa guerra. Um Brasil que compactua com a corrupção e um Brasil que quer ser passado a limpo.”
“A PF respeita as decisões judiciais, mas vejo de uma forma muito temerária porque não vamos conseguir que a Justiça condene qualquer colarinho branco”, assevera o delegado Amaury Portugal, presidente do Sindicato dos Delegados Federais em São Paulo.
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Delegado Amaury Portugal: "Não vamos conseguir que a Justiça condene qualquer colarinho branco"
“Fica muito difícil para a PF trabalhar, primeiro as algemas que não podem ser usadas no colarinho branco, depois as escutas telefônicas”, diz Portugal.
“O STJ não se ateve à prova dos autos”
Ele não aceita o rótulo de ilegalidade à Boi Barrica. “Como ilegal se tudo foi realizado com autorização judicial?”
“O delegado que presidiu o inquérito da Boi Barrica não ia fazer escuta se não estivesse amparado em autorização da Justiça, que determinou tudo. Qualquer passo do delegado ele tem que comunicar ao juiz, abrindo vista para o procurador. A operação não foi ilegal.”
Para Portugal, “essas últimas decisões judiciais são estapafúrdias”. “O STJ não se ateve nem à prova. A verdade é essa. Não se ateve ao conteúdo de provas dos autos e anulou tudo.”
Ele assinala que denúncia anônima “vale para o pequeno traficante, via disque denúncia”. “Mas não vale para colarinho branco.” E faz um alerta. “Vamos cansar. A PF faz a sua parte, mas o governo está intimidado. A porta para a impunidade está aberta.”

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

APOSENTADO, CUIDADO COM AS CARTINHAS SUSPEITAS DO INSS/ADVOGADOS


PF investiga venda de dados sigilosos dos aposentados

Empresas de Minas Gerais são alvo da polícia. Aliciamento por cartas é vedado pela OAB

POR ALINE SALGADO
Rio - A Polícia Federal investiga grupos que oferecem dados sigilosos de aposentados e pensionistas do INSS. O foco da investigação é Minas Gerais, onde o portal Infortexto atua, vendendo listas com informações de segurados. Conforme O DIA mostrou ontem com exclusividade, a empresa oferece listagens com CPFs, número de benefícios e endereços, usando a marca da Previdência. Pela web, o grupo comercializa dados de segurados de todo o País, incluindo o Rio e os outros 91 municípios do estado. Por questões de sigilo, a PF não informou se a Infortexto estaria sob investigação.

Além da investigação da PF para proteger aposentados, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está de olho na conduta de profissionais registrados na entidade. Aliciamento de segurados do INSS, por meio de cartas, revelado ontem por O DIA, é vedado pelo Código de Ética da OAB. O infrator responderá a processo disciplinar no Tribunal de Ética e será punido, podendo ser desligado dos quadros da ordem.

Presidente da OAB-RJ, Wadih Damous orienta os cidadãos a denunciarem. “Se o fato for verificado como concreto, será aberto processo disciplinar contra o advogado. Basta ir à OAB  das 9h às18h, tendo em mãos documentos que comprovem à denúncia. Como a carta recebida em casa pelo segurado do INSS ”, orienta.
 
Fora infração ética, o advogado responderá por crime penal. “Profissional que não cumpre o código de ética tem moral duvidosa e está sujeito a processo disciplinar por violação do Inciso IV do Artigo 34 da Lei 8.906 do Estatuto da OAB. Fora sanções civis e penais por estar captando, irregularmente, por meio de servidores do INSS, o cadastro de aposentados. Há aspecto criminal, dos dois lados. Quem comprou e vendeu comete crime, obtendo dados de forma ilegal”, diz advogado que pediu para não se identificar.

Atendimento jurídico grátis

Aposentados do INSS que verificarem a necessidade de recorrer aos tribunais para ter direito a qualquer tipo de correção, ou pagamento de atrasados, de seus benefícios devem desconfiar de cartas que chegam de remetentes desconhecidos. Ele podem procurar a Defensoria Pública da União ou os Juizados Especiais Federais para entrar com ação. O atendimento é gratuito.



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quinta-feira, 7 de abril de 2011

MARINHA(?) PARAGUAIA ATACA A PF BRASILEIRA









Crise diplomática
Após atirar na PF, Paraguai se defende

Autoridades afirmam que brasileiros invadiram área de fiscalização do país vizinho. Agentes foram atacados pela Marinha paraguaia
Publicado em 06/04/2011 | Guaíra - Denise Paro, da sucursal de Foz do Iguaçu




Brasileiros e paraguaios têm diferentes versões para explicar o suposto confronto entre agentes da Polícia Federal (PF) e oficiais da Marinha do Paraguai no dia 17 de março no Lago de Itaipu, em Guaíra, fronteira com Salto del Guairá. Agentes da PF alegam que foram recebidos a tiros durante um patrulhamento no lago para inibir o contrabando. A Marinha sustenta que os brasileiros invadiram a área de fiscalização pertencente ao Paraguai.

O delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu, José Alberto Iegas, diz que o confronto está sendo investigado no lado brasileiro e no paraguaio. No Brasil, um inquérito foi instaurado pela PF para apurar os fatos, relatados por agentes da Delegacia de Polícia Marítima (Depom).

Em reunião na última segunda-feira, Iegas e o delegado da PF em Guaíra, Ricardo Cubas, comunicaram oficialmente o fato à Marinha do Paraguai. Segundo os delegados, os paraguaios se prontificaram a conhecer melhor as embarcações da PF e os agentes, além de manter um contato mais próximo para efetivar trabalhos conjuntos. “Estabelecemos reuniões periódicas para tratar do assunto e aprimorar a colaboração e integração ”, diz Iegas.

Conforme a versão apresentada pelos policiais brasileiros à chefia da PF, a troca de tiros ocorreu depois que dois agentes abordaram, no lado brasileiro, um barco que carregava pneus. Logo após a interceptação da embarcação, os agentes do Depom foram recebidos a tiros por homens que estavam em um barco com característica da Marinha do Paraguai. Os brasileiros revidaram e, como a munição não foi suficiente, retornaram à base em Guaíra. Ao mesmo tempo, o barco que levava os pneus retornou ao lado paraguaio escoltado pela suposta embarcação da Marinha. Os policiais brasileiros ainda disseram que os paraguaios que atiraram usavam roupas camufladas, semelhantes às adotadas por oficiais da Marinha.

Além de afirmar que os brasileiros invadiram a área de fiscalização paraguaia, a Marinha do país vizinho informou à PF que não há embarcações com as características relatadas pelos policiais brasileiros.